“Pistol Formation”: uma rajada de reações rápidas aos primeiros jogos do domingo

Em um domingo cheio de fumbles, contusões e jogos duramente disputados, ficamos aqui com algumas reações rápidas às primeiras partidas do dia:

⇒ Alguns quarterbacks pouco experientes mostraram bastante qualidade e maturidade. Jimmy Garoppolo teve um primeiro tempo espetacular pelos Patriots contra os Dolphins, antes de sair contundido. Entretanto, talvez ainda mais impressionante seja o desempenho do calouro Dak Prescott em Dallas. Mais do que as estatísticas, Prescott joga com postura de veterano, tanto no pocket quanto correndo com a bola. Sabemos que o talento da linha ofensiva de Dallas faz muita diferença, mas Dak Prescott parede ser um achado dos Cowboys mesmo. A vitória contra Washington mostra que o vetor da posição de quarterback parece apontar mais pra cima em Dallas do que na capital.

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⇒ Voltando aos Patriots, resta saber se Garoppolo perderá mais jogos. Hoje, já começando em vantagem contra os Dolphins, o calouro Jacoby Brissett conseguiu “segurar as pontas”, com ajuda do jogo corrido e de um pouco de sorte. New England agora tem uma semana curta pela frente, com seu próximo jogo na quinta-feira contra Houston. Veremos como Brissett, terceiro quarterback da equipe em situações normais (sem a suspensão de Tom Brady), irá se comportar caso tenha que começar o jogo como titular.

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⇒ O tão declarado esquema “exotic smashmouth” de Mike Mularkey até o momento não vem dando muito certo, com número de jardas (e pontos) bem reduzido. Ainda assim, com uma ótima campanha no final, o quarterback Marcus Mariota achou o veterano Andre Johnson para o touchdown da vitória. Os Lions atiraram no próprio pé várias vezes durante o jogo, com erros e faltas. O que ainda parece preocupante para Tennessee é que o sistema ofensivo parece estar contribuindo para a regressão de Mariota. É algo para observarmos nas próximas semanas, mas imagino o desenvolvimento de um jogador do potencial de Marcus Mariota deveria ser prioridade.

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⇒ Muito se falou sobre a rivalidade que às vezes excede o aceitável entre Steelers e Bengals. Apesar disso, as equipes hoje jogaram duro, mas “na bola”. O clima chuvoso em Pittsburgh contribuiu para um jogo com a cara da Divisão Norte da Conferência Americana, dominado pelas defesas. No fim das contas, a capacidade mais explosiva dos jogadores de ataque dos Steelers fez a diferença. A própria característica de resiliência do quarterback Ben Roethlisberger, de não se deixar abalar por interceptações, contribui para o predomínio de sua equipe neste tipo de jogo. Outro fator muito importante para Pittsburgh é a demonstração da capacidade de conquistar uma vitória importante como esta mesmo quando seu principal jogador, o wide receiver Antonio Brown, não tem uma atuação destacada.

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⇒ Quem se liga muito em fantasy certamente circulou no calendário desta semana o jogo entre Giants e Saints. Dois ataques explosivos, com defesas não tão fortes assim (principalmente a dos Saints), aparentemente sugerindo um jogo com muitas jardas, pontos e touchdowns. Entretanto, o que vimos foi um jogo de muitos erros ofensivos, além da surpreendente atuação da secundária de New Orleans, mesmo sem contar com seu principal jogador, o cornerback Delvin Breaux (fora por contusão). No final, Eli Manning e Victor Cruz se conectaram no passe decisivo. Os Giants venceram de uma maneira até meio vergonhosa para a liga, com um chute do kicker Josh Brown, retornando de uma suspensão de apenas um jogo por violência doméstica.

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⇒ Mesmo com uma atuação irregular de Cam Newton, principalmente no primeiro tempo, os Panthers superaram os 49ers sem grandes dificuldades. Para Carolina, é uma boa recuperação da derrota no primeiro jogo. Já do lado dos 49ers, a primeira coisa que vem à mente é que San Francisco tem uma equipe fraca… que ganhou de 28 a zero dos Rams semana passada. Voltando aos Panthers, ainda que com momentos de irregularidade, dá pra imaginar a equipe se mantendo extremamente competitiva dentro da Conferência Nacional durante toda a temporada.

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⇒ O ataque de Baltimore tem problemas. Joe Flacco tem sido muito irregular e, na ausência de um jogo corrido eficaz, a equipe não consegue ritmo. Cada vez mais aprece que o ano passado não foi uma aberração para os Ravens. Ainda assim, a equipe chega, por pouco, à segunda vitória. Seja por méritos próprios, seja por… Bills e Browns.

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⇒ Josh McCown. É… não.

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