Patriots? Packers? Giants? Entenda como as equipes da NFL escolheram seus nomes

Quando acompanhamos o futebol americano, os nomes das franquias muitas vezes passa despercebido. New York Jets, San Francisco 49ers, New Orleans Saints e Oakland Raiders são apenas designações de equipes específicas, mas muitas vezes sequer notamos que há um contexto que originou o apelido destas equipes. Pois bem, é hora de descobrir quais são as razões por trás dos nomes das 32 franquias da NFL.

Muitos fazem referências a animais – muito por conta da virtude de alguns (ou então por conta da ligação do habitat do animal para com o “território” no qual a franquia está inserida). Outros são nomes pontuais que fazem referência ao contexto da época na qual o time foi criado – como você verá no caso dos Packers. Há, ainda, vários times cujo apelido faz menção ao time de beisebol da mesma localidade. Explicamos: o beisebol era infinitamente mais popular do que o futebol americano profissional quando muitas dessas equipes (como Bears e Giants) foram criados. O nome dos times nada mais foi do que uma “carona” nos “irmãos” do beisebol, como você verá adiante.

Sem mais delongas, vamos uma a uma.

Arizona Cardinals

Muitos pensam que o nome – e as cores – da equipe se devem ao pássaro cardeal, vermelho com um topete. A verdadeira explicação é completamente diferente: muito antes de se mudarem para o oeste americano, o Morgan Athletic Club foi fundado em Chicago, em 1898. O empreiteiro Chris O’Brien adquiriu o time e o realocou para Racine Street, e o time passou a se chamar Racine Normals até 1901. Foi neste ano que O’Brien comprou uniformes usados da Universidade de Chicago, cuja cor era um maroon – um vermelho escuro – desbotado. Ao descrever as camisas, o dono da equipe se referiu como “cardinal red“, e foi aí que surgiu o apelido da equipe. O time passou a se chamar Racine Street Cardinals e o apelido permanece até hoje.

O pássaro só começou a fazer parte do logo da equipe em 1947, e a primeira vez que um cardeal foi incluído no capacete da franquia foi em 1960, mesmo ano que a equipe foi realocada para St.Louis, Missouri. Lá, há havia o St. Louis Cardinals do beisebol – o nome idêntico, portanto, foi apenas coincidência.

Atlanta Falcons

Em 1965, Rankin Smith comprou por oito milhões e meio de dólares uma franquia da NFL – preço recorde por uma franquia na época – e a estabeleceu em Atlanta. Foi então que uma estação de rádio local realizou uma competição para decidir qual seria o apelido da equipe. Foram mais de 500 sugestões feitas por 13.000 pessoas; entre elas, Vibrants, Confederates, Firebirds e Thrashers.

Mas foi a sugestão de Julia Elliott que venceu o desafio: ao eleger Falcons, a professora nascida em Griffin, Georgia, justificou seu voto dizendo que o falcão é um animal orgulhoso e digno, com grande coragem, e que nunca abandona sua presa. Elliott ganhou ingressos para todas as partidas por três anos, além de uma bola autografada pelo elenco inaugural de 1966.

Baltimore Ravens

Após a realocação do Cleveland Browns para Baltimore em 1996, a franquia deixou seu legado histórico para um novo Cleveland Browns e se estabeleceu como uma franquia de expansão. O apelido da equipe se deu após uma pesquisa realizada pelo jornal Baltimore Sun – dos mais de 33.000 participantes, mais de 21.000 selecionaram Ravens como a escolha ideal. Entre os nomes considerados, estavam Railers, Bulldogs, Mustangs e Steamers.

O nome é uma referência ao poema The Raven, de Edgar Allan Poe. O célebre escritor americano, apesar de nascido em Boston, morreu e está enterrado em Baltimore, Maryland.

