Power Ranking, NFC: Já deu para Bears, Rams e Panthers

Finalmente! A NFC, neste último final de semana, viu três equipes serem praticamente eliminadas da corrida pelos Playoffs e, bem, não queremos cansar o leitor falando sempre dos mesmos problemas. Por causa disso, Los Angeles, Chicago e Carolina vão ter as suas últimas linhas em nosso Power Ranking – afinal, de problemas já estamos cansados de ler.

Da lista, sem sombras de dúvidas o mais impressionante foi a temporada de Carolina. De 10 Mães Dináhs da NFL, pelo menos nove diriam que a franquia estaria na pós-temporada no final da temporada regular. Pior que isso: seria muito difícil alguém falar que eles estariam eliminados da corrida pelos Playoffs ainda em novembro – e foi exatamente o que aconteceu.

O motivo não é elenco fraco, que fique bem claro. Carolina tem talento o suficiente para dar a volta por cima no ano que vem e transformar a NFC South. O começo extremamente lento, com uma secundária que não passava confiança e que afetou toda a dinâmica ofensiva, foi o que praticamente acabou com as chances no ano. Após a bye week, o time acordou (está 3-3 desde lá) e tentou ressurgir, mas faltou força por causa de um calendário insano – as derrotas no período foram para Chiefs, Raiders e Seahawks.

Outra franquia que pode se reerguer rapidamente é Chicago – e não sei se o Curti pensa da mesma maneira. Talento existe, falta cuidar melhor da posição de quarterback – e a diretoria se organizar. O jogo terrestre está lá com Jordan Howard, a linha ofensiva é jovem e o corpo de recebedores pode ser perigoso se Jeffery tiver ânimo e incentivo para continuar – e Kevin White aparecer na NFL. Não adianta ter a mentalidade de ir atrás de um Tony Romo e tentar fazer remendos: o momento é o ideal para parar, se livrar da era Jay Cutler (que deu mais tristezas que alegrias) e seguir em frente. Escolhas altas não garantem produtividade (oi Kevin White), logo ficar pensando demais e não ir atrás de alguém como Mitch Trubisky pode ser um erro custoso – como foi para Cleveland até hoje.

Quem está em uma situação mais difícil, sem sombras de dúvidas, é Los Angeles. Além de estar inserido em uma cidade que as pessoas perdem fácil o interesse (afinal, em todos os outros esportes eles são competitivos), os Rams podem cair no esquecimento graças a uma diretoria que insiste em uma filosofia falida de Jeff Fisher. Os resultados estão aí: longe dos Playoffs, jogadores underachieves e um quarterback calouro que parece perdido em campo. É o típico caso que os números parecem estar falando mais alto e o resultado é catastrófico. Com tantos problemas assim, a diretoria resolveu renovar por mais dois anos com Fisher e garantir a mediocridade para o ano que vem. É uma franquia tão simpática e que merecia muito mais cuidado do que está recebendo agora.

Para quem não acompanhou a razão desta divisão entre conferências, a explicação está no primeiro texto da série. Faz muito mais sentido separarmos por Conferências, dado que a “chave” para os playoffs é separada e os times tem só 25% do calendário contra franquias da outra conferência. Sem mais delongas, acompanhe o ranking para as equipes da NFC. Mais tarde teremos a Conferência Americana. No final do texto também está a classificação por divisão. Agora também colocamos as chances de Playoffs entre parênteses também com os dados do Playoff Status.

  • Maior subida: Tampa Bay +3
  • Maior queda: Washington -3
  • Subiram: Tampa Bay, Arizona, New York, Green Bay
  • Caíram: Philadelphia, Minnesota, Washington
  • Mantiveram-se na mesma posição: Dallas, Seattle, Atlanta, Detroit, New Orleans
  • Eliminados: San Francisco, Chicago, Los Angeles, Carolina
  • Classificados Matematicamente: Dallas
  • Estiveram de folga pela Conferência Nacional: Acabaram as folgas.

