Os melhores 20 wide receivers para seu time de fantasy

Começaremos, finalmente, a falar de coisas mais concretas. Inauguramos nesta semana mini-série sobre os Top 20 de cada posição do Fantasy Football – wide receiversrunning backs, quarterbackstight ends – com os jogadores responsáveis por rasgar as defesas adversárias e fazer aquela pontuação espetacular: os wide receivers.

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Para estes textos, consideraremos o formato de pontuação standard, no qual não há nenhuma bonificação por atingir certas marcas dentro de uma perfomance e nenhum ponto extra por recepção. Há, naturalmente, alguns jogadores que se destacariam mais no modelo PPR, mas fique tranquilos: apontaremos isso dentro da descrição do jogador.

Nota importante: Este NÃO é um ranking de melhores wide receivers da NFL. É um para, e exclusivamente para, o Fantasy; Há jogadores com muitas recepções e que não são acionados na red zone, por exemplo (tendo menos TDs e pontuando menos). São ótimos, mas não para o fantasy. 

Sem mais delongas, vamos aos 20 melhores recebedores para o seu Fantasy Football!

20 – Julian Edelman, New England Patriots

O grande receio com Julian Edelman antes de 2015 era sua falta de alvos na end zone. Sua produção vinha majoritariamente de passes curtos para poucas jardas, como alvo de segurança de Tom Brady. Apesar de ser uma máquina em formatos PPR, Edelman deixava a desejar no standard.

Ano passado, entretanto, Edelman começou a receber passes no final do campo, cruzando a linha da end zone e pontuando com mais frequência. O jogador teve 7 touchdowns, a melhor marca da sua carreira. O baixo número de jardas (692) se deve à lesão que o tirou de alguns jogos, uma vez que Edelman disputou apenas 9 partidas. Como Tom Brady não vai a lugar algum, fica a recomendação para um wide receiver que você pode potencialmente pegar na terceira rodada, uma barganha para alguém que tem um volume tão alto vindo de um dos melhores quarterbacks da história da liga.

Todavia, o jogador teve um problema no pé na última semana. É uma situação a ser monitorada para o futuro.

19 – Jeremy Maclin, Kansas City Chiefs

Jeremy Maclin chegou ao Kansas City Chiefs depois de uma temporada na qual a equipe não teve nenhum touchdown anotado por um wide receiver sequer. Se reencontrando com Andy Reid, Maclin anotou seus primeiros seis pontos pela nova franquia na semana três. Apesar de não ter sido extremamente produtivo durante toda a temporada, Maclin conta com a confiança da comissão técnica e é a clara primeira opção no jogo aéreo, sendo utilizado das maneira variada – screens, rotas curtas, médias e longas. Ao lado de Travis Kelce, Maclin é um dos alvos mais visados deste ataque.


Maclin não é uma opção que fará grande pontos todas as semanas, mas é uma alteranativa muito valiosa. Se considerarmos que o jogador tem sido selecionado muitas vezes na quarta, e até mesmo quinta rodada em alguns drafts simulados, o valor que você conseguirá com o ex-wide receiver do Philadelphia Eagles é bem grande.

18 – Michael Floyd, Arizona Cardinals

O jogador começa a se mostrar como o futuro na posição de wide receiver em Arizona. Apesar de Larry Fitzgerald ter explodido ano passado e contribuído para a excelente campanha dos Cardinals, o veterano já está na casa dos 32 anos. Eu acredito que o camisa 11 continuará a ser acionado com frequência no ano que vem, mas é possível que ele não produza os números incríveis de 2015 – 109 recepções, 1.125 jardas e 9 touchdowns. Se Fitzgerald não chegar nestes números – ou se a defesa começar a focar no veterano – as bolas começarão a encontrar Floyd.

Importante frisar ainda que Michael Floyd explodiu depois de se recuperar da uma lesão na mão, na metade da temporada. A partir da semana 8, foram cinco partidas para pelo menos 100 jardas das oito que disputou. Das 849 jardas do jogador na temporada, 636 vieram neste intervalo. Nesta mesma janela, 60 targets e 36 recepções. Se considerarmos a média destes números nestas oito partidas e extrapolarmos para 16 jogos na temporada regular, o jogador teria uma temporada com 1.272 jardas, 120 targets e 72 recepções, números que o credenciaria como 12º em jardas, 28º em targets e 33º em recepções na temporada passada. Se o jogador tiver um impacto maior em rotas mais curtas, seu impacto no Fantasy pode ser ainda mais expressiva.