Buffalo Bills

O apelido Bills teve sua origem numa competição realizada para os fãs em 1947, com o intuito de renomear o Buffalo’s All-America Football Conference – originalmente denominado Bisons. Batendo nomes como Bullets, Nickels e Blue Devils, o apelido Bills faz referência ao lendário frontiersman Buffalo Bill Cody – ajudou também o fato de que o dono do time era James Breuil, presidente da Frontier Oil.

A cidade de Buffalo ficou sem uma equipe de futebol americano entre 1950 e 1959, quando Ralph Wilson adquiriu uma franquia da AFL. O dono, então, pediu aos fãs apelidos para a nova equipe, mas optou por manter Bills em homenagem ao extinto time da cidade.

Carolina Panthers

O presidente do Carolina Panthers, Mark Richardson, filho do dono Jerry Richardson, foi o responsável pela escolha do nome da equipe em 1993, dois anos antes da temporada inaugural da equipe. Diferente dos casos de Bills, Ravens e Falcons, não houve pesquisa sobre o apelido da equipe: a intenção da família Richardson sempre foi colocar Panthers. Para ilustrar, Jerry Richardson vinha dirigindo um carro com a placa PNTHRS desde 1989.

De acordo com Mark Richardson, Panthers é um nome que a família acreditava que era o que a equipe deveria ser: poderosa, arrojada e forte. A escolha de cores – preto, azul e prata – foi objeto de polêmica. Nas reuniões da NFL em 1993, a liga se preocupava que uma franquia denominada Panthers com preto entre as cores do uniforme teria um apelo para gangues e poderia prejudicar a imagem da liga.

Chicago Bears

Em 1921, o Decatur Staleys, membro da American Professional Football Association, se mudou para Chicago e manteve seu nome, em homenagem ao patrocinador do time, Staley Starch Company. Todavia, a estrela do time, George Halas, comprou o time no ano seguinte, e decidiu trocar o nome. Considerando que a equipe jogava no Wrigley Field, estádio do time de baseball Chicago Cubs, o dono optou por mater o nome dentro da temática de urso: Bears (cub é o nome designado para filhotes em geral e no caso dos Cubs, os de urso).

Paul Brown nas sidelines de uma partida dos Bengals. Note como o primeiro uniforme da franquia era praticamente idêntico ao uniforme dos Browns
Paul Brown nas sidelines de uma partida dos Bengals. Note como o primeiro uniforme da franquia era praticamente idêntico ao uniforme dos Browns

Cincinnati Bengals

O dono, técnico e general manager do time, Paul Brown, optou por apelidar a equipe de Cincinnati em homenagem à equipe que jogava na cidade entre 1937 e 1942. – além disso, o zoológico da cidade de Cincinnati tinha um raro tigre branco de Bengala De acordo com Brown, esse nome seria um vínculo importante entre o passado e o presente do futebol americano profissional na cidade. O nome Bengals foi selecionado por Brown em detrimento à escolha preferencial dos fãs da cidade, Buckeyes, apelido dado às equipes esportivas da universidade de Ohio State.

Já as cores – o primeiro uniforme, sobretudo – são idênticas às dos Browns. Seja por conta da homenagem ao antigo time ou como forma de provocar o dono de Cleveland, Art Modell – que havia demitido Brown – isso só poderíamos especular.

Cleveland Browns

Há um debate acerca da origem do nome Cleveland Browns. Embora a maioria entenda que o apelido tenha sido dado de forma a homenagear o primeiro técnico e general manager de fato da franquia, Paul Brown, há quem acredite que o apelido foi em homenagem ao boxeador Joe Louis, cujo apelido era Brown Bomber. O que é sabido é que o dono da equipe em 1945, Mickey McBride, conduziu uma pesquisa entre os fãs e o apelido mais popular foi Browns.

