Chame qualquer torcedor do Denver Broncos e diga que ele tem um desejo. Apenas um, então ele terá que ser criterioso, mas o que ele pedir se realizará. Aposto que 90% ou mais dirão: nos dê um franchise quarterback. Desde a aposentadoria de Peyton Manning, ao fim do hoje já longínquo Super Bowl 50 na temporada 2015, a franquia bate cabeça em torno de um sucessor. Veteranos como Joe Flacco e Case Keenum não se mostraram a resposta. Nomes vindos do Draft, como Paxton Lynch e Trevor Siemian também não conseguiram provar seu valor.
Em 2019 as esperanças foram renovadas. John Elway, hoje presidente de operações e na época general manager da franquia, resolveu puxar o gatilho na segunda rodada por Drew Lock, prospecto de Missouri. Alto e com braço forte, ele é o protótipo de quarterback que Elway nunca escondeu admirar. Com a cabeça um tanto quanto presa aos anos 90, o mandatário dos Broncos não acompanhou a evolução do jogo nessa posição, ignorando fatores como mobilidade e capacidade de estender jogadas.
Lock tem vivido de flashes
Dois anos depois, ninguém consegue olhar para Drew Lock e dizer com convicção que ele é o futuro dos Broncos. O grande X ao seu redor é se ele não está próximo ao seu teto. Não é que ele seja um jogador totalmente descartável, sem nenhuma qualidade: ele apenas não tem o necessário para conduzir uma franquia a um patamar mais alto. Dentro de uma divisão em que se tem um Kansas City Chiefs conduzido por Patrick Mahomes e o Los Angeles Chargers, que encontrou em Justin Herbert seu novo líder, é preciso alto nível ou a disputa ficará muito complicada.





