O Media Day do Super Bowl pode ser resumido como um monte de besteira e a necessidade incrível de fazer palhaçadas caso você seja de uma televisão estrangeira. O que, sinceramente, me deixa bem p da vida. Não, não estou sendo ranzinza. Antes do Super Bowl XLII uma repórter mexicana pediu Tom Brady em casamento. Ela estava vestida de noiva. Neste ano, um imbecil vestiu uma máscara (daquelas de filme, mesmo) para ficar igual ao Brady. E a TV austríaca mandou um repórter vestido de príncipe e o câmera de princesa.
No meio de todas essas besteiras, algumas informações salvam. Vamos a elas.
a) Sem política: A princípio, cabe lembrar que em sua maioria, os membros de comissão técnica e jogadores evitaram ao máximo responder questões ligadas à política. Não é segredo nenhum para ninguém que Brady e Belichick são amigos/eleitores de Donald Trump, mas eles e o resto não entraram no mérito quando perguntados. É papel da imprensa perguntar sobre isso, dado que política é algo que nos cerca – mas direito deles não responder. “Não vou falar sobre política. Quero focar no aspecto positivo deste jogo e nos meus companheiros de equipe”. Belichick, por sua vez, disse “Estou focado em fazer meu time ficar pronto para enfrentar o Atlanta Falcons no domingo a noite. É onde está minha atenção”.
b) A mochila perdida: Kyle Shanahan perdeu uma bolsa com itens pessoais no meio da zona toda que virou o Minute Maid Park, estádio do Houston Astros da MLB. A mochila foi encontrada e o dano (sabe-se Deus qual seria) foi evitado. Ainda bem, se não teríamos um #baggate; Ainda sobre Shanahan (e o mais importante), ele não negou os boatos sobre ser o futuro treinador dos 49ers. “Não posso mentir para vocês, caras. Digo, estou ansioso para falar com eles após este jogo e depois que tudo isto terminar”. Ainda, Kyle elogiou John Lynch, ex-safety de Buccaneers e Broncos – que até semana passada era comentarista da FOX e agora é o novo general manager de San Francisco. “John é um ser humano impressionante e foi bem sucedido em tudo o que ele fez até hoje”, completou o coordenador ofensivo de Atlanta (até domingo, pelo menos).
c) A defesa dos Falcons paga seu respeito a Brady: Uma pergunta em comum para jogadores defensivos de Atlanta foi “como parar Brady” e conexos. Perguntado se seria surreal enfrentar um futuro quarterback no Hall da Fama, Ricardo Allen (safety) disse que “será outro quarterback nesta liga. Fomos contra Aaron Rodgers semana passada, vou contra Matt Ryan todo dia (nos treinos)”. Depois disso, Allen deu uma respirada e aliviou os comentários. “Sim, Brady é realmente bom. Provavelmente o melhor no que faz. E eu o respeito porque ele é bom no que faz”.
“Quando você tem um grande líder como esse os companheiros de equipe jogam por ele. Ele solta a bola muito rápido. Não quer ser atingido. Talvez não tão móvel quanto outros, mas ele tem ótima força no braço. Muito inteligente, certamente”, disse Richard Smith, coordenador defensivo dos Falcons, sobre Brady. “Mas estaremos prontos”, completou.
d) Do inferno (Browns) ao céu: Nenhum time tem mais ex-jogadores no Super Bowl do que o… Adivinhe? Sim, Cleveland Browns. São 5, entre eles o center dos Falcons, Alex Mack (que, adivinhe? Foi ao Pro Bowl depois de sair dos Browns). “Foi uma estrada longa e dura. Muitos jogos, é realmente difícil chegar neste estágio. Todo dia em sua carreira você fica empolgado sobre o dia em que terá uma oportunidade como esta”, refletiu Mack. “Na minha época em Cleveland nós estávamos apenas tentando ter mais vitórias do que derrotas para chegar aos playoffs“, completou.
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e) Pai Herói: Não, não estou falando sobre a novela de 40 anos atrás que está passando no Viva. No meio de um monte de perguntas idiotas, uma feita por uma criança quase levou Brady às lágrimas. Aos 7 anos, o pequeno repórter (que havia ganhado um concurso para estar ali) perguntou para Brady sobre quem era seu herói. “Quem é meu herói? É uma ótima pergunta. Acho que meu pai é meu herói porque é alguém que eu olho e… (pausa, engasgado com a emoção) Meu pai”. Brady novamente foi perguntado sobre seu pai, quanto aos comentários que ele fez sobre o Deflategate – para Tom Brady, Sr, uma injustiça. “Eu diria que meu pai mostrou seus sentimentos. Ele é pai, eu sou pai e, hm… (novamente parando para lutar contra lágrimas)… Então ainda bem que ele está aqui torcendo por nós”.
f) Marido da Gisele: E é óbvio que num evento com Brady e membros de imprensa não esportiva, pipocariam perguntas sobre a patroa. Então vou colocar a resposta aqui, porque foi #fofa. “Sou muito abençoado por encontrá-la. É uma mulher maravilhosa, uma parceira maravilhosa. Ela faz tudo. Ela me deu este colar para proteção, então está está realmente feliz que eu estou usando porque ela não quer que ninguém me atinja (fisicamente). Ela sempre diz: lança a bola rápido, rápido mesmo. Então é o que estou tentando fazer”.
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