Há, ainda, uma outra versão da história que narra que Paul Brown teria vetado este nome e optado por Panthers, mas um empresário local alegou que ele tinha os direitos ao nome Cleveland Panthers. Assim, Paul Brown aceitou usar o próprio nome, que permanece como apelido da equipe até hoje. A parte irônica da coisa, como dissemos acima, é que Paul Brown foi demitido de Cleveland ao início dos anos 1960 e fundou outra franquia – hoje rival – daquela que tinha seu nome. Ironias do destino.

Dallas Cowboys

Originalmente, o apelido da equipe de Dallas seria Steers, cuja tradução seria “novilhos castrados”. Pensando que ter um animal castrado como mascote seria um alvo fácil para piadas, o general manager da equipe, Tex Schramm optou por colocar Rangers como nome da equipe. Entretanto, temendo uma confusão com a equipe de beisebol homônima, optou por Cowboys logo antes da temporada de estreia da equipe na NFL, em 1960.

Denver Broncos

A equipe de Denver começou a jogar na AFL em 1960. A opção de apelidar a equipe de Broncos veio da redação de 25 palavras de Ward M. Vining, que venceu a competição para nomear o time, entre 162 competidores. Curiosamente, uma equipe de baseball com o mesmo nome jogara na Midwest Baseball League em 1921.

Detroit Lions

Quando George A. Richards comprou o Portsmouth Spartans e os realocou para Detroit em 1934, ele optou por renomear a equipe. A escolha foi Lions, e a teoria mais aceita é que este nome foi derivado do já estabelecido time de baseball, Detroit Tigers, que naquele ano havia vencido 101 jogos. De acordo Richards, o leão é o monarca da selva, e esperamos ser o monarca da liga. Ao contrário da Casa Lannister em Game of Thrones – cujo símbolo também é um leão – os Lions ainda não conseguiram sentar no Trono de Ferro até hoje. Ou melhor: vencer o Super Bowl.

Green Bay Packers

Um dos rivais históricos do Detroit Lions tem uma origem de apelido bem simples: o fundador da equipe, Earl Lambeau, era empregado da Indian Packing Company. Assim, a empresa patrocinava o time, provendo equipamentos e locais de treinamento. Eventualmente a Indian Packing Company se tornou a Acme Packing Company e depois faliu, mas já o apelido Packers já tinha grudado.

Houston Texans

A última equipe a entrar na NFL, com sua primeira temporada em 2002, é a que tem um apelido redundante, por assim dizer. Em 2002, os Texans jogaram sua primeira temporada como uma franquia de expansão, sete anos após a mudança do Houston Oilers para Nashville, Tennessee, onde em 1997 se tornaram o Tennessee Titans. Dessa forma, o dono Bob McNair optou por colocar Texans como nome da equipe, preterindo nomes como Apollos – em referência ao programa espacial americano, cuja sede de controle de missões está em Houston – e Stallions, e se tornando a sexta equipe profissional de futebol americano a ter este apelido – entre todas as ligas, não só a NFL.

Indianapolis Colts

Outra franquia com uma explicação simples para seu nome, o Indianapolis Colts foi fundado como Baltimore Colts. A equipe, membro da All-America Football Conference (AAFC) entre 1947 e 1950, quando ingressou na NFL em 1953 optou por homenagear o histórico da região na criação de cavalos – colts significa potros. Mesmo com a mudança de cidade em 1984, o nome permaneceu com a equipe, que conta com dois anéis de Super Bowl, conquistados pelos lendários Johnny Unitas e Peyton Manning.

Jacksonville Jaguars

O Jacksonville Jaguars teve seu apelido escolhido por meio de uma votação realizada pelos fãs em 1991, dois anos antes de concederem à cidade uma franquia de expansão, e quatro anos antes da temporada inaugural da equipe. Entre os nomes considerados estavam Sharks e Stingrays – o que faria bastante sentido, considerando a natureza costeira do estado da Flórida. Embora onças-pintadas – a tradução adequada para jaguar – não sejam nativas em Jacksonville, a onça mais velha da América do Norte residia à época no zoológico da cidade.

