Os 5 vencedores da Free Agency – saiba se seu time mandou bem

Continuando nossa análise sobre os resultados do período de free agency da NFL, vamos falar sobre os times que se saíram bem esse ano. Um ponto comum entre os times dessa lista é que todos fizeram apenas contratações pontuais e/ou renovaram com seus principais jogadores sem contrato sem precisar comprometer seu futuro financeiro para tanto. Portanto, vista sua jersey e comece a sonhar com o Super Bowl se você torce para alguns desses times, pois todos têm ótimas chances de pelo menos alcançar os playoffs em 2016.

Lembrando, por uma questão “técnica”, não colocamos o New England Patriots na lista – embora mereça uma menção honrosa. Na prática, os jogadores de possível impacto que chegaram – como Martellus Bennett – o fizeram via troca, e não como free agents em “disputa” no mercado aberto.

Oakland Raiders

Dentre as cinco equipes que melhor se reforçaram na free agency desse ano, a única  a não ter ido para os playoffs ano passado foi a de Oakland. Os Raiders, entretanto, têm tudo para mudar essa história em 2016. Para ajudá-los nessa tarefa, os Raiders trouxeram Kelechi Osemele, Bruce Irvin e Sean Smith. O ótimo e versátil Osemele chega para, ao lado de Austin Howard, Gabe Jackson, Rodney Hudson e Donald Penn – que renovou seu contrato – garantir que os Raiders continuem tendo uma das melhores linhas ofensivas da NFL. Com apenas 26 anos e um contrato de cinco anos de duração, é provável que os fãs dos Raiders possam torcer por Osemele durante todo o auge de sua carreira.

No lado defensivo, Bruce Irvin e Sean Smith chegam para renovar a unidade, que perdeu Justin Tuck, Charles Woodson e Aldon Smith. Irvin é um linebacker completo que tem sido uma parte importante do sucesso recente da defesa do Seattle Seahawks. Smith chega pra suprir a ausência de um cornerback que imponha respeito aos ataques adversários e minimizar a decepção que tem sido a carreira de D.J. Hayden. Ambos serão automaticamente titulares em suas posições e a vinda de Smith ainda serviu para enfraquecer a secundária do rival Chiefs, ex-time do jogador.

Kansas City Chiefs

Sim, eles perderam Sean Smith para os Raiders, além do offensive tackle Jeff Allen, que partiu para Houston. Mas levando-se em conta o número de free agents que os Chiefs conseguiram manter em seu elenco, a diretoria de Kansas City fez um ótimo trabalho. Na defesa, Tamba Hali, Jaye Howard e Derrick Johnson continuarão aterrorizando os coordenadores ofensivos adversários em 2016. No ataque, Travis Kelce assinou um contrato de cinco anos, no valor de 46 milhões de dólares. Se esse valor reflete o que os Chiefs esperam dele, finalmente veremos o jogador, que muitos consideram ser a maior arma do time no jogo aéreo, ser usado como tal. Mitchell Schwartz foi trazido de Cleveland para substituir Jeff Allen e tentar melhorar uma linha ofensiva que deixou muito a desejar na temporada passada.

Com sua principal estrela Jamaal Charles voltando de lesão, os Chiefs precisavam garantir um bom reserva para o running back, e fizeram isso renovando os contratos de Spencer Ware e Charcandrick West. Ambos se sairam muito bem quando o time precisou deles e, dado o histórico de lesões de Charles, talvez eles voltem a ser necessários esse ano.

Minnesota Vikings

Rick Spielman continua a se firmar como um dos melhores general managers da NFL. Sua offseason tem sido pouco movimentada, mas cirúrgica. Os destaques foram a renovação com Terrance Newman e as chegadas de Andre Smith e Alex Boone. Newman, apesar da idade avançada, ainda é uma peça fundamental da defesa dos Vikings e por ter seu contrato assinado por apenas um ano, um eventual declínio repentino na condição física do cornerback de 38 anos não seria tão danoso.

Smith e Boone chegam para aprimorar uma linha ofensiva que vem de uma temporada muito irregular. Os veteranos (tackle e guard, respectivamente) trazem uma boa dose de experiência e motivação ao grupo. Como o único jogador de nome a deixar o time foi o wide receiver Mike Wallace, cujo estilo de jogo não era muito compatívol com o do quarterback Teddy Bridgewater, é difícil dizer que os Vikings perderam algo nessa offseason.

Carolina Panthers

Pouco movimentada também foi a free agency do Carolina Panthers. O destaque foi a renovação do contrato de Charles Johnson por apenas três milhões de dólares. O defensive end vem de uma temporada pouco produtiva, marcada por lesões, mas é um líder da equipe e um dos melhores jogadores de sua posição quando saudável. Além disso, Johnson demonstrou seu amor ao time ao aceitar, segundo Ian Rapoport, uma oferta bem inferior às que lhe haviam sido oferecidas por Giants e Buccaneers.

Os Panthers também trouxeram o cornerback Brandon Boykin por um excelente contrato. O especialista na função de nickel vai receber apenas 840 mil dólares e será um reforço imediato a uma secundária que carece muito de profundidade. Pra completar tudo, Carolina trouxe, também por um bom contrato, o defensive tackle Paul Soliai, do rival Atlanta Falcons. Soliai não será titular, mas servirá como apoio a Kawann Short e Star Lotulelei, principalmente em jogadas de corrida. Além disso, mesmo que por Franchise Tag, a equipe conseguiu manter Josh Norman em Charlotte – discutivelmente o melhor cornerback da liga no ano passado.

Confira aqui a cobertura completa do Mercado Livre 2016 da NFL

Arizona Cardinals

E já que pouca movimentação tem sido uma constante nesse artigo, o Arizona Cardinals chega como a cereja do bolo. Em uma surpreendente troca com o New England Patriots, os Cardinals obtiveram o defensive end Chandler Jones em troca do guard Jonathan Cooper e sua escolha de segunda rodada no Draft desse ano. A chegada de Jones traz para Arizona o elemento que faltava em sua defesa:  um jogador capaz de gerar pressão no quarterback adversário independentemente de esquemas táticos. Do outro lado da troca, a saída de Cooper não será sentida. Não só porque o jovem jogador já vinha perdendo espaço no time devido às suas más atuações, mas principalmente pela chegada de Evan Mathis. O guard de 35 anos vem de Denver, onde foi instrumental na campanha vitoriosa dos Broncos, para novamente jogar por uma equipe com claras chances de vencer o Super Bowl.

A única perda relevante para o time de Arizona foi a saída do safety Rashad Johnson, mas a chegada de Tyvon Branch fez com que ela nem fosse sentida. Os Cardinals, graças à atuação precisa de sua diretoria, vêm para a temporada de 2016 ainda mais forte do que a equipe que conquistou 13 vitórias na temporada passada.

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