5 motivos que fizeram Cincinnati não renovar com Jessie Bates

O safety continua sob a franchise tag e um acordo contratual ainda está distante. Bates, inclusive, diz que não jogará a temporada sem um novo vínculo. Por que o imbróglio está tão grande para uma situação, aparentemente, simples?

O que você faz quando tem um bom jogador, em uma posição que impacta consideravelmente na folha salarial quando a remuneração é baseada nos melhores dela, mas que ainda possui dúvidas no tocante ao seu real valor? Passe o cartão de crédito. Na campanha do vice-campeonato do Cincinnati Bengals no ano passado, Jessie Bates III foi muito importante. Foram duas interceptações, incluindo uma na grande final, e ótimas atuações nos playoffs, e mais uma temporada regular marcada por boas apresentações.

Mesmo assim, a franquia aplicou o cartão de crédito chamado franchise tag e (ainda) não renovou seu contrato, com um acordo distante. Resultado: Bates diz que não vai jogar sob a ferramenta e que não se apresentará aos treinamentos. Elencamos os motivos para essa decisão, aparentemente, controversa, a seguir.

1. Piores números da carreira 

Apesar de ainda ter realizado uma boa temporada, os números não mentem: o quarto ano de Bates na liga foi o pior de sua carreira. Nos anos anteriores, ele teve três interceptações em cada; em 2021, apenas uma. Em 2020, permitiu que apenas 54,3% dos passes lançados em sua direção fossem completados, com os quarterback adversários tendo um mísero rating de 42,3; no ano passado, esses números foram de 72,3% e 108,1, respectivamente[foot]Pro Football Focus[/foot]. A diferença é brutal e essa queda de produção é um fator que causa preocupação para o futuro – apenas um ano abaixo da média, ou uma tendência?

2. Peso na folha

Sim, os Bengals têm um dos maiores espaços no salary cap neste e nos próximos anos. Sim, os Bengals ainda possuem um tempo considerável para aproveitar os contratos de calouro de Joe Burrow e Ja’Marr Chase. Não, os Bengals não podem se dar ao luxo de gastar dinheiro sem pensar.

Ainda que seja uma posição na qual o jogador mais bem pago não esteja entre a elite da liga no quesito, seu impacto financeiro é considerável. O novo salário de Minkah Fitzpatrick, por exemplo, terá um peso de, aproximadamente, 9% na folha salarial do Pittsburgh Steelers neste ano. Não é algo irrisório e, se o desempenho de Bates decair, como mencionamos acima, o futuro será comprometido; afinal, se ele não ultrapassar os valores contratuais de Minkah, estará em um patamar muito próximo.

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