5 movimentações da Free Agency que podem te ajudar no Fantasy em 2016

O mercado livre da NFL começou a todo vapor. Todos os times começaram a se movimentar buscando soluções pontuais para posições carentes dos dois lados da bola, visando melhorar na temporada de 2016. Dentre essas movimentações, algumas chamam a atenção dos jogadores de Fantasy. Sem mais delongas, vamos a elas!

DeMarco Murray de malas prontas para Tennessee

O líder em jardas corridas na NFL em 2014 teve um ano muito abaixo das expectativas de fãs e analistas em 2015. Depois de se mudar de Dallas para Philadelphia, Murray foi a sombra do jogador que era – e isso se deu em parte por não contar com uma linha ofensiva tão talentosa.

Em 2016, Murray mais uma vez tem uma nova equipe. No Tennessee Titans, o running back de 28 anos chega para assumir a titularidade numa posição que foi um dos pontos fracos da franquia em 2015. Depois de selecionarem David Cobb no Draft, o jogador se lesionou e a equipe teve que se contentar com um comitê de running backs composto por Antonio Andrews, Bishop Sankey, Dexter McCluster e Terrance West.

Para o jogador de Fantasy ser bem sucedido, é essencial entender a situação na qual um jogador se encontra, se ele está em uma posição que lhe permite produzir de maneira constante. Sem sombra de dúvidas, DeMarco Murray chega para ser titular, desonerar o segundanista Marcus Mariota e ser mentor dos jovens running backs do elenco.

Todavia, o jogador de Fantasy precisa também atentar às peculiaridades da equipe: no ano passado, a linha ofensiva do Tennessee Titans permitiu 54 sacks aos signal callers da franquia, a pior marca da NFL. Sem conseguir abrir os espaços para DeMarco Murray, o valor e potencial dessa transferência cai drasticamente. Além disso, em quatro partidas da temporada regular, o jogador enfrentará front sevens duros, contra o Houston Texans e o Jacksonville Jaguars. Com isso, em, no mínimo 25% das partidas – isso considerando que sua liga tenha 16 semanas – DeMarco Murray poderá não produzir como esperado. Some a isso os problemas que o jogador teve com lesões no último ano, e o risco aumenta ainda mais.

Portanto, antes de potencialmente desperdiçar uma escolha de primeira rodada no running back, observe se o Tennessee Titans se movimenta no sentido de melhorar sua linha ofensiva, seja trazendo nomes pontuais na Free Agency ou selecionando novos talentos vindos do futebol americano universitário.

Lamar Milller e Brock Osweiler no Houston Texans

O Houston Texans fez barulho e sacudiu o mercado. O time da AFC South assinou com o Brock Osweiler com o intuito de trazer estabilidade para a posição, que viu um carrossel em 2015, com Brandon Weeden, T.J. Yates, Ryan Mallett e Bryan Hoyer. Essa estabilidade aumenta ainda mais o valor de um jogador: DeAndre Hopkins. O camisa 10 teve um ano excepcional mesmo com o rodízio de signal callers, com 111 recepções, 11 touchdowns e 1.521 jardas. A chegada de um quarterback para ser titular só pode beneficiar o jogador, uma vez que a estabilidade na posição permite a construção de um entrosamento entre signal callerwide receiver.

A hora chegou para Lamar Miller. O running back foi, para muitos, subutilizado pelo Miami Dolphins, seja pelo ex-head coach Joe Philbin e o atual comandante Dan Campbell. Todas as vezes que Miller teve mais de 15 corridas na temporada de 2015, o Miami Dolphins saiu vitorioso. Entretanto, isso ocorreu apenas quatro vezes, e em seis semanas o jogador viu menos de dez handoffs. Essa tendência dos Dolphins de abandonar o jogo corrido e recorrer ao braço de Ryan Tannehill para vencer partidas influenciou a produtividade de Miller e deixou muitos fãs – e todos que escalaram o running back no Fantasy – insatisfeitos e com a sensação de que ele poderia ter contribuído mais.

Miller chega ao Texas para substituir o espaço deixado por Arian Foster. Ele deve assumir o backfield, contribuindo ainda com o jogo aéreo: Lamar Miller teve 47 recepções, conquistando 397 jardas aéreas. Verdade seja dita, o jogador não mostrou ainda a capacidade de ser um verdadeiro running back número um, em termos de volume de jogo. Entretanto, Lamar Miller encontra-se numa situação excelente para triunfar em 2016, e sem dúvidas haverá alguém para selecioná-lo na primeira rodada do Draft do Fantasy.

