Confira os melhores jogadores ainda disponíveis no board da 2ª rodada

Nesta semana montei meu big board com os 50 melhores prospectos para o Draft 2016. Abaixo você confere quais ainda estão disponíveis para a segunda rodada (e para a terceira também, por que não né).

Acompanhe mais da nossa cobertura do Draft de 2016.

Jogadores cotados de modo mais intenso para a Primeira Rodada e que caíram:

Myles Jack – inside linebacker, UCLA (posição no board: 7º)

Análise do Board: Tecnicamente perfeito para a NFL. Tem instintos daqueles inside linebackers clássicos que dominaram o jogo antes da explosão aérea da NFL nos últimos 20 anos. Ainda, no jogo aéreo, consegue marcar em zona tão bem quanto poderia se exigir de um safety. Tem velocidade lateral para ter onipresença no campo, tanto quanto Luke Kuechly faz atualmente. O problema é a lesão no menisco, embora alguns relatórios médicos sejam positivos para seu futuro (por isso cai um pouco e pode cair na primeira rodada).

Por que caiu? Jack tem problema grave no joelho, como dissemos. Por óbvio a imprensa não tem a análise médica que as franquias fizeram, mas o boato é de que Myles tenha uma situação clínica que deve se agravar com o tempo. Muitos discutem se ele chega ao final de contrato de calouro sem precisar fazer cirurgia.

Jarran Reed – defensive tackle, Alabama (posição no board: 19º)

Análise do Board: Produtividade acima da média contra o jogo corrido – é um jogador abençoado no sentido de fisicalidade e tamanho. É produtivo em todos os snaps, disciplinado na cobertura dos gaps e pode jogar como nose tackle ou como end no 3-4. Joga bem contra a corrida mas tem severos problemas no pass rush, muito porque no sistema de Alabama o interior da linha defensiva não é tão focado em fazer pressão no quarterback – mas, sim, em ocupar o máximo de espaço o possível para que as outras peças defensivas o façam.

Por que caiu? Provavelmente por conta do receio em relação aos jogadores de linha interior-defensiva de Alabama. A NFL é uma liga voltada para o passe e o pass rush é uma virtude necessária para jogadores de front six.

Reggie Ragland – inside linebacker, Alabama (posição no board: 21º)

Análise do Board: Praticamente tudo o que se espera de um inside linebacker pode ser encontrado em Ragland. Sair de bloqueios? Sim. Diagnóstico rápido de jogadas? Idem. Ragland era um líder no vestiário de Alabama. Extremamente atlético e um dos jogadores mais capazes da classe quando o assunto é hard tackle. Como fraqueza, o jogo aéreo – não é tão eficiente quanto Myles Jack na cobertura em zona, por exemplo. De toda forma, como é um excelso tackleador, consegue limitar bem as jardas após a recepção por parte dos adversários.

Por que caiu? Muito por conta da menor demanda por inside linebackers nos últimos anos – a qual anda de “mãos dadas” com a menor demanda de running backs. Não há dúvida quanto ao futuro de Ragland na NFL. Sua capacidade de para o jogo corrido terá muita utilidade para a equipe que o escolher no draft. Entretanto, sua pouca utilidade em terceiras descidas e na cobertura, faz do jogador um candidato a não cumprir o que espera quem selecioná-lo na primeira rodada.

Demais jogadores:

Hunter Henry – tight end, Arkansas (posição no board: 28º)

Análise do Board: O melhor prospecto entre os tight ends numa classe que pode ser considerada a pior da história na posição – não a toa pode haver muito wide receiver escolhido como tal mas convertido em tight endnos training camps. Henry foi extremamente produtivo na red zone no ano passado e teve 739 jardas recebidas. É um jogador que naturalmente recebe passes, mas ainda precisa de muito trabalho para ser minimamente eficiente no bloqueio – coisa que, queira ou não, é desejável na NFL. Precisa ganhar massa muscular, também, quando enfrentar atletas profissionais. Muitas comparações com Dennis Pitta (Ravens).

