Os 15 melhores Free Agents Irrestritos de 2017

O calendário da intertemporada 2017 da NFL está… Bem, está apertado. O Combine acabou de terminar e já temos o período no qual as franquias podem oficialmente negociar com os free agents. Oficialmente, vale lembrar, a free agency começa apenas às 18h de amanhã, quinta-feira. Mas já temos alguns contratos anunciados, já temos alguns jogadores que receberam a franchise tag e todo o mais.

Antes de mais nada, vale lembrar: existem dois tipos, basicamente, de free agent. O restrito e o irrestrito. Para não me estender aqui, aqui explico a questão de free agent restrito e irrestrito.

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Dito isto tudo – e lembrando que esta lista já não conta com jogadores que oficialmente já assinaram, como Brandon Marshall e Giants, e tampouco aqueles que receberam a tag Le’Veon Bell e outros tantos – vamos ao ranking. O time em questão é aquele pelo qual o jogador esteve vestindo a camisa na temporada passada.

1- Tony Romo, QB, Cowboys: Os Cowboys anunciaram que irão cortar Romo amanhã exatamente no momento em que a Free Agency começar. Com isso, é possível afirmar que Tony é o principal FA no mercado desde 2012, quando Peyton Manning foi cortado pelo Indianapolis Colts. O quarterback é a principal posição do jogo (quiçá dos esportes americanos) e determina rumo de franquias. A presença de Romo em times como Chiefs, Broncos e Texans poderia elevá-los a favoritos na Conferência Americana.

2- Alshon Jeffery – WR, Bears: Típico recebedor físico e capaz de “pegar qualquer bola”, Jeffery tem passagem em “montanha-russa” no Chicago Bears. Claro: faltou quarterback por lá, mas também falou ele ficar saudável e longe de problemas extra-campo. O recebedor foi suspenso por quatro jogos na temporada passada após cair no anti-doping e não há qualquer clima para ele seguir em Chicago por contrato superior a 15 milhões de dólares – e seria assim caso os Bears colocassem a franchise tag novamente nele. Indo para um novo time, com um novo ambiente, ele pode render de acordo com o potencial. Palpite deste que vos escreve: Tennessee.

3- Dont’a Hightower – LB, Patriots: Tal qual prevíamos, o Sistema Belichick raramente entope jogadores de dinheiro e raramente usa a franchise tag a não ser que financeiramente ela compense – o caso de Gostkowski, que é kicker e tem a tag com valor bem menor do que outras posições, faz mais sentido. Hightower pode ser considerado o coração da defesa patriota vencedora do Super Bowl em 2014 e na temporada passada. Aliás, ele próprio teve participação crucial em ambos os jogos. Belichick deve chegar para ele com uma proposta plausível e sem hipotecar o futuro da franquia. A tendência – dado o “despacho” de Jamie Collins e Chandler Jones no ano passado – é que Hightower renove com os Patriots.

4- Calais Campbell – DE, Cardinals: Depois de colocar a franchise tag em Chandler Jones, o Arizona Cardinals – time que surpreendentemente liderou a NFL em sacks no ano passado, mesmo sem ir aos playoffs (coisas que juntas geralmente não fazem sentido) – tem como meta renovar com Calais. Fisicamente dominante, o pass rusher tem 30 anos mas continua jogando como se tivesse, sei lá, 25. Cairia como uma luva em qualquer time que precise melhorar o pass rush.

5- A.J. Bouye – CB, Texans: Uma das gratas surpresas da temporada passada. Talvez nenhum jogador tenha tido um acréscimo tão grande de valor do que Bouye, se pensarmos no biênio 2015-2016. Peça fundamental da defesa texana na temporada passada, Bouye discutivelmente é o melhor cornerback disponível na classe de free agents. Se não renovar com Houston, deve receber um mega contrato em outra franquia carente de secundária.

6- Brandon Williams, DT, Ravens: Com tantos jogadores de linha defensiva recebendo a franchise tag, o valor daqueles que permanecem no mercado sobe. No caso de Williams, o pass rush não é tanto sua maior virtude – ele é mais forte na contenção terrestre. E há diversos times que são peneiras nesse quesito e cuja adição de “massa” no miolo da linha ajudaria bastante.

