Primeira Leitura: Guia com 10 observações sobre o Draft por que Carolina despachou Josh Norman

Nesta semana, Primeira Leitura está mais longa do que de costume. Então já salve nos favoritos para você ler naquela aula chata ou na ida para o trabalho se você vai de ônibus ou metrô. Ou Uber, sei lá – taxi também pode. Enfim. Vamos então à ultima coluna antes do Draft da NFL. Na semana que vem faremos uma sobre as principais histórias do recrutamento. Nesta, vamos focar em 10 observações interessantes (ao meu ver, você pode achar óbvio ou um lixo) sobre o Draft. Mas, além disso, falaremos sobre Josh Norman também. 

10 observações sobre o Draft de 2016

  1. Tennessee pode acabar com Laremy Tunsil E um punhado de escolhas no Draft. Uma das trocas que mais vejo acontecer são os Titans usando o punhado de escolhas que os Rams lhe deram pela 1º geral e trocar para o meio do Top 10. Com isso, eles poderiam escolher o offensive tackle Laremy Tunsil (que seria primeira escolha geral caso os Titans não trocassem de qualquer jeito) e ainda vão ter saldo positivo de escolhas que os Rams lhes deram. Se isso acontecer, Jon Robinson (general manager dos Titans) será o grande vencedor da primeira rodada do Draft.
  2. Com as trocas Rams-Titans/Browns-Eagles, o San Francisco 49ers acaba ficando numa situação delicada quanto a “arrumar” a posição de quarterback. Só um milagre digno de filme para que Carson Wentz e Jared Goff (os dois melhores prospectos na posição) não sejam escolhidos nas duas primeira escolhas. Seria um tanto quanto absurdo que os 49ers gastassem cartucho de 10 primeiras escolhas com um jogador – Paxton Lynch – que vale final de primeira rodada. Assim, meu palpite é que venha um jogador de linha ofensiva – Tunsil, se ele estiver dispoível, ou Ronnie Stanley (Notre Dame). Batemos muito na tecla de que os 49ers perderam metade da defesa, mas esse time também teve um punhado de perdas na linha ofensiva – o que acabou expondo ainda mais as falhas de Colin Kaepernick
  3. A 4ª escolha geral, do Dallas Cowboys, me intriga bastante. O time precisa tanto de running back, tanto de defensive end (por conta de Greg Hardy não ter renovado) e também de ajudas na secundária. Como fazer? Haverá bons prospectos em ambas as posições. Supondo que as duas primeiras escolhas sejam quarterbacks, conforme dissemos na semana passada os Chargers estariam em ótima situação: poderiam se dar ao luxo de escolher entre Laremy Tunsil (OT) e Jalen Ramsey (DB), duas necessidades da franquia. Se escolherem Tunsil, os Cowboys terão uma digna escolha de Sofia: qual das três necessidades irão suprir? Conhecendo Jerry Jones, não duvido que venha Ezekiel Elliott. Ontem, no Mock Draft Live da NFL Network, o responsável por Dallas foi Michael Irvin – que lá jogou. Ele não teve dúvidas, foi de Elliott. A justificativa foi de que não basta ter uma ótima linha ofensiva, não é como se qualquer um pudesse correr só porque a linha é boa. Vejamos como isso se desenrola.
  4. Jacksonville vai trocar? Aí que tá. A equipe, em tese, teria Joey Bosa (DE, Ohio State) ou Myles Jack (ILB, UCLA) para escolher. Por mais que Malik Jackson tenha vindo pela Free Agency, o pass rush ainda é uma necessidade MUITO latente nos Jaguars. Ele é essencial para que a defesa de Gus Bradley – seja em Cover 3 ou Cover 1 Robber com homem-a-homem – funcione. No ano passado foi a segunda pior pressionando o quarterback (apenas 23% dos snaps). Por isso, em tese, Bosa seria uma boa escolha – mas ao mesmo tempo ele é melhor contra a corrida do que contra o passe. E um inside linebacker seria bem vindo nessa defesa, mesmo que com problemas médicos.
  5. Falando em problemas médicos, há dois jogadores com esse problema. A pior, de longe, é a de Jaylon Smith (outside linebacker, Notre Dame). Ele seria forte candidato a top 10 e agora vira possibilidade de Dia 3 do Draft após se machucar gravemente no Fiesta Bowl. Rompimento do Ligamento Colateral, Anterior, Posterolateral E dano no nervo do joelho. Já Myles Jack (inside linebacker, UCLA) tem uma lesão um pouco mais tranquila de se recuperar: é na cartilagem do joelho. Jack rompeu o menisco durante um treinamento no final de setembro. Na época seu tempo de recuperação foi estimado entre quatro e seis meses. Jack deve cair menos do que Smith, mas pode sim cair do Top 10 de acordo com o que os médicos das equipes falarem a seus General Managers. Além disso, pode haver um efeito “o que eles sabem que nós não sabemos para ele cair?” e assim uma avalanche levar o linebacker para o meio da primeira rodada.
