8 histórias para ficar de olho nos Bowls de ano novo

Fim de ano recheado com jogos do college

O Rose Bowl é o "mais velho de todos" e neste ano serve como uma das semifinais do College Football Playoff

Temos praticamente 40 bowls a cada ano. A você se acostumando com os termos do college football, os bowls nada mais são do que jogos de fim de ano cuja melhor tradução seria “Desafio entre dois times”. Explico melhor no video abaixo.

Dito isso e feita essa introdução, é inegável que existem prateleiras de bowls. Poderia estar falando de supermercados, mas é como elencamos esses jogos de final de ano do college football mesmo. Temos três prateleiras, três níveis de “qualidade” dos jogos. Entre 15 e 25 de dezembro, temos bowls com times piores – de conferências menores. Ou os piores times elegíveis das cinco conferências mais fortes. Entre 25 e 28, temos bowls de menos qualidade com times de conferências mais fortes. Finalmente, entre o dia 29 e o final do ano, a cereja do bolo: times fortes (geralmente ranqueados) das cinco conferências mais fortes (SEC, Big Ten, Big XII, PAC-12 e ACC).

Feita essa introdução, separei as semifinais (hoje, dia 29) e mais três bowls importantes: Fiesta, Bowl e Sugar – todos no dia 1º de janeiro. Bora conversar sobre eles então! Use os botões para navegar.



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#1 Alabama vs #4 Oklahoma.

College Football Playoff Semifinal at the Capital One Orange Bowl: Alabama vs. Oklahoma | hoje, 23h, ESPN2, Hard Rock Stadium, Miami Gardens, Florida

1- Ataque contra defesa: Murray conseguirá hackear a defesa de Alabama?

No ano passado, os Sooners de Baker Mayfield bateram na porta da final ao perderem para Georgia por 54 a 48, em dupla prorrogação, na semi realizada no Rose Bowl. Agora, a missão é ainda mais difícil: se Oklahoma tem, discutivelmente, o melhor ataque do país, Alabama pode ter a melhor defesa. É o confronto que temos que nos ligar. A kriptonita de Alabama e de Nick Saban costuma ser quarterbacks móveis que sabem improvisar fora do pocket – Johnny Manziel, Deshaun Watson & amigos já venceram esse sistema.  Será que agora é a vez de..

2- O potencial último jogo de Kyler Murray no College Football

Kyler Murray? Herdeiro de Baker, Murray tem as características necessárias para vencer Bama. Se não vencer, pode ser seu último jogo no college. Murray foi draftado no topo da primeira rodada d Draft da… MLB. Murray é um talentoso outfielder (campo-externo) e deve jogar beisebol no futuro. Também, pudera: os contratos no beisebol são garantidos e Murray não enfrentará o problema de ser “baixo demais” para o esporte – coisa que pode enfrentar na NFL, vide que tem menos de 1,80m. Então, vale a pena assistir só por conta disso.



3- O tornozelo de Tua Tagovailoa

Vice do Heisman – atrás justamente de Murray, Tua Tagovailoa se machucou na final da SEC contra Georgia. Seu reserva deu conta do recado: Jalen Hurts foi justamente o cara que Tua substituiu. Um tanto quanto irônico e, pra não dizer outra coisa, poético. Agora, resta saber: Tagovailoa está saudável o suficiente para entrar em campo neste sábado? Tudo indica que sim. Mas se a defesa de Oklahoma puni-lo e ele for ao chão, voltamos com uma chance de redenção de Hurts.

#2 Clemson vs #3 Notre Dame:

College Football Playoff Semifinal at the Goodyear Cotton Bowl Classic: Clemson vs. Notre Dame (hoje, 19h, ESPN 2, AT&T Stadium, Arlington, Texas.

4- Os Suspensos de Clemson

A grande bomba da semana é que três jogadores de Clemson foram suspensos por caírem no antidoping. Entre eles, Dexter Lawrence por uso de anabolizantes proibidos para humanos – ostarine é o nome da susbtância. Eles não jogam hoje.

Lawrence faz parte da mais completa linha defensiva do college e está elegível para o Draft do ano que vem – antes da suspensão, potencialmente sendo escolha de topo de primeira rodada. Sem ele, Clemson ainda tem bastante talento com Christian Wilkins e Clelin Ferrell.

5- Sunshine! 

Trevor Lawrence parece com o Sunshine do filme Duelo de Titãs e, bem, é um quarterback tão bom quanto. Tornando-se o titular de Clemson no quinto jogo da temporada, foram 2606 jardas – o que dá tipo, 300 jardas por partida – e 24 touchdowns com apenas 4 interceptações. Ele não está elegível ao Draft do ano que vem por não ter três temporadas aferidas no college, mas é bom ficar de olho.

6- Notre Dame de volta aos holofotes

Do outro lado, Notre Dame volta a ter uma chance de título depois de mais de 5 anos. A equipe passou por altos e baixos no período e, embora seja a terceira do ranking, é fato que o Fighting Irish aparenta ser “batível” pelos outros três times do playoff.

Brian Kelly, treinador de ND, busca respeito para sua equipe. O time terminou com campanha invicta pela primeira vez desde 2012 – mas, na ocasião, tomou uma pancada de Alabama na final: 42 a 14. Para ele, desta vez será diferente.

7- Haskins tentando melhorar seu valor no Draft e a despedida de Meyer

Rose Bowl Game Presented by Northwestern Mutual: Washington vs. Ohio State:  1 de janeiro, 20h, ESPN 2, Rose Bowl Stadium, Pasadena, California

Com Justin Herbert declarando que voltará para Oregon na próxima temporada, Dwayne Haskins, quarterback de Ohio State, discutivelmente vira o principal passador do Draft 2019. Neste ano, foram 4580 jardas, 47 touchdowns e apenas 8 interceptações – números que impressionam.

Embora ainda precise de lapidação, Haskins já mostrou sinais de evolução ao longo da temporada. Teve jogo ruim contra Penn State – mas no final do ano, brilhou contra Michigan e Northwestern, garantindo o título da divisão e da conferência. Agora, sua missão será contra uma sólida defesa de Washington.

Ainda neste jogo, vale lembrar que esta deve ser a última partida de Urban Meyer como treinador do college football. Após um ano de problemas extra-campo – um auxiliar foi envolvido em escândalo de violência doméstica e Meyer lavou suas mãos, sendo até suspenso – o histórico pioneiro da spread offense vai se aposentar após o Rose Bowl.

8- A invicta UCF jogando por respeito

PlayStation Fiesta Bowl: LSU vs UCF – 1 de janeiro, 16h, ESPN 2, State Farm Stadium – Glendale, Arizona

Central Florida terminou o ano invicta – de novo. Agora, busca por respeito – de novo. O 2017 e o 2018 de UCF mostra que, sob o formato atual, é virtualmente impossível que um time de uma conferência mais fraca tenha uma chance de ser um dos 4 do ranking que jogarão as semifinais.

Então, resta para UCF ser a representante das cinco conferências mais fracas (Group of 5) num bowl de ano novo. No ano passado, fizeram a missão: venceu Auburn por 34 a 27 no Peach Bowl. Neste ano, mais um adversário da SEC West em LSU. Não vai ser tão fácil: McKenzie Milton, quarterback do time, se machucou na final da conferência e desfalca o time contra LSU – o titular no jogo será Darriel Mack Jr. Caso Central Florida vença, é mais pressão para ampliar os playoffs para 8 times nos próximos anos.



 

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