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Dessa maneira, Floyd tem um teto alto, isto é, um potencial de produção enorme, pela sua condição de número dois neste ataque. No momento que em que defesas não o virem como ameaça e focarem em Fitzgerald e nas outras ameaças, Floyd terá as oportunidades em bater o marcador no um contra um – e para um recebedor talentoso como ele, é tudo o que se pode pedir.

17 – Keenan Allen, San Diego Chargers

Outro caso de máquina nos formatos PPR, Keenan Allen se encontra pior posicionado do que estaria caso falássemos de bonificação por recepção (o PPR). Posto isso, o recebedor teve pelo menos 10 targets em 5 das 8 partidas que disputou em 2015, com um percentual altíssimo de recepções de 75.3%. Considerando a jovem idade e a conexão com Philip Rivers, um dos quarterbacks que mais passam a bola na NFL (667 passes tentados ano passado, 2ª maior marca da NFL), Allen se torna uma excelente opção pelo volume que deve receber nesse ataque do San Diego Chargers, que carece de outros alvos de renome na função de wide receiver para tirar volume do camisa 11.

16 – T.Y. Hilton, Indianapolis Colts

Em agosto de 2015, T.Y. Hilton assinou uma extensão de 5 anos com o Indianapolis Colts. No dia 29 de julho de 2016, Andrew Luck renovou seu vínculo com a franquia por 6 anos. Assim, o duo Hilton e Luck terá uma longa jornada pela frente nos Colts, e, para o Fantasy Football, o wide receiver tem um grande valor.

Apesar de ser visto como uma ameaça no fundo do campo, T.Y. Hilton foi o líder em jardas por toque na bola, com uma média de 13.1, em passes lançados na sua direção entre uma e cinco jardas. Há uma versatilidade no jogador, que alcançou 1.124 na temporada passada. Apesar disso, o jogador teve menos targets que muitos outros colocados nesta lista, o que reduz um pouco do seu valor. Ainda assim, Hilton é um grande nome com um teto gigantesco, em especial se Luck estiver saudável durante toda a temporada. Para formatos com keeperdynasty, o camisa 13 é mais valioso ainda.

15 – Brandin Cooks, New Orleans Saints

Ano passado muitos selecionaram Brandin Cooks com a esperança dele despontar desde a semana um. Entretanto, boa parcela dos que o fizeram se decepcionaram com as perfomances até a semana 7 da temporada. Depois disso, o camisa 10 do New Orleans Saints começou a assumir o papel de principal ameaça no jogo aéreo, conquistando 8 dos seus 9 touchdowns da temporada entre as semanas 8 e 17. Em 2016, a expectativa é que a química com Drew Brees se mantenha, e que Cooks continue sendo ameaça em rotas curtas, longas e trick plays para os Saints.

14 – Demaryius Thomas, Denver Broncos

Alguns podem ser críticos quanto à colocação de Demaryius Thomas nesta lista. O jogador teve bons números apesar da inconsistência na posição de quarterback, mas, honestamente, o wide receiver não passou no eye test, isto é, naquela sensação assistindo seu desempenho de que algo não está certo. Thomas teve, sim, 1.304 jardas, 177 targets e 105 recepções, mas não teve o domínio físico dentro de campo que marcou sua carreira. O desempenho do jogador foi totalmente baseado em volume, tendo a pior marca da carreira em jardas por recepção (12.4), além de ter figurado como 25º ou pior wide receiver no formato standard em nove semanas.

Considerando que a situação na função de signal caller em Denver não é a ideal – o inexperiente Siemian será o líder do ataque na posição de quarterback – Demaryius Thomas cai no ranking de wide receivers. Posso, facilmente, queimar minha língua quanto à dominância do jogador após a temporada de 2016, mas não posso recomendar de coração leve que selecionem o camisa 88 antes dos 13 primeiros colocados desta lista.

13 – Amari Cooper, Oakland Raiders

O recebedor do Oakland Raiders, ao meu ver, figurará no Top 10 no ano seguinte. Apesar de apenas uma temporada na NFL, Amari Cooper demonstra todos os atributos para ser um recebedor de ponta na NFL. A precisão nas rotas, a velocidade, a capacidade de criar separação, as boas mãos e o talento para agarrar bolas disputadas com defensores estão na lista de habilidades do wide receiver. Estar num ataque jovem em ascensão aumenta ainda mais seu valor.

Em 2015, Cooper já bateu a marca das 1.000 jardas e teve 130 targets. Tudo indica que a produção se manterá, fazendo do recebedor uma excelente escolha para seu wide receiver número dois, podendo ser selecionado facilmente do meio para o final da segunda rodada do draft.