  6. Esta é uma classe muito mais talentosa do lado defensivo da bola se comparada ao lado ofensivo. Se você for analisar apenas nas chamadas skill positions (QB/RB/WR) você tem três quarterbacks crus para a primeira rodada, Ezekiel Elliott e um abismo até o início da segunda rodada com Derrick Henry, vários wide receivers Z mas nenhum “completo” estilo A.J Green/Julio Jones/Antonio Brown e para tight end a coisa é ainda mais grave. Já na defesa há uma tonelada de bons prospectos, sobretudo em linha defensiva. Só para defensive end você tem Joey Bosa e DeForest Buckner no top 10. Aí para defensive back, também no top 10, Jalen Ramsey e talvez Vernon Hargreaves. Ao final da primeira rodada há muitos talentos defensivos também.
  7. Embora eu já tenha falado mal pra cacete de Goff e Wentz na primeira edição desta coluna – não duvide se eu queimar a língua – acredito que o terceiro elemento dessa classe de quarterbacks, sim, é o mais superestimado. A questão com Paxton Lynch é que muitas equipes podem se apaixonar por seu braço forte – mas inconsistente. Lynch tem talento, é um diamante bruto. Mas a sua adaptação para a NFL pode ter n! problemas: jogou em Memphis num ataque só com shotgun, uma cacetada de No-Huddle – nos quais a sideline lhe chama a jogada – e uma outra tonelada de passes em screen. É um caso de adaptação ainda mais grave do que o de Marcus Mariota no ano passado, pensando nessa questão tática. Outra coisa que me preocupa quanto a Lynch é o trabalho de pernas – frequentemente inadequado – e o fato da competição no ano passado ser fraca no calendário de Memphis. Me assustou muito o pânico que ele entrou contra Auburn na bowl season.
  8. Falando em superestimado, temos um assunto a endereçar na classe de tight ends. Falamos aqui que Hunter Henry era o melhor prospecto da classe. Mas não sei não se não podemos olhar com carinho para Jerell Adams (tight end, South Carolina). Ele teve o melhor tempo de 40 jardas para os tight ends no Combine (4.64 segundos) e tem boa capacidade de separação. Seu problema foi jogar com quarterbacks bem fracos, isso deflacionou seu jogo. Hunter Henry, por sua vez, teve estatísticas um tanto quanto inflacionadas por ser constantemente acionado na red zone. Fiz acho que dois ou três jogos de Arkansas na ESPN no ano passado e isso era bastante notório.
  9. Neste ano não tivemos tantos prospectos caindo por problemas extra-campo. A coisa pendeu um pouco mais para lesões. Falando nesse sentido, o destaque mais negativo vai para Robert Nkemdiche, defensive tackle de Ole Miss. Quando olho para jogadores que tiveram problemas com a polícia ou com drogas enquanto atletas universitários, não se trata de conservadorismo de minha parte nem nada do gênero. É a preocupação de como esses atletas vão se comportar com mais fama e dinheiro sendo que já eram uma distração no vestiário quando só ganhavam a bolsa de estudos para jogar. Caso você tenha se esquecido o que aconteceu, ele caiu da sacada do hotel antes do Sugar Bowl – cerca de 4 metros, mas não se machucou gravemente. Ele, adivinhe, estava portanto maconha quando a polícia chegou ao local. A história de Nkemdiche lembra muito Darnell Dockett no Draft de 2004 – quando, embora talentoso, ele caiu até a terceira rodada. Se Robert estiver no vestiário certo com o técnico certo – Seattle teria interesse nele, bem como Pittsburgh e Baltimore – pode dar certo.
  10. Um nome para você prestar atenção é Leonard Floyd, outside linebacker de Georgia. Floyd vem sendo um meteoro nos boards na medida em que os analistas estão prestando mais atenção em seu tape. A primeira vez que ele realmente me chamou a atenção foi quando enfrentou uma das piores linhas ofensivas do College, a de Penn State – no TaxSlayer Bowl, o qual fiz transmissão com o Renan do Couto na ESPN. Floyd destruiu naquele jogo e acabou sendo um destaque muito mais interessante do que Carl Nassib (defensive end de Penn State) o qual eu estava mais empolgado para assistir. Leonard não é perfeito, ele tem alguns probleminhas contra a corrida – mas jogando no edge do 3-4 pode ser brilhante. De todos os edge que vi desta classe em tape, diria que a primeira passada mais rápida no snap é dele.