Kansas City Chiefs

A equipe começou a jogar na AFL em 1960, sob a alcunha de Dallas Texans. Com a mudança da equipe para Kansas City, Missouri, em 1963, o dono Lamar Hunt mudou o nome da equipe para Chiefs após também considerar Mules, Royals e Stars. De acordo com Hunt, o nome era importante para a região, pelos nativos americanos que viveram naquela área. Há quem diga também que o nome foi escolhido por causa do prefeito de Kansas City, H. Roe Bartle, cujo apelido era The Chief. Bartle ajudou a trazer o time para sua cidade, prometendo a Hunt que a cidade colocaria um número mínimo de torcedores no estádio em todos os jogos.

Los Angeles Rams

A franquia que foi criada em Cleveland em 1936, se mudou para Los Angeles entre 1946 e 1994, foi para St. Louis até 2015 e agora retorna para Los Angeles para a temporada de 2016 tem a origem do seu apelido no futebol americano universitário.

O dono da equipe, Homer Marshman e o general manager Damon Wetzel optaram pelo apelido Rams pois o time favorito de Wetzel sempre havia sido o Fordham Rams. A equipe universitária – universidade esta cursada por ninguém menos que Vince Lombardi – era uma das principais equipes do futebol americano universitário.

Miami Dolphins

O Miami Dolphins conta com uma das histórias mais interessantes na origem do seu apelido. Em 1966, um time de de Miami entraria na AFL como franquia de expansão. Uma competição para nomear a equipe teve mais de 20.000 sugestões, e mais de 600 fãs sugeriram Dolphins. Entretanto, a vencedora foi Marjorie Swanson, que na segunda parte da competição cravou o resultado de um jogo universitário entre Miami e Notre Dame.

Swanson foi premiada com um season pass, ou seja, ingressos para todos os jogos da equipe para o resto da sua vida. Ela contou aos repórteres na época que consultou uma Magic 8-Ball – um brinquedo relacionado à previsões do futuro e muitas vezes bem imprecisa – antes de apostar no resultado do jogo. O dono da franquia, Joe Robbie, gostou da escolha do nome, pois, como colocou, o golfinho é um dos animais mais rápidos e inteligentes no oceano. Vale uma ressalva importante: alguns chamam os Dolphins de “fish” como apelido. Golfinhos são mamíferos, não peixes.

Minnesota Vikings

Em 1961, quando se juntou à NFL, o general manager da equipe sugeriu ao conselho de diretores a selecionar o nome Vikings por dois motivos: por representar a força e a vontade de vencer e a ascendência escandinava da população do meio-oeste americano. Outra curiosidade acerca do nome da equipe é que foi o primeiro time esportivo profissional a utilizar, no nome, o estado no qual se estabelece ao invés da cidade. Isso se dá muito porque Minneapolis e St. Paul são praticamente cidades “gêmeas” e de mesmo tamanho. Assim, ficaria mais adequado o nome do Estado – o qual também é usado pelos Timberwolves na NBA e pelos Twins (gêmeos, por conta das cidades) na MLB.

Logo original do "Boston Patriots", fazendo alusão aos revolucionários americanos que travaram a Guerra de Independência no século XVIII
Logo original do “Boston Patriots”, fazendo alusão aos revolucionários americanos que travaram a Guerra de Independência no século XVIII

New England Patriots

Com a entrada de uma franquia de Boston na AFL em 1960, 74 fãs sugeriram o nome Patriots para a equipe. O mascote da equipe, Pat Patriot, integrou logo depois a identidade visual da equipe. Apesar do nome da equipe ter mudado de Boston Patriots para New England em 1971 (para trazer mais apelo e torcedores de toda a região, visto que o beisebol era bem mais popular em Boston), o apelido de Patriots permaneceu – o que faz bastante sentido, considerando que boa parte do começo da história dos Estados Unidos se deu nessa região na costa leste. As primeiras insurgências ao governo da metrópole inglesa se deram na região, como a Tea Party.

