Ryan Fitzpatrick não tem outra opção senão os Jets – e ele deve assinar logo

O impasse continua em Nova York. Atualmente a equipe do New York Jets têm  três quarterbacks em seu elenco: Geno Smith, escolha de segunda rodada em 2013, Bryce Petty, escolha de quarta rodada no ano passado e Christian Hackenberg, escolha de terceira rodada neste ano.

Contudo, o site oficial da franquia ainda consta com Ryan Fitzpatrick na posição de titular. Ainda não foi atualizado para constar que o jogador, em tese, não tem mais contrato com os Jets. A vontade do time, porém, parece ser que ele continue. O problema é chegar a um acordo quanto aos valores.

Na última sexta-feira pudemos ter um pouco mais de clareza em relação à quantia oferecida pelos Jets a Fitzpatrick. O insider da NFL Media, Ian Rapoport, reportou que seria um contrato de três anos – com 12 milhões na primeira temporada. É o chamado contrato “front-loaded”, carregado nos primeiros anos e ideal para jogadores mais velhos. A quantia faria de Fitzpatrick o 21º quarterback mais bem pago da liga – empatado com Brock Osweiler nos Texans, dado que o contrato deste é “back-loaded”, com valores mais pesados a medida que os anos avançam.

A quantia é maior se comparada com aquela outrora oferecida por Nova York – que dava ao signal caller cerca de 8 milhões por temporada. Mesmo com os novos valores, Fitzpatrick ainda não deu qualquer indício de que vai “ceder” e assinar com os Jets.

Mas isso deve acontecer.

No final das contas, porém, tudo indica ser uma questão de tempo para que o acordo aconteça. Primeiro porque o mercado de quarterbacks está com demanda bem menor do que na época de free agency. Os Broncos buscaram Sanchez e parecem querer o ex-camisa 6 dos Jets como titular para o início de temporada – e encontraram no Draft, com Paxton Lynch, um futuro titular. Washington colocou a franchise tag em Kirk Cousins, Cleveland assinou por dois anos com Robert Griffin, San Francisco não trocou Colin Kaepernick e deve ter o camisa 7 como seu titular e, finalmente, Houston encontrou em Brock Osweiler uma esperança.

Para Fitzpatrick, dificilmente uma oferta superior àquela dos Jets faria sentido – e em termos financeiros, ela não deve vir. Não há mais lugar vago na liga no que diz respeito a quarterbacks titulares – só em Nova York. Que, aliás, é uma franquia com elenco competitivo para 2016. Não faria sentido ele querer ser reserva em outro lugar ganhando menos dinheiro.

Falando em dinheiro, é isso que ele quer – até por estar em final de carreira. Mas ao contrário do que Osweiler teve ao negociar com os Broncos, Fitzpatrick não tem poder de barganha – leia-se outros times interessados – para pedir mais dinheiro aos Jets. Assim, a lógica é que o contrato venha nas próximas semanas e por valores parecidos àqueles oferecidos nesta semana. Contrato front-loaded e entre 12 e 15 milhões de dólares para 2016.

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