San Francisco 49ers (1-11) (Eliminados matematicamente)

Eliminados da disputa, logo não vamos mais escrever sobre a franquia. Leia o seu último Power Ranking.

Chicago Bears (3-9) (Eliminados)

Eu tenho uma grande curiosidade: como foi possível achar o que escrever sobre os Bears durante toda a temporada? Depois da sexta ou sétima semana era visível que este time passaria longe da disputa pelos Playoffs. Falta organização e a diretoria é uma zona, ninguém sabe a sua função direito e isto se reflete nas escolhas feitas no time.

Quer ver qual escolha foi péssima? Nunca escolher quarterbacks. Depois do Championship Game de 2010 contra os Packers, Chicago sabia que precisava achar alguém para substituir Jay Cutler no futuro. O máximo que fizeram foi escolher David Fales em algum Draft nas últimas rodadas… e só. O resultado é ter Matt Barkley começando o final do ano inteiro, em vez de um calouro (tipo o Jacoby Brissett, sabe?) que poderia trazer algo de bom. Sabe quem tentou achar mais reservas que a franquia? O New England Patriots e o próprio Green Bay Packers. Má administração na posição mais importante do esporte, com um cara de titular que é talentoso e underachieve, resulta em recordes negativos.

Apesar disso, este time tem muito talento. Defensivamente as lesões atrapalharam em 2016, mas mesmo assim é visível que tem muito material humano. Ofensivamente também há talento, principalmente com o surgimento de Jordan Howard durante o ano. Talvez um novo quarterback traga mais ânimo para Alshon Jeffery renovar e parar de ser um cabeça dura que só sabe causar fora de campo. Este é o tipo de time que tem talento, que pode contratar (ou manter) uma comissão técnica e esta a um passo de voltar a ser alguém na NFC. E este passo é escolhendo um signal caller e não indo atrás de Tony Romo, Tim Tebow ou qualquer outro nome na Free Agency – este papel, na NFC, é dos Cardinals, não o roube.

Los Angeles Rams (4-8) (Eliminados)

Quando a sua defesa, cheia de jovens talentos, toma duas lavadas seguidas e seu ataque, com um calouro que foi primeira escolha geral, não funciona, o que você faz? Obviamente que presenteia o técnico principal com uma extensão de contrato de dois anos.

Até o 7-9 temido pelo próprio Fisher parece ser um sonho distante aqui. Ao contrário da situação dos Bears, Los Angeles sofre com um crônico problema: uma diretoria que quer transformar Jeff Fisher em Marvin Lewis. E isto não vai acontecer, de maneira alguma. Os critérios para contratação de auxiliares são inexplicáveis (treinador de tight ends virar coordenador ofensivo? Com um calouro na sala?), o desenvolvimento ofensivo e defensivo é pífio e o time é indisciplinado. Falta comando, falta cultura, falta mudança.

Infelizmente Los Angeles está fadada a ver um time ruim até Fisher mudar de proposta (difícil né?) ou Oakland (até mesmo San Diego) se mudar – o que é mais fácil. Esta é uma cidade extremamente ativa e não me surpreenderia que mais uma ou duas campanhas negativas dos Rams façam com que o público esqueça de futebol americano e o assunto volte a ser o Los Angeles Lakers. É preciso oxigenação para desenvolver os talentos, para não desperdiçar Jared Goff e para engajar a nova cidade no esporte. Todo mundo vê isso, menos a diretoria dos Rams.

Carolina Panthers (4-8) (Eliminados)

Nunca achei que este momento aconteceria durante 2016. Os Panthers ainda têm muito talento em todos os níveis… menos na secundária. E foi isso que dinamitou a temporada da franquia. A saída de Josh Norman foi um fator importante, mas não foi o único motivo para esta implosão. O pass rusher, no início do ano, estava desaparecido e forçou o ataque a ter que pontuar mais e fugir da sua proposta de jogo de controle de posse – não dá para controlar a bola estando do lado de fora do campo.