12 – Sammy Watkins, Buffalo Bills

Um dos grandes nomes da safra de wide receivers do Draft 2014, Sammy Watkins mostrou que faz a diferença para o ataque aéreo do Buffalo Bills. Apesar de enfrentar problemas físicos em 2015, o jogador passou das 1.000 jardas nas 13 partidas que disputou, anotando 9 touchdowns.

Apesar de ter menos targets do que os melhores colocados nesta lista (96), mas o impacto que o jogador tem dentro de campo o coloca como um dos recebedores mais bem cotados para o Fantasy. Watkins é uma ameaça em rotas longas, curtas e um alvo excelente na endzone.

 11 – Jordy Nelson, Green Bay Packers

Depois de romper o cruzado anterior na pré-temporada, os fãs e analistas aumentaram drasticamente o valor dos wide receivers do Green Bay Packers, Randall Cobb e Davante Adams, na esperança que estes substituíssem o volume do lesionado Jordy Nelson. Afinal, com Aaron Rodgers comandando a equipe, basta a velocidade e capacidade de criar alguma separação do marcador que o wide receiver irá triunfar.

E todos que apostaram nisso ficaram bem decepcionados. A ausência de Jordy Nelson foi notável nas rotas longas, e a química que o camisa 87 tem com seu signal caller colocou o ataque do Green Bay Packers em um patamar abaixo do que todos os fãs da bola oval estão habituados. Para ilustrar, Randall Cobb, que assumiu a função de wide receiver número um da equipe em 2015, teve 129 targets, 75 recepções, 829 jardas e 6 touchdowns. Jordy Nelson teve em 2014, por sua vez, 151 targets, 98 recepções, 1,519 jardas e 13 touchdowns. Nas rotas longas, Nelson faz falta – e muita. Quando o colocamos pareado com o brilhante Aaron Rodgers, o wide receiver entra nos 10 melhores na posição para o Fantasy Football. A única dúvida que fica é na capacidade de se reencontrar com seu pico de forma física, considerando a gravidade da lesão que enfrentou e sua idade relativamente avançada, com 31 anos.

10 – Mike Evans, Tampa Bay Buccaneers

Mike Evans é o wide receiver número um de um ataque que busca se reconstruir. O primeiro passo foi dado em 2015, com a chegada do signal caller Jameis Winston, com o intuito de colocá-lo como o nome da franquia. O 10º lugar nesta lista se dá pelo enorme potencial do wide receiver: o jogador terá 23 anos na primeira semana da NFL. Ele conta com o respaldo da equipe e começa a construir uma relação com o seu quarterback segundanista.

O grande problema no ano passado ficou pela dificuldade em entrar na end zone. Foram apenas três touchdowns, uma marca baixíssima se compararmos com os 10 que ele anotou na temporada de calouro. Entretanto, é quase uma certeza estatística que seu número de pontuações vai aumentar. Em 2014, ele teve 15 targets na red zone, convertendo 6 em touchdowns (40%). Em 2015, ele teve 17 targetse só converteu 3 (18%). Esse número deve estabilizar em torno de 35%. Ainda assim, o jogador passou das 1.200 jardas e  foi 10º da NFL em bolas lançadas na sua direção. Potencial aliado à volume colocam o valor de Mike Evans lá no alto.

9 – Alshon Jeffery, Chicago Bears

Em 2013 e 2014, Alshon Jeffery despontou como estrela do ataque aéreo do Chicago Bears, com 85 e 89 recepções para 1.421 e 1.133 jardas, respectivamente. Em 2015, o wide receiver se tornou o número um da equipe com a saída de Brandon Marshall, mas uma série de lesões fizeram com que Jeffery tivesse uma temporada atípica. Entretanto, para 2016, o cenário parece mais favorável para o camisa 17.


Primeiramente, o jogador continua sendo a principal ameaça aérea da equipe. O segundanista Kevin White deverá estrear pela equipe, puxando para si alguns alvos, mas a válvula de escape e o jogador a ser procurado por Jay Cutler deve ser ainda Jeffery. Com um dos calendários mais tranquilos da NFL em 2016, Alshon Jeffery tem tudo para produzir como wide receiver número um no seu time de Fantasy, aproveitando o braço e a química com Jay Cutler. É possível que ele esteja disponível na segunda rodada dos drafts em algumas ligas, o que faria dele uma excelente escolha.

