Power Ranking, NFC: Green Bay e New York são as maiores ameaças para Dallas e Seattle

Mais três times eliminados e a NFC está bem definida na sua corrida pelo Wild Card. Com Minnesota correndo por fora, Green Bay, New York, Tampa Bay e Washington disputam duas vagas via Wild Card – com Green Bay e Tampa Bay também brigando por suas respectivas divisões.

De todos esses times, sem sombra de dúvidas os destaques são Green Bay e New York no final de semana. Os Giants expuseram as fraquezas de seus rivais de divisão, mostrando que eles estão longe de serem imbatíveis e o caminho das pedras para tirar Dak Prescott de sua zona de conforto construída até aqui.

Aliás vale ressaltar que Eagles e Giants mostraram que o melhor a se fazer é tentar conter os estragos de Ezekiel Elliott e desafiar o calouro a vencer com o seu braço. Philadelphia não tinha cornerbacks o suficiente para parar Dez Bryant e acabou perdendo. Já New York, jogando direto no cover 1 cover 3, tinha em Janoris Jenkins um cornerback capaz de parar a estrela de Dallas – e o resto foi história. Mesmo com Eli Manning querendo espalhar a farofa, foi o plano defensivo que fez com que a franquia varresse a série e ficasse muito bem colocada na disputa pelo Wild Card – a divisão ainda é um sonho meio distante.

Já Green Bay bateu o segundo melhor time da NFC. Bateu não, destruiu. Aaron Rodgers está em uma fase surreal, conectando tudo que tentava no frio do Lambeau Field e calando os críticos que diziam que os Packers estavam mortos. Lembra um pouco o time de 2010 (que venceu o Super Bowl): contestado no meio do ano, cresceu de produção, bateu todo mundo e sagrou-se campeão. No momento, Giants e Packers são os mais EMPOLGOU da conferência e parecem os que podem ameaçar a hegemonia de Cowboys e Seahawks.

Para quem não acompanhou a razão desta divisão entre conferências, a explicação está no primeiro texto da série. Faz muito mais sentido separarmos por Conferências, dado que a “chave” para os playoffs é separada e os times tem só 25% do calendário contra franquias da outra conferência. Sem mais delongas, acompanhe o ranking para as equipes da NFC. Mais tarde teremos a Conferência Americana. No final do texto também está a classificação por divisão. Agora também colocamos as chances de Playoffs entre parênteses também com os dados do Playoff Status.

  • Maior subida: New York +2
  • Maior queda: Tampa Bay -1
  • Subiram: Detroit, New York, Green Bay
  • Caíram: Tampa Bay
  • Mantiveram-se na mesma posição: Dallas, Seattle, Atlanta, Minnesota, Washington
  • Eliminados: San Francisco, Chicago, Los Angeles, Carolina, Philadelphia, New Orleans, Arizona
  • Classificados Matematicamente: Dallas
  • Estiveram de folga pela Conferência Nacional: Acabaram as folgas.

San Francisco 49ers (1-12) (Eliminados matematicamente)

Eliminados da disputa, logo não vamos mais escrever sobre a franquia. Leia o seu último Power Ranking.

Chicago Bears (3-1o) (Eliminados matematicamente)

Eliminados da disputa, logo não vamos mais escrever sobre a franquia. Leia o seu último Power Ranking.

Los Angeles Rams (4-9) (Eliminados matematicamente)

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Carolina Panthers (5-8) (Eliminados)

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Philadelphia Eagles (5-8) (Eliminados)

Claramente é um time em construção que precisa de muitos ajustes na intertemporada. Mas, para a alegria dos torcedores, uma posição parece não carecer de talentos: a de quarterback. Carson Wentz oscilou como um calouro e teve flashes muito animadores. Claramente ele precisa ajustar a sua mecânica e outros detalhes mais, porém a forma que se portou em campo sem muitos talentos ao seu redor foi impressionante.