O resultado foi uma tragédia rápida que a franquia tentou recuperar no final, mas assim como o gol do Cazares, foi ineficaz para chegar ao objetivo final. Além disso, Cam Newton começou a ser uma distração nos momentos ruins e isto nunca é bom para uma figura de liderança dentro do vestiário. O momento é delicado e é preciso parar, reanalisar tudo e ter a certeza que eles podem voltar a ameaçar no ano que vem. Em 2016 deu tudo errado e a única coisa boa que deve ficar é a escolha alta no Draft.

12. Philadelphia Eagles (5-7) (1%) -2

Os Eagles só não entraram na roda dos eliminados porque ainda possuem três jogos de divisão dentro de casa – e, devemos lembrar, que Giants e Washington estão na disputa pela vaga via Wild Card. Mesmo assim, as chances de se classificar são mínimas e uma derrota no domingo (para Kirk Cousins, que adora ganhar de Philadelphia) já os devem mandar para o mesmo lugar que 49ers, Bears, Rams e Panthers.

Resumindo os Eagles até aqui em 256 caracteres: cornerbacks medianos, pass rusher inexistente, wide receivers sem confiança e quarterback regredindo por causa da falta de apoio. Do lado de fora do campo, técnico calouro inconsistente e que precisa aprender a passar confiança – deu 227. Alguns dizem que a temporada só começa depois da sexta semana, visto que os times ainda estão se conhecendo até lá. Da sexta semana até aqui, Philadelphia está 2-5 – 1-5 se você considerar a partir da sétima semana, visto que a bye foi cedo. Isto explica tudo.

11. New Orleans Saints (5-7) (4%)

Outro time que está pendurado na temporada. Os Saints só estão vivos, ainda, porque jogam com Tampa Bay duas vezes e com Atlanta mais uma. Vai ser muito difícil a NFC South ser levada por alguém 9-7, mas você está dizendo que ainda tem uma chance.

Além disso, os Saints possuem algo que podem fazer com que uma arrancada aconteça: um ataque extremamente explosivo. Drew Brees está jogando como nunca e levando este time nas costas durante o ano inteiro e não foi diferente no último final de semana. Jogando em um tom de urgência, os Saints fizeram frente aos Lions, mas no final acabou que o melhor time conseguiu controlar o fim do jogo e esfriar a empolgação. Uma derrota no domingo deve enterrar de vez a temporada.

10. Arizona Cardinals (5-6-1) (3%) +2

Outro time que está respirando por aparelhos. Equipes desesperadas sempre tendem a jogar muito bem, ainda mais aquelas cheias de veteranos como os Cardinals. A vitória era obrigação dentro de casa, principalmente contra um adversário direto pelo Wild Card. O grande problema é que a divisão está longe de ser alcançada (ao contrário dos Saints) e o Wild Card está movimentado demais para permitir algum erro.

Logo é preciso ganhar todas e ainda torcer por resultados. A situação não será fácil contra um Miami Dolphins que está vendo o Wild Card da AFC cada vez mais longe e precisa ganhar dentro de casa. O matchup também é um pesadelo, com uma linha defensiva que adora cometer bullying contra os adversários e um jogo terrestre físico no maior estilo smash mouth football. Apesar de estar na frente, a situação de Arizona é ainda pior que a de New Orleans.

9. Minnesota Vikings (6-6) (24%) -2

Outra derrota e o candidato a cavalo paraguaio do ano vai surgindo. Na realidade é injusto falar de cavalo paraguaio, o correto seria: time que foi destruído por lesões e que não tem entrosamento por causa disso. A defesa ainda está lá, extremamente forte (tanto é que limitou Ezekiel Elliott a menos de 100 jardas terrestres), mas ela não vai aguentar pressão atrás de pressão com um ataque que não consegue se manter em campo. Um alento é poder pegar Jacksonville nesta altura do campeonato, voltar ao recorde positivo e torcer que Washington, Tampa Bay e Green Bay tropecem – totalmente plausível visto a dificuldade dos jogos deles.

