Playoffs, Vai ou racha? Tennessee Titans

Com uma campanha de oito vitórias e seis derrotas, o Tennessee Titans está empatado neste quesito com o Houston Texans, que só lidera a AFC South por estar invicto contra os seus rivais (5-0). Já o time de Nashville tem uma vitória e três derrotas, batendo apenas o Jacksonville Jaguars na Semana 8. Com uma vitória a menos, o Indianapolis Colts bate na porta querendo estragar a festa do primeiro e segundo colocados.

Embalado por uma virada marcante em cima de ninguém menos que o Kansas City Chiefs, lá no Arrowhead Stadium, o Tennessee Titans mostrou suas principais virtudes para buscar o déficit de 14 pontos. Nas Semanas 16 e 17, enfrenta dois rivais: o Jacksonville Jaguars e o Houston Texans. A AFC South não está aberta, mas escancarada, e a pergunta no ar é: o Titans vai ou racha?


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Os vícios e as virtudes

A campanha, surpreendente para muitos (eu mesmo não esperava esse salto de perfomance), se deve muito à qualidade da sua linha ofensiva. Não à toa, o  left tackle Taylor Lewan foi eleito para o Pro Bowl. Os guards Quinton Spain e Josh Kline, além do center Ben Jones e o right tackle calouro Jack Conklin permitem que o Tennessee Titans explorem a sua principal arma: o jogo terrestre.

DeMarco Murray foi uma contratação que, sob algumas ressalvas, poderiam engrenar o jogo terrestre da franquia. Em 2015, o rodízio de running backs entre Bishop Sankey, David Cobb, Antonio Andrews e Dexter McCluster acabou deixando Marcus Mariota com um pepino nas mãos na condução deste ataque. Em 2016, tudo mudou de figura.

O ex-Cowboy e ex-Eagle detém a segunda marca da NFL em jardas terrestres, com 1.224 jardas – atrás apenas, claro, de Ezekiel Elliott. A fórmula de correr e castigar os adversários está se mostrando uma ótima estratégia para a equipe, e tudo foi possível graças ao nível de jogo da linha ofensiva. Marcus Mariota também se beneficia, claro: mais tempo de proteção, mais tempo para ler a jogada e encontrar seus recebedores em rotas longas. Mesmo Justin Houston e Von Miller, dois jogadores que você pode argumentar que são os melhores em suas posições em atividade, tiveram um dia difícil contra Taylor Lewan e Jack Conklin.

O problema é que essa tendência pode sair pela culatra. Contra o Kansas City Chiefs, precisando reverter um déficit grande em pouco tempo, o plano de jogo ainda abusava das corridas, gastando o relógio para percorrer pouco espaço de campo. É, sim, uma fórmula efetiva, mas quando ela se torna a sua única maneira de conquistar terreno, você perde em imprevisibilidade para a defesa adversária e

Além disso, a defesa não é uma unidade brilhante. A secundária até melhorou com a dispensa do defensive back Perrish Cox no final de novembro, mas é, na melhor das hipóteses, competente. Brian Orakpo, linebacker, vem tendo uma boa temporada ao lado do defensive end Jurrell Casey pelo lado direito do front 3-4 do Tennessee Titans, mas o brilho fica por aí.




Vai ou racha?

Tudo será decidido na Semana 17. Eu acredito que o Houston Texans tem cacife para derrotas os desmotivados Cincinnati Bengals. Da mesma maneira, o Tennessee Titans deve conseguir bater o Jacksonville Jaguars. Agora, no derradeiro duelo, o time precisará enfrentar a forte defesa do Houston Texans, em especial a secundária.

Se a linha ofensiva mantiver esse nível, o Tennessee Titans já começa com um pé de vantagem. A defesa, por sua vez, precisa aproveitar o conturbado momento de mudança de quarterbackBrock Osweiler foi, finalmente, para o banco. Dessa forma, acredito que nesse decisivo duelo na Semana 17, o Tennessee Titans consegue se classificar para a pós-temporada pela primeira vez desde 2008.

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