Por que Josh Norman teve sua tag retirada?

A semana-véspera do Draft da NFL costuma ser reservada para duzentas milhões de cortinas de fumaça sobre os prospectos – fulano tem o joelho ruim, beltrano não vai conseguir jogar contra defesas do nível da NFL – e só. Vez ou outra temos trocas, como testemunhamos neste ano.

Agora, quando o assunto é contratação de jogadores, é quase impossível que haja jogadores acima da média no mercado nesta época do ano. Isso porque os jogadores de passe livre (free agents) de mais alto calibre já assinaram contratos em março – ou então receberam a franchise tag. Pois é. Mas neste ano tivemos algo diferente: um jogador que recebeu a tag teve ela retirada porque a equipe não conseguiu se entender com o atleta quanto a um contrato de longo prazo.

O Carolina Panthers retirou a franchise tag de Josh Norman, um dos mais sólidos cornerbacks da NFL, nesta semana. Com isso, ele se torna um unrestricted free agent (leia aqui as modalidades de jogador com passe livre) e pode assinar com qualquer franquia.

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Por que raios isso aconteceu?

Para começo de conversa, o general manager do Carolina Panthers, Dave Gettleman, é da escola Ozzie Newsome: se o jogador força demais por um contrato, rua. Foi mais ou menos o que aconteceu há dois anos atrás com Steve Smith, um dos mais prolíficos recebedores da história da franquia. Norman já há algum tempo tinha deixado claro que queria ser um dos mais bem pagos cornerbacks da liga: recebendo em torno de 16 milhões de dólares por ano. Gettleman chegaria a 11 ou 12 milhões.

Nenhum dos dois lados estava remotamente querendo ceder – então os Panthers optaram por retirar a tag, dado que nem o acordo de um ano e 14 milhões o cornerback estava querendo assinar. Muito provavelmente ele faria holdout (greve) nos treinos de intertemporada e depois isso continuaria a ser uma distração em agosto, nos training camps (treinos de pré-temporada). Aí o general manager dos Panthers, como já tem precedente de fazer, achou melhor cortar o mal pela raiz. Em comunicado à imprensa, Gettleman disse “Depois de algumas conversas com o empresário de Josh nós percebemos que um acordo de longo prazo não era possível”. Depois, completou; “Agradecemos Josh por suas contribuições para este time e verdadeiramente lhe desejamos tudo de bom”.