O objetivo da intertemporada deveria ser colocar mais talentos ao redor de Wentz. É preciso construir este time dando ao seu jovem quarterback opções viáveis para evoluir e decolar de vez. Andrew Luck, com tanto talento que tem, não consegue desempenhar tanto quanto pode por causa da incapacidade de cercá-lo com bons talentos. Extremamente surpreendente a franquia ter chego até a metade de dezembro lutando pelos Playoffs, principalmente pela quantidade de problemas que possui.

New Orleans Saints (5-8) (Eliminados)

Incrível a evolução defensiva que os Saints tiveram ao longo do ano, mas foi tarde demais para brigar pelos Playoffs. No início, com Brees tendo que levar o jogo terrestre, a linha ofensiva, a defesa, a comissão técnica, o general manager e o que mais fosse possível nas costas, era óbvio que algo precisava mudar algo para poder ter chances no ano. A defesa evoluiu, o jogo terrestre deixou de ser apenas tímido e os Saints cresceram de produção, mas não deu.

Ironicamente, foi na pior partida de Drew Brees que às chances de classificação praticamente foram a zero. Por mais um ano seguido, o New Orleans de fora de casa é uma figura caricata, diferente e desfigurada daquela que joga em casa. Nem o plano de jogo ou o desempenho ofensivo são consistentes.

O time está na pior situação possível: em um limbo total. Enquanto eles têm o quarterback, o modus operandi da franquia não está mais dando certo. Se você tenta extrair o último suco de Drew Brees, o jeito que as coisas são feitas parecem deixá-los longe de disputar a NFC. Por outro lado, não dá para tentar reconstruir agora. Novamente um ataque explosivo que foi morto pela falta de evolução defensiva na hora que se precisava.

Arizona Cardinals (5-7-1) (Eliminados)

Running back candidato ao MVP? Sim. Defesa jogando bem? Sim. O que faltou aos Cardinals? Mais consistência de Carson Palmer. No jogo decisivo da temporada foram duas interceptações nos primeiros oito passes tentados – assim não dá. Nem mesmo com Matt Moore em campo (ele ainda existe!) foi possível vencer e tentar respirar por mais uma semana. Os Cardinals possuem um ataque talentoso, uma defesa que não diminuiu muito o ritmo com relação ao ano passado, mas um ataque aéreo que não empolga e, o pior, prejudica todo o trabalho das outras unidades. É hora de achar um novo quarterback – seja calouro ou outro veterano que vai ficar por dois ou três anos.

9. Minnesota Vikings (7-6) (17%)

Lembra quando Minnesota era o melhor time da NFC? Bons tempos. Após a derrota para os Eagles, este time desmoronou de uma maneira que tomou até pressão do Jacksonville Jaguars com um Blake Bortles que parece uma barata tonta. A defesa parece cansada de tantos snaps e da pressão que é toda a partida, por causa de um ataque estagnado e dizimado por lesões. Os Vikings estão cambaleantes e a situação está muito difícil mesmo. Com Colts e Packers pela frente, o 8-8 está bem mais próximo da realidade do que o 10-6 e a vaga em Janeiro.

8. Washington Redskins (7-5-1) (49%)

Apesar de parecer só esperar um escorregão de Tampa Bay ou New York, a situação de Washington é realmente difícil. A tabela é complicada, os safeties estão machucados, Jordan Reed ainda não está 100% e o ataque aéreo não funciona tão bem quanto outrora. Mesmo todo desfigurado, o time achou uma maneira de vencer e manter-se na briga, mas precisa se preocupar realmente para a sequência.

Enquanto o jogo terrestre flui, o mesmo não se pode dizer do jogo aéreo que depende, de tempos em tempos, de big plays para marcar pontos. Não há mais a mesma consistência vista até o jogo contra Dallas, só que o pior é o desempenho defensivo. Desfalcado dos dois safeties e com cornerbacks discutíveis (a fase de Bashaud Breeland não é das mais brilhantes), eles não conseguem sair de campo em terceiras descidas longas, tomando pontos e colocando mais pressão ainda na parte ofensiva. O momento não é bom, por isso a posição tão baixa, e vai ser preciso uma grande reviravolta para acabar na pós-temporada.