Os recebedores do Cincinnati Bengals migram para a NFC

Marvin Jones e Mohamed Sanu deixaram o Cincinnati Bengals e assinaram grandes contratos com Detroit Lions e Atlanta Falcons, respectivamente. Antes de nos debruçarmos sobre os desdobramentos destes jogadores em suas novas casas, é importante mencionar que dois jogadores podem subir de produção: A.J. Green e Tyler Eifert. O tight end e o wide receiver perdem competição e se estabelecem como os principais alvos para Andy Dalton. Ainda que a franquia precise de um talento para ser o wide receiver número dois da equipe, há espaço para os jogadores ultrapassarem os 23 touchdowns que receberam e serem valiosos no Fantasy.

Posto isso, Marvin Jones chega a um Detroit Lions que terá que se acostumar com a dura realidade de não contar mais com Calvin Johnson. A perda de um talento desse porte é um baque para qualquer time, mas também cria oportunidade para Jones e Golden Tate, que provavelmente terá um aumento de volume. Afinal, as 149 bolas lançadas na direção do aposentando camisa 81 precisam ser distribuídas.

Mohamed Sanu também se encontra numa situação favorável. Ele chega para assumir o posto de recebedor número dois de um ataque que sofreu para encontrar alguém para dividir a responsabilidade com Julio Jones. Se Sanu for bem sucedido, o potencial produtivo de todo o ataque aéreo sobe consideravelmente: Julio Jones não fica como única real ameaça, tirando um pouco da pressão do camisa 11 e deixando a defesa com mais ameaças para cobrir.

Confira aqui a cobertura completa do Mercado Livre 2016 da NFL

Marvin Jones e Mohamed Sanu, a essa altura, são apenas jogadores com situações promissoras. Dependendo de como o Detroit Lions e Atlanta Falcons se estruturarem para a temporada, os dois ex-recebedores do Cincinnati Bengals tem potencial de ser tornarem wide receivers número três – e quem sabe até dois – do seu time de Fantasy.

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Monstro de duas cabeças no backfield do Jacksonville Jaguars

Chris Ivory chegou em Jacksonville para desonerar T.J. Yeldon, que lidou com lesões na sua temporada de calouro e servir de mentor para o camisa 24. Dois running backs com potencial para serem titulares dividindo carregadas criam um pesadelo para o Fantasy: como saber quem receberá o volume dentro de campo? Até o momento, essa pergunta permanece sem resposta.

Para ter a garantia da produtividade do backfield do Jacksonville Jaguars, você precisa ter ambos os running backs – e isso vai exigir escolhas altas no Draft. Por isso, antes de selecionar Yeldon (foto acima) ou Ivory antes da terceira rodada, observe o que o time está fazendo no training camp,  quais as tendências da equipe. Selecionar qualquer um desses jogadores com uma escolha de primeira ou segunda rodada é um risco enorme: seja pelo histórico de lesão de ambos ou pelas provável divisão de volume no jogo corrido da equipe da AFC South.

Há um novo tight end para a Gulf Coast Offense de New Orleans

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A chegada de Coby Fleener, ex-Indianapolis Colts, não teve a mesma atenção que outros movimentos da Free Agency. Entretanto, se analisarmos o histórico que Drew Brees possui em consagrar tight ends, Fleener pode ter um ótimo ano em Louisiana.

Em 2015, Benjamin Watson assumiu a titularidade da posição após a troca de Jimmy Graham para o Seattle Seahawks – e teve o melhor ano de sua carreira. Foram 110 passes lançados em sua direção, com 74 recepções e 825 jardas, as melhores marcas do jogador em 12 temporadas na NFL. Além disso, foram seis touchdowns, igualando a temporada de 2007 quando atuava pelo New England Patriots.

Nos dois últimos anos de Jimmy Graham, Drew Brees lançou 267 bolas na direção do ex-camisa 88, para 191 recepções, 2.104 jardas e 26 touchdowns. São pelo menos 130 targets para a posição em cada ano, e, quando procuramos recebedores no Fantasy, volume é fundamental.

Se considerarmos o esquema ofensivo utilizado por Sean Payton e a capacidade de produzir em alto nível de Drew Brees, Coby Fleener encontrou um time pelo qual pode elevar sua produção para outro nível. Essa contratação pode não ter sido tão badalada, mas há um lado positivo: o tight end pode acabar passando despercebido por muitos jogadores de Fantasy, se tornando uma opção excelente do meio para o final do Draft.

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