Playoffs: Vai ou racha? Miami Dolphins

Para quem achava que a lesão no joelho que tirou Ryan Tannehill da temporada de 2016 era o fim da meteórica ascensão do Miami Dolphins, Matt Moore mostrou que futebol americano não é um jogo de cartas marcadas. Tudo bem, foi contra a (apática) defesa do New York Jets, mas foi fundamental que o veterano se mostrasse apto a conduzir este ataque. O ex-Cowboy acertou seis dos sete passes que tentou para mais de 10 jardas de profundidade, conquistando 158 jardas nessas tentativas. Além disso, teve um passer rating de 120.2 enfrentando a pressão. Número impressionantes para alguém que já era considerado o fim da temporada do Miami Dolphins, isso porque sequer mencionei os quatro touchdowns aéreos.

Além do mais, a defesa da equipe tem sido consistente. Os cornerbacks Xavien Howard e Tony Lipppett – este último que já teve o desprazer de ser o pior jogador defensivo da Semana 13 – simplesmente fecharam qualquer espaço dos wide receivers do New York Jets. Se a tendência dos defensive backs se mantiver, o já assombroso front seven pode ganhar um forte aliado na parte de trás do campo.

Com nove vitórias e cinco derrotas, o Miami Dolphins é um time sem seu quarterback titular, mas pelo menos eficiente em todos os outros setores. E isso os credencia à pós-temporada. Restam as partidas contra o Buffalo Bills e New England Patriots, nas Semanas 16 e 17, respectivamente. Dessa forma, um triunfo contra os rivais do estado de Nova York já neste domingo coloca uma pressão gigantesca em cima dos que disputam o wild card: Denver Broncos, Balitmore Ravens e Tennessee Titans (importante mencionar que a AFC South está tão aberta que na próxima semana quem pode correr atrás do wild card são os atuais líderes Texans). Se alcançar 10 vitórias, o Denver Broncos (8-6) vai precisar bater os dois (duríssimos) jogos contra o Kansas City Chiefs e Oakland Raiders. O Baltimore Ravens (8-6) daria adeus à pós-temporada se por ventura não vencer os rivais (e líderes da AFC North) Pittsburgh Steelers (9-5) nesse domingo, e o Tennessee Titans (8-6) teria que bater os dois rivais dos Jaguars e Texans para ficar na disputa.


“RODAPE"

Vai ou racha?

O Miami Dolphins depende só de si para carimbar o passaporte para jogar em janeiro. Se vencer as duas partidas, o retrospecto 11-5 é inalcançável pelos que disputam o wild card da AFC. Agora, é difícil demais vencer o New England Patriots, esteja o rival classificado ou não. Eu apostaria todas as minhas fichas numa vitória em cima do Buffalo Bills – que lida com seus próprios problemas, em especial, a permanência ou não de Rex Ryan -, antes de tentar a sorte contra o New England Patriots. Vencer no domingo é um passo gigantesco e um atestado de que há vida sem Tannehill. Acredito que o time tem força para tal, e que veremos o time da Flórida na pós-temporada pela primeira vez desde 2008.

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