New Orleans Saints

Em 1966, a cidade de New Orleans, na Louisiana, foi presenteada com uma franquia na NFL no dia 1º de novembro. Para os que não perceberam, este dia é o Dia de Todos os Santos na tradição católica. Todavia, a história mais popular sobre a origem do apelido do time é que ele foi escolhido pelo dono da equipe, John Mecom, como forma de homenagem ao histórico musical da cidade – em especial o jazz – e como referência à popular canção “When the Saints Go Marching In”.

New York Giants

A explicação para o nome desta franquia vem de uma prática comum na época na qual o beisebol era o esporte nacional proeminente: o dono do time, Tim Mara, tomou emprestado o nome Giants da equipe da MLB na cidade, que anos depois se mudaria para San Francisco. Para se distinguir do time de John McGraw, a empresa que se formou era denominada New York National League Football Company, Inc em 1929, e em 1937 mudou de nome para o New York Football Giants.

 

New York Jets

Antes de ser adquirida por Sonny Werblin em 1963, a franquia que decretou falência era apelidada Titans. De acordo com o jornal New York Times, a franquia quase foi chamada de Dodgers, mas descartaram a ideia após a Major League Baseball não gostar da iniciativa. Consideraram ainda o nome Gothams, mas a abreviação “goths” faria referência ao povo gótico, o que não seria positivo. O último nome pensado foi New York Borros, um trocadilho com os boroughs de Nova York (a cidade é divida em cinco: Manhattan, Bronx, Brooklyn, Queens e Staten Island). Entretanto, o time se preocupou com a piada borros-burros que poderia ser feita pelos adversário e descartaram a ideia.

Eventualmente, o time foi apelidado Jets pela proximidade do estádio no qual jogariam do aeroporto LaGuardia. De acordo com o Hall da Fama, o nome refletiria a abordagem moderna do time de Werblin.

Oakland Raiders

Em 1960, o primeiro general manager da equipe de Oakland, Chet Soda, promoveu uma competição para nomear a equipe. O nome vencedor foi sugerido por Helen A. Davis, uma policial: Señors. Davis ganhou ainda uma viagem para Bahamas. O nome seria uma alusão aos exploradores espanhóis do norte da Califórnia. Entretanto, o apelido foi alvo de inúmeras piadas nas semanas seguintes à escolha, e a própria competição foi acusada de ter sido arranjada. Um outro motivo foi levantado para mudar o nome: o jornalista esportivo Scotty Stirling disse que o nome não era bom, pois utilizaria um sinal que não existia na fonte de manchetes do Oakland Tribune.

Depois da repercussão ruim da escolha de nome, Soda e os investidores da franquia mudaram o apelido para Raiders, opção preferida pelo grupo que bateu a segunda favorita: Lakers.

Philadelphia Eagles

Em 1933, Bert Bell e Lud Wray compraram a falida equipe Frankford Yellowjackets, na Filadélfia. Os novos donos optaram por dar o apelido Eagles à equipe, em homenagem ao símbolo do National Recovery Act, parte do New Deal, uma série de programas implementados pelo presidente Franklin Delano Roosevelt com o objetivo de reestruturar a economia norte-americana após a crise de 1929. Ademais, a Philadelphia é a cidade na qual foi assinada a Declaração de Independência dos Estados Unidos – e a água nada mais é do que o “animal” símbolo dos EUA.

Pittsburgh Steelers

A equipe de futebol americano de Pittsburgh compartilhava seu nome com o time de baseball entre 1933 e 1940: Pirates. Antes da temporada de 1940, o dono da equipe, Art Rooney, promoveu uma competição para nomear a equipe. Seria uma mudança de ares para a franquia, que não conseguia finalizar uma temporada com retrospecto vitorioso havia sete anos. Joe Santoni, um operário da companhia Pittsburgh Steel, foi um dos vários fãs que sugeriram o nome Steelers. Santoni ganhou um par de season tickets, os quais ele renovaria todos os anos até seu falecimento, em 2003.