Mais do que isso: a idade de Norman pesa. Ele tem 28 anos. Provavelmente ele queria um contrato de pelo menos 4. Considerando que seu aniversário é em dezembro, isso significa que ao final de seu terceiro ano de contrato novo ele estaria fazendo 32 anos. Para um cornerback isso é um problema. Entendo quando mencionam o aspecto mental do jogo, mas um cornerback precisa de agilidade e explosão muscular para ser a “sombra” do recebedor. E com 32 anos, essa velocidade já não é mais a mesma para fazer jus a um contrato tão longo. Peter King, em seu Inside The Helmet (1991), diz o seguinte sobre a idade e a posição:

Albert Lewis, no máximo, enfrenta o melhor recebedor do jogo, Jerry Rice, uma vez a cada três anos – a menos que eles se encontrem no Super Bowl. […] Agora (em 1991) ele tem 31 anos. Na próxima vez que os Chiefs e os 49ers se enfrentarem, ele terá 34, e provavelmente fora do futebol americano

Não tenha dúvidas de que a idade de Norman acabou pesando para o general manager dos Panthers. Mais do que isso: se ele não fosse renovado, o time teria mais espaço no teto salarial para renovar contratos importantes no futuro. Notoriamente o miolo da linha defensiva, com Kawann Short e Star Lotulelei.

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O Draft de 1993

Foram seis, desde a fusão NFL-AFL em 1970. A do ano passado ainda está fresca na sua cabeça – Mariota/Winston – e o resultado para o primeiro ano foi até que esperado: Winston era mais preparado para os profissionais e Mariota teria um teto mais alto. Em 2012 você já sabe também já sabe com Andrew Luck e Robert Griffin III. Acho desnecessário mencionar Peyton Manning e Ryan Leaf em 1998 porque essa também é famosa.

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Vou focar especificamente em outra oportunidade, na década de 1990. A primeira escolha geral do Draft de 1993 foi Drew Bledsoe, para New England – e ele foi de fato o franchise quarterback dos Patriots até se machucar em 2001 e ser substituído por Tom Brady. Muita gente considerava que o passador mais polido era Rick Mirer – ele foi diversas vezes comparado a Joe Montana, sobretudo por ter jogado em Notre Dame como Montana. Para esses analistas, Bledsoe era mais músculo do que passe. O Seattle Seahawks acabou escolhendo Mirer e ele foi mal, sendo rotulado como bust (farsa) até hoje – tendo passado apenas quatro anos com os Seahawks.

Resta saber se a história em 2016 se repetirá como 1998 ou como 1993. Em 1998, vale lembrar, Manning era reputado como passador mais experiente e polido – enquanto Ryan Leaf era o protótipo físico. O Draft deste ano tem Carson Wentz mais parecido com Bledsoe e Leaf nesse quesito e Jared Goff com Manning e Mirer. Vejamos em alguns anos como será o desempate. Ainda, na semana que vem – caso Goff e Wentz de fato sejam as primeiras duas escolhas – teremos um texto especial para esses seis casos nos quais quarterbacks foram escolhidos #1 e #2.

O Melhor da Semana

Acho que é a notícia de que teremos a transmissão da segunda e terceira rodada do Draft de 2016 na ESPN + a partir de sexta-feira, 20h. Não digo que é a melhor notícia porque eu estarei comentando – até porque tem gente que me odeia e vai colocar no SAP ahahahhahaha – mas porque haver transmissão do Dia 2 na TV e pelo segundo ano seguido é algo notório.

A TV é comercial, então o Dia 2 está sendo transmitido muito porque há demanda para isso. Então haver essa transmissão é um fato notório porque demonstra que existe o interesse do público até mesmo por prospectos menos conhecidos. E que as pessoas querem saber como seus times vão se reforçar.

Costumo dizer que o Primeiro Dia (1ª rodada) atende a um híbrido de necessidades do time e melhor prospecto disponível. Já o segundo dia (2ª rodada e 3ª rodada) acaba tendo um viés mais voltado para as necessidades. Então, quer dizer, as franquias gostam de tapar seus buracos nesse segundo dia – daí a importância da transmissão. Nos vemos na sexta então.

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O Pior da Semana

A novela Deflategate voltou. Eu achava que o SBT reprisava muitas vezes A Usurpadora, mas essa novela Brady punido, Brady não está mais punido, Brady punido de novo conseguiu a proeza de ficar mais chata que as peripécias de Johnny Manziel.