Kevin Dodd – defensive end, Clemson (posição no board: 29º)

Não está ranqueado tão alto quanto Shaq Lawson porque era coadjuvante no time de Clemson, mas quando Lawson se machucou no College Football Playoff começou a ter atuação mais determinante. Algumas equipes acabam tendo um pé atrás pela falta de experiência – em realidade, Dodd só foi titular na última temporada, na qual produziu acima da média. 7,5 sacks só nos últimos 5 jogos da temporada passada. De toda forma, ainda é tecnicamente um pouco cru e talvez nos primeiros momentos acabe sendo um pass rusher situacional em terceiras descidas.

A’Shawn Robinson – defensive tackle, Alabama (posição no board: 31º)

Explosivo e com primeiro passo excelente para alguém de seu tamanho. 43 jogos e 21,5 tackles para perda de jardas – mas apenas 9 sacks. Jogou como 3-4 DE e também como nose tackle – o que faz dele um jogador extremamente versátil para sistemas 3-4. O grande problema para Robinson vem sendo motivação para jogar todos os snaps com a mesma vontade – até por isso pode ser usado ao início como um jogador situacional em rotação. Seu grande problema é o pass rush, sem sombra de dúvidas – mesmo problema de Jarran Reed, aliás, devido à filosofia da Crimson Tide em utilizar menos os defensive tackles no ato de pressionar o quarterback.

Emmanuel Ogbah – defensive end, Oklahoma State (posição no board: 33º)

Um dos mais intrigantes prospectos do Draft. De maneira natural um pass rusher, muito por conta de suas medidas, ainda mais por conta de seus braços serem mais longos do que o resto da classe. Mas de maneira realista, nem tanto – pela falta de técnica. Por mais que seja muito atlético, ainda precisa de muito treinamento técnico para se estabelecer como uma presença mais consistente na NFL. Nesse sentido, foi bastante inconsistente no College. O equivalente a Paxton Lynch na linha defensiva, portanto. É um diamante bruto que pode se tornar um jogador fenomenal se cair nas mãos de um bom técnico.

Andrew Billings – defensive tackle, Baylor (posição no board: 34º)

Um dos defensive tackles puros para o 3-4 (nose tackle), embora tenha 1,80m e mais de 150 quilos, é um jogador com equilíbrio excelente quando nas trincheiras. 6,5 sacks no ano passado e ideal para 3-tech, mas ainda precisa de muito trabalho para se tornar um pass rusher mais polido – em contrapartida é excelente ocupando dois bloqueadores, se tornando o que chamamos de “pocket pusher” para deixar o quarterback desconfortável. Contra o jogo terrestre, é acima da média, muito por conta do tamanho, força e explosão na primeira passada.

Vonn Bell – safety, Ohio State (posição no board: 37º)

Caso semelhante ao de Eli Apple, dado que não precisou se engajar tanto no auxílio de contenção do jogo terrestre quando era titular de Ohio State. Tem velocidade para cobrir no meio do campo e instintos que são necessários na marcação em zona. Contudo, terá dificuldade pela falta de massa em conter running backs que cheguem ao terceiro nível de defesa e tampouco poderá se alinhar com frequência no box. Muito por conta disso alguns times o veem como cornerback na NFL e não como safety. 

Noah Spence – edge, Eastern Kentucky (posição no board: 40º)

Junto de Robert Nkemdiche, os dois maiores casos de problema extra-campo do Draft 2016. É um pass rusher natural para o 3-4, mas não chega a ser um prospecto de elite em termos de atleticismo como Von Miller ou Khalil Mack outrora foram. Embora seja um diamante na pressão ao quarterback, tem habilidade de contenção do jogo terrestre bem abaixo da média. Além disso, tem o problema extra-campo que dissemos: ele foi expulso do time de futebol americano de Ohio State devido ao uso de ecstasy.

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