Serei totalmente sincero: esta é a classe menos sexy que poderíamos escrever sobre. Também no alto da minha sinceridade enquanto editor-chefe – afinal, este texto é exclusivo dos assinantes e vocês, tal como os demais leitores, merecem isso – digo que não é coincidência que este texto seja uma das primeiras classes publicadas.
É uma entrada, não o prato principal. Mesmo há alguns anos, quando tínhamos Quenton Nelson como “prospecto generacional” cujo tape de Notre Dame assustava por sua madura postura em campo e inteligência, a classe de iOL não foi sexy. A realidade é uma só: é a posição[foot]excetuando Punter e Kicker[/foot] que menos atrai a atenção dos fãs. Como coadjuvantes que fazem o trabalho sujo, os jogadores de meio de linha acabam sendo grandes operários que protegem a abelha-rainha com contrato acima de 30 milhões por ano.
Se muito, seus melhores atletas ganham acima de 10/ano na Free Agency. Se muito. Mas não é porque iOLs são menos falados que podemos dizer que não importam. Um dos grandes problemas do Cincinnati Bengals de 2021 foi justamente a profundidade de talento na posição. Frise-se, quase zero. Ao mesmo tempo, a acensão do iDL como pass rusher – nomes como Chris Jones e Aaron Donald, ambos vitais nos títulos de seus times – faz com que mais atenção seja dada a eles.
No Draft, porém, seguem raramente valendo uma escolha top 15. Mas no final da primeira rodada, com times vencedores ou equipes que trocam para cima para tê-los, seu valor costuma aumentar. Sem mais delongas, vamos apresentar aqui a classe de jogadores de miolo de linha ofensiva do Draft 2022.
Chocolate ou Baunilha?
Uma das maiores dúvidas que um ser humano pode ter é em escolher o sabor do sorvete no McDonald’s ou outro fast food a sua escolha. A opção “casquinha mista” foi revolucionária e disruptiva na indústria, mas convenhamos, não é a mesma coisa. Digamos que entre os jogadores de miolo de linha ofensiva estamos nessa.