8. Washington Redskins (6-5-1) (46%) -3

Sobe e desce, sobe e desce. Washington continua oscilando muito entre jogos e o resultado é estar olhando de fora do Wild Card no momento. Mesmo assim, é preciso ter em mente que as chances ainda são bem altas, principalmente com os Eagles pela frente no domingo (Cousins está 3-1 contra eles na carreira) e os Giants tendo uma tabela tão difícil pela frente (Cowboys, o próprio Washington, Lions e um Philadelphia Eagles que em casa vem ganhando de New York todo ano).

O grande problema de Washington, visivelmente nos últimos dois jogos, é enfrentar running backs físicos que testem o segundo nível do front seven. Contra equipes que gostam de trabalhar o relógio e apresentam um desafio terrestre, a franquia se vê em um tiroteio ofensivo e isto nem sempre é bom. Pelo menos, até o fim do ano, a franquia é a que possui a tabela mais favorável de todos os que disputam o Wild Card.

“PACKERS1"

7. Green Bay Packers (6-6) (23%) +1

Lembra quando Green Bay estava quase eliminado e iria jogar extremamente pressionado fora de casa, no horário nobre, e Aaron Rodgers acabou com a partida de todas as formas possíveis? Pois é, ele continua nesta fase.

Jogar na neve não é fácil. A bola é uma pedra, todo hit vai doer mais e os field goals passam a ser mais imprevisíveis – sabe, a neve atrapalha para chutar. Mesmo em condições adversas, contra um adversário que luta pelo título da própria divisão, o ataque dos Packers funcionou muito bem e conseguiu garantir a vitória. Tudo bem que Brock Osweiler está em uma fase ridícula, mas mesmo assim é preciso valorizar uma vitória absurdamente importante para tentar chegar aos Playoffs. O grande problema é que a tabela é extremamente difícil neste final de ano, mas mesmo assim ela é composta por três jogos dentro de uma divisão que a equipe vem dominando nos últimos anos. Se chegar lá, os Packers vão vir extremamente fortes para a pós-temporada.

6. Tampa Bay Buccaneers (7-5) (59%) +3

O time em maior crescimento. Quando alguém falar que o ataque não influencia no desempenho da defesa, mostre a evolução do Tampa Bay Buccaneers em 2016. Antes um time queijo suíço, que tinha uma secundária fragilizada e um ataque inconsistente, os Bucs acordaram, venceram quatro seguidas e tem boas chances de voltar aos Playoffs depois de algum tempo.

O mais impressionante, até aqui, vem sendo a evolução de Jameis Winston (que ganhará um texto próprio neste final de semana) durante o ano. Antes inconsistente, Winston começou a liderar um ataque que tirou o peso defensivo e, como resultado, permitiu que o pass rush voltasse a ser o ponto essencial da defesa – e as vitórias foram consequência. O time no melhor momento da NFC e que pode fechar o ano com três vitórias em quatro jogos e garantir o Wild Card pelo menos.

5. New York Giants (8-4) (68%) +1

Do mesmo jeito que este Giants me lembra os times campeões de outrora, eles também me lembram muito do Philadelphia Eagles de 2014. A equipe ganhou de Dallas, fora de casa, chegou ao 9-3 e parecia tranquila até ser dizimada por uma tabela mais forte e ficar fora da pós-temporada. Este pode ser o mesmo caso de New York.

Nos últimos cinco jogos (cinco vitórias), a equipe teve adversários que combinam para 16-43-1. E, mesmo assim, a única vitória por mais de uma posse de bola foi contra os Browns que fizeram jogo duro até o terceiro quarto. A sequência agora é com times que brigam pela pós-temporada, sendo a maioria dos jogos dentro da divisão. Para piorar a situação, Jason Pierre Paul não joga mais na temporada regular, o que vai enfraquecê-los defensivamente. O Sunday Night Football vai ser chave para decidir o futuro da franquia no ano.