8 – Allen Robinson, Jacksonville Jaguars

Na sua segunda temporada da NFL, Allen Robinson explodiu e assumiu o posto de um dos nomes mais promissores quando falamos de wide receivers. Foram 151 targets, 80 recepções, 1.400 jardas e 14 touchdowns (melhor marca da liga). Expoente de um ataque jovem que vem crescendo a cada ano, Allen Robinson tem a produção de um recebedor de elite.

Paira a dúvida se o Jacksonville Jaguars continuará com a explosão ofensiva que demonstrou na temporada passada, e se os “Allens” – Robinson e Hurns – manterão a produtividade. Considerando a tendência de Blake Bortles em passar a bola e o talento de Robinson em receber bolas em situações apertadas e em disputa com defensores, tudo indica que o camisa 15 do Jacksonville Jaguars se manterá entre os 8  melhores wide receivers para o Fantasy Football em 2016. Enfrentar algumas equipes com problemas na secundária durante a temporada regular aumenta o valor do wide receiver.

7 – DeAndre Hopkins, Houston Texans

Tendo que lidar com o carrossel de signal callers que tomou conta da equipe em 2015, Hopkins foi terceiro da NFL em targets e recepções, com 192 e 111 respectivamente, além de ter sido o terceiro da liga em jardas aéreas (1.521). O talento bruto do jogador, sua capacidade de criar separação e agarrar bolas contestadas pelos adversários fazem dele uma arma de enorme valor para os fãs do futebol americano virtual. Seu valor aumenta exponencialmente em ligas com keepers e ligas no formato dynasty, pela idade do wide receiver: apenas 24 anos.

De toda forma, há um receio quanto à temporada que se aproxima. Hopkins se encontra agora num ataque com um running back que conta com o respaldo da comissão técnica – não que Arian Foster não contasse, mas o ano de lesões contribuiu para que o jogador tivesse o volume absurdo que teve. Para 2016, com o provável aumento do de volume do jogo corrido, é muito difícil que Hopkins receba esse volume monstruoso que recebeu ano passado. É mais do que esperado que os 192 targets que ele teve caia. Por isso é melhor optar por nomes em sistemas mais estabelecidos e sem o risco de uma queda brusca de volume.

6 – Brandon Marshall, New York Jets

Brandon Marshall mostrou, mais uma vez, que é muito acima da média. Em sua primeira temporada pelo New York Jets, o camisa 15 foi o 5º wide receiver em 2015 em bolas lançadas na sua direção, 4º em jardas (1.502) e líder com 14 touchdowns, ao lado de Allen Robinson e Doug Baldwin.

Na primeira versão desta lista, Marshall estava pior posicionado – pela simples incerteza na posição de quarterback nos Jets. Com a renovação de Ryan Fitzpatrick, espera-se que o volume seja mantido o mesmo – e que Marshall mantenha-se como um dos recebedores de elite da NFL e um monstro no Fantasy Football.

5 – Dez Bryant, Dallas Cowboys

Quando escrevi o primeiro rascunho dessa lista, lá em julho, fiz a seguinte consideração: “a dependência de Tony Romo. O quarterback tem enfrentado problemas físicos nos últimos anos. Para ilustrar, a última temporada na qual o jogador disputou todas as partidas foi em 2012. Além disso, o camisa 9 já não é mais um garoto: são 36 anos, 12 deles levando pancadas na NFL e acumulando problemas físicos. Não me entenda errado: Romo é um jogador que, saudável, produz em altíssimo nível. Basta observar como o Dallas Cowboys entrou numa espiral de más atuações quando o jogador se lesionou ano passado.”

Pois bem, dito e feito. Tony Romo quebrou um osso das costas na partida das semana três da pré-temporada. Ainda não há uma data estimada para seu retorno, mas indicativos dizem que só lá pro meio da temporada. Ainda assim, Dez Bryant é extremamente talentoso, e, ao que tudo indica com as atuações do calouro Dak Prescott na pré-temporada, o Dallas Cowboys conseguirá ainda alimentar o seu wide receiver número um.

É possível que a equipe busque utilizar mais o jogo corrido, com o investimento de quarta escolha geral no running back Ezekiel Elliott e a brilhante linha ofensiva do time. Entretanto, Dez Bryant ainda tem enorme valor na red zone, pelo seu talento em conseguir aquelas recepções improváveis, batendo defensores fisicamente e anotando os seis pontos para os pentacampeões do Super Bowl.

