4 trocas grandes que podem agitar a primeira rodada do Draft 2016

Ao contrário do que aconteceu em 2014, a primeira rodada do Draft de 2015 foi bastante fraca no quesito trocas. Ao todo tivemos apenas duas franquias trocando para cima no primeiro dia de recrutamento: os Chargers subiram duas posições para selecionar o running back Melvin Gordon, enquanto que os Broncos saltaram cinco posições pelo linebacker Shane Ray.

Resumindo, se você é uma pessoa fã de negócios grandiosos e mirabolantes, o Draft de 2015 foi decepcionante – sobretudo na primeira rodada. Por exemplo, muitos esperavam alguma loucura de Chip Kelly para levar Marcus Mariota aos Eagles, mas nem isso aconteceu.

Será que em 2016 as coisas serão diferentes? Bem, é impossível cravar trocas no Draft com 100% certeza, porém não custa nada fazer especulações. Pensando nisto, preparamos uma lista com quatro trocas capazes de agitar a primeira rodada do recrutamento. Algumas são mais plausíveis enquanto outras são projeções mais ousadas, contudo todas fazem sentido. Confira.

Giants subindo ao Top 5 por Jalen Ramsey

Os Giants, donos da 10ª escolha geral, fazendo uma trade up em 2016 parece algo bem improvável – até porque a equipe possui muitos buracos no elenco e poucas escolhas no Draft (6) -, mas vamos analisar com calma. O general manager Jerry Reese já deixou claro na Free Agency que está disposto a investir pesado para reforçar a defesa. Ramsey é discutivelmente o melhor jogador do Draft, pode atuar tanto de cornerback quanto de safety e cairia como uma luva na problemática secundária de New York.

Além disso, possivelmente teremos equipes com picks altas dispostas a trocar para baixo – como os Chargers, por exemplo. Este conjunto de fatores faz com que uma investida de New York pelo prospecto de Florida State não seja algo impensável. O único problema, não custa salientar, é a “teoria do cobertor curto”, ou seja, pagar caro demais para reforçar a secundária com Ramsey e comprometer outros setores do time.

Ezekiel Elliott nos Colts

Já passou da hora de Indianapolis reforçar sua linha ofensiva e proteger Andrew Luck direito – pelo menos esta deveria ser a prioridade no Draft -, mas depois da escolha do wide receiver Phillip Dorsett na primeira rodada do ano passado podemos esperar qualquer coisa do general manager Ryan Grigson. Por isso, Ezekiel Elliott não deve ser visto como uma carta fora do baralho. O running back seria uma adição fantástica ao ataque da equipe, possivelmente resolvendo o problema crônico dos Colts na posição e ajudando a diminuir a pressão nos ombros de Luck.

Indianapolis escolherá na 18ª posição geral e provavelmente terá que realizar uma troca para cima se quiser ficar com o jovem ex-Ohio State. Subir ao Top 10 parece ser algo improvável, contudo saltar apenas algumas posições caso Elliott ainda esteja disponível próximo da metade da primeira rodada pode ser uma ideia interessante e não tão cara. O jogo terrestre dos Colts agradeceria.

Confira nossa cobertura completa do Draft 2016

Broncos escalando o Draft por Paxton Lynch

Não é segredo para ninguém que Denver vive uma situação complicada na posição de quarterback. As saídas de Peyton Manning e Brock Osweiler deixaram a equipe bastante carente under center, de modo que se a temporada começasse hoje o titular seria o recém contratado Mark Sanchez. Claro, sempre existe a possibilidade de se buscar um outro veterano na base da troca, porém ainda sim o cenário não é muito animador.

Resta então o Draft. É difícil imaginar John Elway vendendo a alma para ficar em condição de selecionar Jared Goff ou Carson Wentz, pois subir da 31ª posição geral para o Top 10 exigirá um investimento imenso, mas por outro lado a franquia pode se sentir inclinada a subir no Draft visando garantir Paxton Lynch. O jovem ex-Memphis não chegaria imediatamente com o status de titular, contudo seu potencial faz com que ele seja uma bela aposta pensando no futuro – assim como Osweiler foi em 2012.

Caso realmente tenham interesse em Lynch, os Broncos ainda podem torcer para que ele esteja disponível na última escolha da primeira rodada, mas obviamente correrão um grande risco de quebrar a cara. Por isso, talvez seja mais vantajoso fazer um negócio inteligente, escalar algumas posições e garantir seu quarterback do futuro.

[the_ad id=”1532″]

Rams vão ao Top 10 em busca do seu franchise quarterback

Embora pareçam estar satisfeitos com a mediocridade, os Rams possuem uma carência evidente na posição de quarterback há algum tempo. Possuindo a 15ª escolha geral do Draft, talvez esse seja o ano em que a franquia presenteará seus torcedores com um signal caller empolgante. Caso opte por esse caminho, Los Angeles tem duas opções na primeira rodada: selecionar Paxton Lynch com sua escolha original ou então trocar para cima e ir em busca de Goff ou Wentz. Como já dissemos antes, Lynch é um projeto para o futuro, enquanto os outros dois teoricamente têm mais condições de serem titulares logo de cara – sobretudo Goff.

Les Snead é o general manager que mais fez trocas envolvendo picks Top 50 nos últimos quatro anos (8), ou seja, ele não tem medo de negociar. Ademais, em 2016 ele tem munição para uma eventual trade up, pois possui três escolhas dentro do Top 50 (15ª, 43ª e 45ª). Tudo isso talvez seduza a equipe a subir no Draft e recrutar algum dos dois melhores quarterbacks disponíveis.

Quer uma oportunidade para assinar nosso site? Aproveita, R$ 9,90/mês no plano mensal, cancele quando quiser! Clique aqui para assinar!
“odds