4. Detroit Lions (8-4) (86%)

Finalmente uma partida que não tenha que vencer no último quarto. Os Lions estão muito próximos do título da divisão pois varreram os Vikings no ano (e eles precisariam abrir um jogo de vantagem para passar Detroit) e enfrentam Green Bay apenas na última semana. Com dois jogos de vantagem sobre ambas as equipes, vencer os Bears neste domingo pode encaminhar demais o título da NFC North – ainda mais se Green Bay perder para Seattle, o que é totalmente plausível.

Quem acompanha o Power Ranking sabe que chamamos a atenção para este time desde o início do ano por causa do talento no elenco. Os Cardiac Cats estão muito próximos dos Playoffs e ainda podem lutar por uma folga na primeira rodada.

3. Atlanta Falcons (7-5) (88%)

Tudo bem que estava jogando em casa, mas eu não entendo como alguns torcedores cravavam com toda a certeza que os Falcons iriam passar o rolo compressor nos Chiefs – os mesmos que varreram a série contra os Raiders neste Thursday Night Football.

O jogo do último domingo mostrou claramente que Chiefs e Falcons estão em um mesmo nível. As características das duas equipes são diferentes, obviamente, mas elas possuem a mesma quantidade de qualidades e defeitos e, quando em alto nível, podem ameaçar dentro das suas conferências. No momento, Atlanta não está neste alto nível e precisa evoluir mais, principalmente o seu pass rush, para competir com Seattle e Dallas. Nada melhor que uma tabela fácil para ganhar confiança e poder tentar chegar aos Playoffs jogando bem.

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2. Seattle Seahawks (8-3-1) (99%)

Voltamos a normalidade. Quando chega dezembro, normalmente, Seattle parece esquecer todos os problemas – lesões, ataque aéreo deficiente ou linha ofensiva inoperante. O domínio das trincheiras volta, o futebol americano físico parece cansar os adversários e o resultado é uma total dominância dentro de campo.

A única coisa que preocupa, no momento, é a contusão de Earl Thomas que deve o deixar fora do resto da temporada – vai ser uma perda imensurável para esta secundária. Este é um fato novo e Thomas era um dos pilares defensivos do esquema de Pete Carroll. Não será nada fácil se recuperar de tal perda e continuar jogando em tão alto nível.

1. Dallas Cowboys (11-1) (Classificados)

Jogando contra uma das melhores defesas da NFC? Não tem problema, o lado defensivo aparece. Muita gente compara este Cowboys com o Green Bay Packers 15-1 de alguns anos atrás – uma comparação um pouco difícil de engolir. Enquanto aquele Packers tinha um Aaron Rodgers modo supremo dentro de campo, os Cowboys possuem uma unidade ofensiva bem mais coesa que pode fazer a diferença em dezembro.

A história nos mostra que grandes quarterbacks em janeiro podem falhar. Gramados ruins, condições metereológicas péssimas e outros pequenos fatores que fazem a diferença. Linhas dominantes costumam falhar bem menos, ainda mais quando o seu jogo terrestre consegue ser o fator preponderante nesta época que o jogo aéreo ganha tanta atenção. Dallas está voando e vencê-los será muito mais difícil do que bater aquele Packers 15-1.

POR DIVISÃO:

NFC East:

  1. Dallas Cowboys
  2. New York Giants
  3. Washington Redskins
  4. Philadelphia Eagles

NFC West:

  1. Seattle Seahawks
  2. Arizona Cardinals
  3. Los Angeles Rams
  4. San Francisco 49ers

NFC South:

  1. Atlanta Falcons
  2. Tampa Bay Buccaneers
  3. New Orleans Saints
  4. Carolina Panthers

NFC North:

  1. Detroit Lions
  2. Green Bay Packers
  3. Minnesota Vikings
  4. Chicago Bears

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