Tan tan taran tan tanran tan (a quem não percebeu, eu estou cantarolando a música de abertura de Game of Thrones e agora ela vai ficar na sua cabeça), vamos seguindo a epopeia de quarterbacks no Cleveland Browns. 2017 marca a 18º temporada do time em sua “segunda encarnação” – para quem não sabe, os Browns se mudaram de Cleveland em 1995, virando Ravens em 1996 (e aí em 1999 um novo Browns apareceu).
Desde então, SÃO 26 QUARTERBACKS TITULARES. Tim Couch, o primeiro; Johnny Manziel, o fanfarrão; Spergon Wynn, o preterido (e escolhido antes de Tom Brady no Draft); Colt McCoy, o baixo; Robert Griffin III, o enfermo; Brandon Weeden, o velho; Derek Anderson; o esperançoso; Brady Quinn, o belo.
São tantos que eu poderia ficar até amanhã dando adjetivos – na história do mundo, o meu preferido é “Pepino, o Breve”.
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O Game of Quarterbacks segue em Cleveland, com os starters tendo expectativa de titularidade menor do que a expectativa de vida dos monarcas em King’s Landing. Ao que tudo indica, adivinha quem será o titular nesta temporada? Aeeee Cosplay de Poste! Sim, você não está delirando: múltiplas fontes reportam que Brock Osweiler está ganhando os corações dos técnicos do Cleveland Browns.
Um jogador dos Browns, inclusive, chegou a dizer para Adam Schefter que “não estaria surpreso se Brock fosse o primeiro quarterback do plantel ao início do training camp em julho”. Yup. O quarterback que teve 59% de passes completos na temporada passada, pífias 5,8 jardas por tentativa e que implodiu o esforço defensivo dos Texans nos playoffs em Foxborough é o favorito para ser titular em Cleveland. Não que isso seja AQUELE FEITO DEUS AMADO SENHOR QUE FEITO, até porque a concorrência não é aquela maravilha – Cody Kessler tem dificuldade em ser preciso em profundidade e Deshone Kizer é um diamante bruto a ser (muito) lapidado.
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De toda forma, Osweiler vem fazendo jus à sua altíssima autoestima. Ainda nesta intertemporada, ao ser perguntado sobre se ele deveria ser o quarterback titular dos Browns, Brock disse que “a prova estava nas fitas de jogadas dos dois últimos anos”. Seja como for, caso ele renda algo, Cleveland (finalmente) estaria do lado certo daquela que seria uma das melhores trocas da história da NFL – ganhar uma segunda rodada e um quarterback minimamente competente.
Palpite: isso é especulação de intertemporada e provavelmente esse jogador que falou com Schefter é um running back que deve adorar a quantidade de carregadas que está recebendo com esse comitê nada formidável de quarterbacks. Game of Thrones volta agora em julho – e os training camps também. Vamos ver quem fica de pé.
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