4 – A.J. Green, Cincinnati Bengals

A.J. Green é o nome do ataque do Cincinnati Bengals. Desde a sua temporada de calouro, em 2011, o jogador nunca deixou de passar das 1.000 jardas, anotando pelo menos 10 touchdowns em três dos cinco anos em que vestiu a camisa 18 da equipe da AFC North. Sua facilidade em criar separação e se apresentar como ameaça nas rotas longas faz de Green um daqueles jogadores que um passe certo e um corte se transformam em um touchdown de 75 jardas e 13.5 para o seu manager no Fantasy.

Há, ainda, o seguinte fator: o Cincinnati Bengals perdeu dois importantes alvos nessa intertemporada, Mohamed Sanu e Marvin Jones. Dessa forma, pode haver um aumento na quantidade de bolas lançadas na direção do camisa 18, que pode passar a desempenhar uma função maior em rotas mais curtas. Tudo indica mais um ótimo ano de Green, no futebol americano real e Fantasy Football.

3 – Julio Jones, Atlanta Falcons

Mesmo com atuações abaixo da expectativa pelo quarterback Matt Ryan no ano passado, Julio Jones teve a melhor marca em jardas, targets e recepções da sua carreira, com 1.871, 203 e 136, respectivamente – liderando a liga nos dois últimos quesitos . O volume do camisa 11 do Atlanta Falcons é invejável; para ilustrar, o jogador teve uma média de 12.68 bolas lançadas na sua direção por partida. Se considerarmos que os outros recebedores dos Falcons não ofereciam um opção de qualidade para Matt Ryan, Jones teve uma produtividade elevadíssima mesmo sendo o único alvo confiável da equipe – ou seja, adversários sabiam que a bola ia nele e mesmo assim ele prosperou.

A altura do jogador também o coloca como uma ameaça constante dentro da red zone. Com 1,91m, Julio Jones tem a capacidade de bater seus marcadores pelo alto, aumentando a possibilidade de receber uma bola para touchdown dentro da endzone. Considerando apenas o exposto acima, eu colocaria o wide receiver dos Falcons como segundo da lista, mas o calendário de Atlanta é complicado: além de enfrentar o Carolina Panthers duas vezes, enfrenta ainda a AFC West, a NFC West e o Green Bay Packers. Jogos difíceis que deixam o jogador como terceiro lugar nessa lista.


2 – Odell Beckham Jr., New York Giants

A ascensão meteórica de Odell Beckham Jr. em 2014, logo na sua temporada de calouro, fez muitas pessoas que o selecionaram do waiver vencer seus campeonatos. 90 recepções, 1.305 jardas e 12 touchdowns em apenas 12 partidas alçaram o jogador ao estrelato instantâneo, e muitos se questionaram se o camisa 13 do New York Giants seria capaz de manter o nível em 2015.

Beckham Jr. não só manteve o nível, como teve números melhores em 2015. Foram 1.450 jardas, 96 recepções e 13 touchdowns nos 15 jogos que disputou na temporada passada. Sua agilidade, suas rotas polidas e suas excelentes mãos fazem do jovem jogador um dos melhores nomes em qualquer posição para o Fantasy Football. A química com Eli Manning, que não tem medo de explorar o recebedor nas rotas longas, e um calendário mais tranquilo do que Julio Jones colocam Odell Beckham Jr. como o segundo colocado nesta lista.

1 – Antonio Brown, Pittsburgh Steelers

Ao meu ver, há poucas (ou nenhuma) commodities tão valiosas no Fantasy Football quanto o camisa 84 do Pittsburgh Steelers. O jogador é um ímã de bolas, corre rotas com precisão milimétrica e é dono de uma agilidade quase incomparável entre wide receivers. Além disso, Brown conta com o melhor quarterback dentro dos cinco melhores recebedores desta lista, o que o coloca mais a frente ainda. A química com Ben Roethlisberger faz do jogador de 28 anos a opção número um entre wide receivers.

Para ilustrar, o duo Antonio Brown e Ben Roethlisberger entraram em campo 12 vezes na temporada de 2015. Em todas as partidas, pelo menos 10 bolas foram lançadas para o camisa 84 – foram 162 targets em 12 partidas, uma média de 13.5 por jogo. Das 1.834 jardas conquistadas pelo wide receiver na temporada, 1.599 delas vieram com o camisa 7 lançando. Com Roethlisberger saudável, Antonio Brown tem tudo para manter esta produtividade e até ultrapassar a marca de 2.000 jardas. Em formatos standard o jogador já é uma máquina; em ligas que premiam pontos por recepção (PPR), mais ainda.

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