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7. Tampa Bay Buccaneers (8-5) (58%) -1

Poderia ser chamado de Kansas City Chiefs da NFC? Um pouco sim. Os Buccaneers possuem um espírito aguerrido dentro de campo que é personalizado em Jameis Winston. O jovem quarterback é do tipo que adora tirar todo o suco de qualquer jogada e se arrisca ao máximo em todos os lances e o resultado são as cinco vitórias consecutivas.

Apesar disso, o principal motivo dos Bucs estarem tão bem assim foi a nítida evolução que esta secundária está tendo ao longo da temporada. Contra um Drew Brees que sempre teve pequenos problemas contra marcações Tampa 2, a defesa usou e abusou de marcações em zona e o resultado foram as três interceptações que definiram a vitória. Os Bucs adotaram a máxima do “o que importa é ganhar e não dar show” e estão na rota para chegar à pós-temporada – com o único grande desafio sendo os Cowboys em baixa neste Sunday Night Football.

6. Green Bay Packers (7-6) (26%) +1

O nível que Green Bay está jogando no momento é inacreditável. Quando Aaron Rodgers ficou com as costas na parede, a franquia mudou completamente e invocou o espírito vencedor. Eficiente, o quarterback teve que trabalhar por dois quartos e meio para acabar com a defesa de Seattle e mostrar que eles estão muito vivos na temporada – e com o olho em entrar na pós-temporada de qualquer maneira.

Apesar de todo esse sangue nos olhos, o caminho está longe de ser fácil. Mesmo jogando muito bem até aqui, o Wild Card será complicado de disputar e o melhor jeito de jogar em Janeiro é através do título de divisão. E, para isso, será preciso ganhar as três últimas partidas do ano contra os três rivais de divisão. O primeiro desafio é a maior rivalidade e o time mais fraco de todos – que deu muito trabalho para os próprios Lions. Packers @ Lions está despontando como o jogo do Sunday Night Football da semana 17.

T-3. New York Giants (9-4) (79%) +2

Foi difícil separar New York, Detroit e Atlanta, por causa disso é a primeira vez que ocorre um empate em nosso Power Ranking. Os três times estão muito parecidos no ano: ainda possuem um pouco de desconfiança, mas já mostraram flashes que podem os levar longe nos Playoffs. Mesmo assim nada está garantido para nenhum deles e as tabelas não são tão fáceis – apenas Atlanta parece ter vida mais fácil daqui por diante.

Foi uma surpresa o quão bem funcionou este pass rush dos Giants mesmo sem contar com Jason Pierre Paul. Como já disse o Curti, parece que eles mostraram para a liga a fórmula de bater os Cowboys e este videotape vai ser intensamente estudado por quem se classificar para a pós-temporada. Anular Dez Bryant, conter os danos de Ezekiel Elliott e tomar somente sete pontos? Uma tarefa realmente para poucos. É preciso respeitar demais esta franquia.

T-3. Detroit Lions (9-4) (80%) +1

Jogos dentro da divisão são sempre muito complicados e os Lions provaram disso. Com Matt Barkley invocando o Joe Flacco de dentro dele (sem o braço forte), os Bears colocaram pressão no segundo tempo de verdade. Os Lions, mesmo dominando o primeiro tempo, não conseguiam colocar uma vantagem tranquila e passaram perto (muito perto) de perder.

Mesmo assim foi uma vitória essencial para dar mais gordura para esta tabela absurdamente complicada que haverá pela frente. Com dois jogos de vantagem sobre Green Bay, a franquia precisa ou ganhar as próximas duas partidas (contra Giants e Cowboys) ou vencer o último jogo do ano em casa – não está nada fácil, por isso dos 80% apenas. Os Cardiac Cats deram um show de resiliência durante toda a temporada, mas agora será a prova de fogo. Do jeito que Green Bay está jogando, ou ganha as duas partidas ou periga muito de disputar o Wild Card – por isso ganhar de New York é fundamental.

