Em 2019, o nome de Kevin Stefanski, então coordenador ofensivo do Minnesota Vikings, ascendeu no meio da liga como uma mente ofensiva com futuro muito promissor. Apesar de curto, seu currículo era impressionante: ele fez Kirk Cousins ser um dos quarterbacks mais eficientes da NFL naquele ano e o ataque no geral foi muito bem, ancorado em um sistema que privilegiava o jogo terrestre e era carregado de play-actions.
Diante disso, Stefanski parecia o nome perfeito para comandar o ataque do Cleveland Browns, já que a unidade era promissora, mas não conseguia atingir seu teto. As preocupações, entretanto, não estavam somente dentro de campo. Será que Kevin, em seu primeiro trabalho como treinador e com apenas 38 anos, poderia mudar uma cultura perdedora que se alastrou por temporadas e temporadas? Mais do que implantar seu sistema ofensivo, ele deveria instaurar uma nova filosofia em Ohio, com os playoffs sendo uma meta obrigatória diante da qualidade do elenco . E ele conseguiu.
Mesmo diante de problemas que pareciam grandes demais, Stefanski tirou os Browns do limbo eterno e, por seu trabalho dentro e fora de campo, merece nossa honraria de Técnico do Ano.