San Diego Chargers

Em 1960, o dono da franquia Barron Hilton promoveu uma competição para nomear a equipe, que neste primeiro ano era sediada em Los Angeles. Além de dar o apelido à franquia, o vencedor ganharia uma viagem para a Cidade do México. O vencedor foi Gerald Courtney, que sugeriu Chargers, nome que Hilton gostou tanto que ele sequer abriu outras cartas depois.

A história do motivo pelo qual Hilton gostou tanto do nome Chargers é diversa. Há quem diga que ele gostou pois acabara de se afiliar à Carte Blanche, empresa de cartão de crédito. Há quem diga que ele adorava o grito “Charge!” gritado no Los Angeles Coliseum. De qualquer maneira, o apelido permanece inalterado até os dias atuais.

San Francisco 49ers

Os pentacampeões do Super Bowl contam com uma história muito simples para seu nome: a equipe começou a jogar a All-America Football Conference em 1946, e nessa oportunidade foram apelidados 49ers em homenagem aos exploradores que se aventuraram na região de São Francisco durante a corrida do ouro de 1849.

Seattle Seahawks

Em 1975, mais de 1.700 nomes diferentes foram sugeridos na competição para nomear a nova franquia da NFL. Entre eles, Skippers, Pioneers, Lumberjacks e Seagulls. Entre as mais de 20.000 sugestões, cerca de 150 pessoas sugeriram Seahawks, um apelido que já tinha sido utilizado por um time de hóquei da cidade nos anos 50. De acordo com general manager John Thompson, o nome sugere agressividade, e representa a ascendência do noroeste americano, e não pertence a nenhuma outra equipe em major leagues. O animal que ilustra o capacete é um “falcão marinho”, animal tradicional daquela região dos Estados Unidos.

Tampa Bay Buccaneers

Na expansão da NFL em 1976, o Tampa Bay Buccaneers foi a outra franquia que entrou na liga ao lado do Seattle Seahawks. O apelido da equipe foi escolhido por um grupo de jornalistas e representantes da NFL, que apontaram Buccaneers como o favorito numa lista de mais de 400 sugestões. O nome era também um dos favoritos pelos fãs, em alusão aos piratas que saqueavam a costa da Flórida durante o século XVII. Por ironia, o time foi mal na NFL até o meio da década de 1990 quando draftaram em Warren Sapp um dos melhores “sacadores” dentre os defensive tackles da história da liga.

Tennessee Titans

Após o Houston Oilers ser realocado para Tennessee em 1995, onde jogou ainda duas temporadas com o apelido original, o dono da franquia Bud Adams optou por renomear a equipe. Utilizando-se de uma competição dentro do estado, fãs elegeram o apelido Titans, batendo Tornadoes, Copperheads, South Stars e Wanglers. De acordo com Adams, o nome reflete força, liderança e outra qualidades heróicas – em referência aos titãs da mitologia grega.

Washington Redskins

Depois de adquirir uma franquia da NFL em Boston, George Preston Marshall optou por mudar o apelido da equipe de Braves para o polêmico Redskins. Este nome seria uma forma de homenagear o técnico de ascendência nativo-americana, William Henry “Lone Star” Dietz. Essa é a história que te contam, mas em realidade a origem do nome é bem parecida com Bears e Giants. A equipe tinha seu primeiro nome – Boston Braves – em alusão a um dos times de beisebol da cidade. Quando se mudaram para jogar no Fenway Park dos Red Sox, teriam que mudar de nome para não pegar mal. Mas como a grana era curta para trocar o logo de flecha nos equipamentos, optaram por Redskins. O controverso nome foi mantido quando a franquia se mudou para a capital do Estados Unidos, Washington, D.C., em 1937.

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