O Miami Dolphins viveu no fio da navalha na segunda metade da temporada, precisando vencer sete partidas consecutivas para manter suas chances de playoffs vivas após um início tenebroso. Assim que a sequência foi quebrada, veio a eliminação oficial da briga por pós-temporada. Nem mesmo a recuperação da equipe apaga uma porção de dúvidas que se criaram em 2021 sobre o comando e o futuro da equipe.
Quais eram as expectativas do torcedor para 2021: Qualquer coisa que não fosse chegar aos playoffs seria uma forte decepção para os fãs da franquia. O Miami Dolphins vinha em evolução constante desde que começou o processo de reconstrução da franquia em 2019, inclusive fechando a última temporada com campanha positiva. A expectativa era de vaga no wild card com, talvez adicionando uma dose de sorte, brigando pela AFC East – tudo isso aliado a evolução de Tua Tagovailoa no segundo ano do quarterback.
O que aconteceu: Uma resposta simplória seria ‘os Dolphins demoraram pra engrenar na temporada’, mas várias das razões pelas quais o time começou 1-7 são problemas que já existiam desde o ano passado e também vão estragar a temporada de 2022 se não forem corrigidos.
Miami tem a pior linha ofensiva da NFL. Simples e objetivo. O time está afundado no último lugar na métrica Pass Block Win Rate, da ESPN, sendo que Tagovailoa tem 2.5 segundos até ser pressionado em 45% dos snaps, uma marca baixíssima. O trabalho no jogo terrestre até melhorou levemente durante a sequência de vitórias, porém, de modo geral a proteção aos quarterbacks matou a temporada mais uma vez.
