Joe Burrow sofreu sete sacks no Super Bowl LVI, seis deles no segundo tempo e dois cada para Von Miller e Aaron Donald. Tal como Patrick Mahomes um ano antes, Burrow pouco teve tempo para trabalhar durante a final da NFL e acabou até machucando o joelho. 70 sacks, 18 pressões no Super Bowl e um vice-campeonato depois, Cincinnati fez algo que não costuma na gestão Mike Brown: abriu a carteira.
Nos últimos anos – décadas, até – os Bengals sempre estiveram firmemente juntos de seus pares da AFC North, Baltimore e Pittsburgh, na filosofia de não abrir a carteira na free agency. Mas desta vez não tinha como depender apenas do Draft. A linha ofensiva do time é um problema há algum tempo – pelo menos dois anos, para ser mais preciso. Como destacamos várias vezes ao longo da temporada, o miolo era mais problemático que as pontas.
Reforços chegam, tal como em Kansas City
Aqui, não é necessária uma mega-reestruturação como nos Chiefs. Investimentos em iOLs bastariam é foi o que Mike Brown fez. O primeiro foi Alex Cappa, guard de Tampa Bay que não retornou para os Buccaneers mesmo com a volta de Tom Brady. Seu contrato é de 4 anos e 40 milhões de acordo com Adam Schefter. Cappa não é o melhor jogador da posição na NFL, mas está na prateleira intermediária de atletas de interior de linha ofensiva quando o assunto é pass block win rate.
Mais NFL para você ler:
EU VOLTEI, AGORA PRA FICAR Urgente: Tom Brady anuncia em suas redes sociais que está de volta
EFEITO WILSON: Chargers trazem Mack em troca barata e ajuda a Herbert deve continuar
VENDO COBERTURA NOS JARDINS: Curti: Mack era luxo que os Bears não precisam e troca faz sentido – afinal, não competem por nada em 2022
WINTER IS COMING: Seahawks abraçam o limbo ao trocar Wilson e confiar em Carroll
A segunda contratação, via Ian Rapoport, também é bem interessante. Sobrinho-neto do grande Alex Karras, um dos melhores jogadores de linha defensiva na metade do século passado, Ted Karras era um sólido nome na linha ofensiva do New England Patriots. De acordo com o NFL Next Gen Stats, foi o 11º melhor guard da temporada passada ao sustentar bloqueios pelo menos 2,5 segundos. O contrato não é pesado: 3 anos, 18 milhões.