Já noticiamos aqui em ProFootball sobre e é tudo o que falaremos – lá consta possíveis apelações de Brady e etc, bem como quais times enfrentam os Patriots nos quatro primeiros jogos. Não faremos qualquer artigo opinativo sobre porque, bem já fizemos ano passado. Como fica o ataque sem ele? Só Deus sabe, Jimmy Garoppolo jogou bem em pré-temporada mas isso tá longe de ser uma base de cálculo confiável para temporada regular.

Eu só quero um final para isso tudo, seja ele suspenso ou não, porque gosto de falar sobre coisas que acontecem dentro de campo e não fora dele.

Nosso podcast desta semana

Duas perguntas e uma afirmação

Denver arrisca com Christian Hackenberg ao final da primeira rodada? Vi em alguns Drafts Simulados de sites americanos isso acontecendo – honestamente acho mais plausível acontecer na última escolha da segunda rodada ou com Connor Cook caso Elway assim deseje na primeira. Ainda, Dak Prescott (Mississippi State) é um alvo que faz todo sentido no meio do recrutamento.

Quem será o jogador em queda livre na primeira rodada? Não nos enganemos, isso sempre acontece. Há alguns palpites plausíveis, mas Myles Jack por conta de lesão pode ser o principal. Vernon Hargreaves (cornerback) pode cair consideravelmente por conta de suas medidas. Mackensie Alexander, cornerback de Clemson, pode cair legal também – mas por conta de lesão ao final da temporada passada.

Se você nunca assistiu ao Draft, assista: ao menos quanto à primeira rodada. Para que você não fique perdido, basta acompanhar a cobertura desta semana aqui do ProFootball – hoje pro exemplo, tivemos um Draft Simulado feito pelo João Maurício que estava bem curtinho para você passar os olhos e reconhecer os nomes na quinta. Nesta semana tem nosso podcast também, para você que “aprende” melhor de forma auditiva e não visual, lendo. Enfim, fica a dica. Aqui neste link você tem o índice completo de nossa extensa cobertura para o Draft da NFL.

Primeira Resposta: seu feedback!

Seu feedback é sempre importante para nós. Excepcionalmente nesta semana a Primeira Resposta vai ao ar no sábado depois da última rodada do Draft – assim você pode incluir perguntas sobre o recrutamento E o feedback desta coluna
Participe, então, da seguinte forma:

a) Comentando com o DISQUS lá embaixo

b) Mandando perguntas para meu twitter, @CurtiAntony – com a “#PL” só para eu saber que você quer que a pergunta venha para cá.

c) E-mail para curti@profootball.com.br. Aliás, pode mandar qualquer tipo de feedback para esse email.

Lembrando, claro, que ao enviar perguntas você autoriza a publicação delas aqui em ProFootball.

Hello Goodbye!

Bom, considerando que na sexta eu faço o Draft com o Ari e em quatro horas e meia de transmissão esse assunto vai acabar surgindo, vou endereçar aqui antes como Defesa Prévia.

Pizza com ketchup. Essa abominação que alguém inventou. Se a pizza já tem molho de tomate, me diz por que colocar ketchup? É um condimento reservado para outras coisas, não pizza – que já tem seus recheios e molhos. Particularmente considero isso um absurdo – e não só porque sou paulista e blabla.

Mas enfim, andei pensando sobre isso. Por que as pessoas se revoltam tanto com atitudes de outras, que, no final das contas, não vai lhes prejudicar? Por que tanto ódio com quem, sei lá, gosta de Justin Bieber ou quem coloca ketchup na pizza? Desde que não seja na minha, não vejo mais problema.

Eu não tenho a menor ideia se você coloca ketchup na pizza ou se chama passatempo de biscoito e não de bolacha. E isso nem deveria ser um caos absoluto na vida das pessoas. ahahaha Quando falo é mais de brincadeira e porque é um assunto que polariza as pessoas, mas serei mais zen sobre isso. Vocês verão na transmissão sexta. Hasta!

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