Semifinal #1 do College: Washington tenta o quase impossível – derrotar a defesa de Alabama

(1) Alabama Crimson Tide x Washington Huskies (4)

  • Quando: Sábado (31), às 18h
  • Onde: Georgia Dome – Atlanta, Geórgia
  • Transmissão: ESPN

Como foram as temporadas

Alabama: Nada novo, para falar a verdade. E isso não é ruim, muito pelo contrário. Alabama começou o ano passando o trator em um time que era estimado como um competidor pelos playoffs, USC, e tirando o jogo contra Ole Miss, que bateu Bama recentemente, o time de Nick Saban realmente não teve problemas para terminar a temporada regular invicta. Mesmo no espetáculo defensivo que foi a partida contra LSU – bem complicada, aliás – nunca pareceu que a defesa de Crimson Tide cederia pontos e o ataque finalmente apareceu no último quarto depois de cansar a unidade defensiva de Auburn no Iron Bowl. Para fechar a temporada, Bama bateu Florida na final da SEC sem muita dificuldade.

Washington: Os Huskies eram estimados antes do início da temporada, mas muitos acreditavam que o time poderia estar sendo superestimado. Só que tirando dois jogos, uma vitória apertada contra Utah e a derrota para USC, que demonstrou ter mais playmakers que os Huskies, o time do técnico Chris Petersen realmente não teve problemas para bater adversários, até os competentes como Stanford e a rival Washington State. O grande destaque da temporada veio na maior rivalidade da equipe, contra Oregon. Após 12 anos sem vencer, a UW acabou com a freguesia de forma imponente, vencendo por 70 a 21 fora de casa.

O que cada time tem de melhor

Alabama: A qualidade da defesa em todos os setores
Washington: Equilíbrio. Os Huskies têm defesa e ataque no Top 10 em estatística avançada.

Quando Alabama tem a bola

Alabama não tem mais aquele tradicional ataque com um running back forte que corre com a bola. Eles não deixaram de ter jogadores neste perfil, inclusive tem muitos (Damien Harris e Bo Scarbrough lideram a unidade), mas acrescentaram muita variedade nas jogadas com um quarterback bastante versátil no novato Jalen Hurts, que ainda corre muito melhor do que passa. Talvez o grande problema atual é que a linha ofensiva não é tão boa quanto as anteriores, que formaram muitos jogadores que estão na NFL no momento, o que causa mais sacks e jogadas negativas.

E se a linha ofensiva de Alabama não é tão boa assim, é neste ponto que Washington pode forçar o jogo a seu favor. Mesmo perdendo dois de seus principais jogadores do front seven, os Huskies continuam gerando muita pressão no quarterback. Sefo Liufau, de Colorado, que o diga. Segundo o conjunto de estatísticas avançadas S&P+, as cinco principais vantagens que Washington leva sobre Bama são em situações de passe, incluindo a margem ajustada de sacks.

Quando Washington tem a bola

Os Huskies têm um ataque equilibrado que pode causar problemas a qualquer defesa do país. No jogo corrido, liderado pelo bom running back Myles Gaskin, os Huskies são o quinto melhor ataque do país em sucesso nas corridas. Só que o que pode ajudar muito Washington neste confronto é o fato do time ser ótimo em jogadas explosivas. Se a linha defensiva de Alabama não pressionar, a secundária pode sofrer com a velocidade e a agilidade dos ótimos wide receivers John Ross (cotado como escolha de primeira rodada) e Dante Pettis. Tudo isso com o comando do versátil quarterback Jake Browning, um dos principais nomes na corrida pelo Heisman nesta temporada.

A defesa de Alabama é o principal “monstro” do futebol americano universitário. Tirando os problemas com big plays (jogadas de 20 jardas ou mais), a defesa de Nick Saban faz tudo bem. É extremamente difícil manter avanços constantes contra Bama. O front seven é recheado de talento, com dois comandantes com muito talento e experiência – Jonathan Allen e Reuben Foster -, e a secundária perdeu seu melhor jogador em Eddie Jackson e parece que ainda melhorou. E para fechar, só dois times conseguiram passar de 100 jardas terrestres contra Alabama nesta temporada, então não vai ser fácil para os Huskies estabelecerem o jogo corrido.

Jogadores para ficar de olho para o Draft

Alabama: Jonathan Allen (DE, #93), Marlon Humphrey* (CB, #26), Reuben Foster (ILB, #10), Tim Williams (OLB, #56), OJ Howard (TE, #88), Cam Robinson* (OT, #74), Ryan Anderson (OLB, #22), Da’Shawn Hand (DE, #9)

Washington: John Ross* (WR, #1), Sidney Jones* (CB, #26), Vita Vea* (DE, #50), Budda Baker* (FS, #32), Elijah Qualls (DE, #11), Kevin King (CB, #20), Jake Eldrenkamp (OG, #52), Psalm Wooching (OLB, #28)

* Jogadores que tem elegibilidade para 2017, mas podem entrar no Draft

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