7- Stephon Gilmore, CB, Bills: Ao contrário de Bouye, podemos dizer que Gilmore não está no melhor momento da carreira. Podemos, sem medo, dizer que ele foi explorado diversas vezes na temporada passada. Talvez num sistema diferente – leia-se, sem Rex Ryan – ele possa voltar a render como há dois anos. De toda forma, está abaixo de A.J em valor de mercado.

8- Kevin Zeitler, G, Bengals: É bem interessante notar como os times vem sendo bem sucedidos ao contratar guards na free agency. Parece que a mudança de sistema não lhes afeta tanto quanto as outras posições da linha – o exemplo positivo mais recente é Raiders/Osemele. Caso um time precise de reforço no jogo terrestre, Kevin é uma boa pedida.


“RODAPE"

9- Terrelle Pryor, WR, Browns: 2016 foi apenas a primeira temporada de Pryor como wide receiver por todo ano. Caso você tenha esquecido, ele começou a carreira na NFL como quarterback nos Raiders e, antes, em Ohio State no College Football. E se a temporada passada não foi o suficiente para que os Browns jogassem um caminhão de dinheiro em cima dele, foi o bastante para que ele ficasse bem cotado no mercado (até porque, convenhamos, não é como se o mercado de WRs fosse aquela maravilha nesta FA).

10- DeSean Jackson, WR, Washington: Falando no mercado de wide receivers, só coloco DeSean abaixo de Pryor – e tenho certeza que vão me xingar – por conta do “teto” de Pryor ser maior (e pela idade ser bem menor). Jackson liderou a liga no ano passado em jardas por recepção – 17,9 – embora tenha sofrido um pouco com lesões.

11- Dontari Poe, DT, Chiefs: Os Chiefs conseguiram renovar com Eric Berry, mas outra peça defensiva pode acabar assinando com uma franquia diferente neste mês de março. Discutivelmente, Poe perdeu a posição para o calouro Chris Jones no ano passado. Assim, pode acabar sem espaço nos Chiefs e assinar com alguma franquia que precise de reforço na contenção terrestre.

12- Adrian Peterson, RB, Vikings: Eis o primeiro running back de nossa lista e, como não poderia deixar de ser, fora do top 10. Backs além dos 30 anos que assinam com novos times – vide LaDainian Tomlinson/Jets e Emmitt Smith/Cardinals – não costumam render nada como anteriormente em suas carreiras. O caso de Peterson pode ser semelhante aqui. Ele jogou apenas em 20 partidas nos últimos três anos – ou, se preferir, 20 em 48 jogos, o que dá menos de 50%. No ano passado, se machucou no início da temporada e, com isso, terminou o ano com apenas 1,9 jardas por carregada. Ainda tem lenha pra queimar? É o que descobriremos em 2017 – mas se ele for inteligente, que assine com uma linha ofensiva que seja melhor que a bagunça que foi a dos Vikings no ano passado.

13- Martellus Bennett, TE, Patriots: Dificilmente Martellus deve ficar em New England. Os Patriots tentaram renovar com ele em agosto do ano passado e o tight end não quis. Após garantir que foi campeão pelo menos uma vez na carreira, Bennett vai querer salário de Rob Gronkowski e Bill Belichick nem sob efeito de chá de cogumelos vai dar essa grana para ele. Assim, o melhor tight end desta classe de free agents muito provavelmente deve assinar com outra equipe neste mês.

14- Jonathan Hankins, DT, Giants: Damon Harrison teve uma temporada fantástica no miolo da linha defensiva dos Giants, mas isso foi muito por conta da ajuda de Hankins. Agora este pode capitalizar em cima disso, sobretudo pela capacidade de parar o jogo terrestre adversário – já notou como DTs contra a corrida são uma tendência na free agency?

15- T.J Lang, G, Packers: Batalhando contra lesão no pé, Lang foi um dos melhores guards nos últimos anos – mas a questão da lesão é o que lhe tira valor e o que coloca Kevin Zeitler como o melhor guard da classe. Para um time com carência na posição, pode valer a aposta – caso não tenha muito dinheiro garantido e o contrato seja “front loaded”, daqueles que a maior parte do dindin vem nos primeiros anos.

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