T-3. Atlanta Falcons (8-5) (91%)

Uma vitória extremamente tranquila. Enquanto todos os seus adversários estão com tabelas insanas e se desgastando muito, a parte difícil da tabela de Atlanta já passou. Mesmo fechando o ano com dois jogos dentro da divisão, eles vão ser contra Panthers e Saints (longe dos Playoffs), o que deve aliviar um pouco a pressão sobre a equipe – e permitir que haja menos desgaste visando Janeiro. Vale lembrar que se ganhar todos os jogos, Atlanta é o campeão da divisão.

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2. Seattle Seahawks (8-4-1) (<99%)

Na fase de Green Bay era impossível esperar um resultado diferente. Aaron Rodgers parece que invocou o Jiraiya, este ataque ressurgiu com Ty Montgomery de running back e o Lambeau Field é uma home field advantage absurda em dezembro.

Mesmo assim tem muita coisa para se preocupar. Mesmo com o título da divisão 99% garantido (sempre tem aquele 1%), é visível que a defesa de Seattle sentiu muita falta de Earl Thomas. Sem o seu range lá atrás, os cornerbacks ficaram muito mais no mano-a-mano e as big plays acabaram surgindo: foram quatro jogadas de mais de 20 jardas cedidas (nos outros 12 jogos foram apenas 35 jogadas dessas) – e lembre-se que Green Bay parou de jogar no meio do terceiro quarto praticamente.

Se o ataque ainda estava cambaleante com a sua linha ofensiva meio capenga, a defesa agora começa a preocupar um pouco mais. A fase de Seattle está longe de ser boa e com Giants e Lions crescendo jogo após jogo, o segundo lugar na NFC está ficando cada vez mais ameaçado.

1. Dallas Cowboys (11-2) (Classificados)

O desempenho de Dak Prescott nos últimos três jogos:

  • Washington: 17/24 195 jardas 1 touchdown
  • Minnesota: 12/18 139 jardas 1 touchdown
  • New York: 17/37 165 jardas 1 touchdown e 2 interceptações

O Antony Curti já falou bastante sobre Dallas e o momento delicado ofensivo. Claramente o jogo aéreo não está tendo um desempenho de encher os olhos e, o pior, é que parece faltar um pouco de confiança – vide a terceira para 11 que o time optou em correr com a bola perdendo a partida.

Por ser um calouro é óbvio que Prescott vai oscilar (demorou bastante até) e isso vai prejudicar o ataque. O grande problema é a pressão que vem de fora para ele ser substituído e Tony Romo voltar a jogar. Mesmo com Jerry Jones sendo enfático, acaba por causar uma certa pressão saber que um veterano está ali esperando o seu momento – e pode queimar o calouro, vide o que aconteceu com o Brock Osweiler quando substituído por Manning. Não é uma situação ideal e vai ser um teste grande para o calouro manter a postura e voltar a produzir em alto nível. Os Cowboys ainda são o melhor time da NFC, mas estão longe de serem imbatíveis – basta perguntar aos Giants.

POR DIVISÃO:

NFC East:

  1. Dallas Cowboys
  2. New York Giants
  3. Washington Redskins
  4. Philadelphia Eagles

NFC West:

  1. Seattle Seahawks
  2. Arizona Cardinals
  3. Los Angeles Rams
  4. San Francisco 49ers

NFC South:

  1. Atlanta Falcons
  2. Tampa Bay Buccaneers
  3. New Orleans Saints
  4. Carolina Panthers

NFC North:

  1. Detroit Lions
  2. Green Bay Packers
  3. Minnesota Vikings
  4. Chicago Bears

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