Créditos: FOX Sports

Mock Draft: Previsões da Semana de Finais de Conferência

1. Tennessee Titans – Laremy Tunsil, OT, Ole Miss
Com a primeira escolha dessa simulação do draft de 2016 é um jogador de linha ofensiva. Apesar de não ser um atleta de uma posição “sexy“, Tunsil reforça um dos maiores setores de necessidade dos Titans e melhora o elenco coadjuvante ao redor de Marcus Mariota, formando uma das melhores duplas de jovens offensive tackles da NFL com Taylor Lewan. Outra opção viável para a seleção inicial é Joey Bosa, defensive end de Ohio State.

2. Cleveland Browns – Jared Goff, QB, California
O “experimento Johnny Manziel” já é um fracasso e está bem claro que Hue Jackson e os Browns trilharão outro percurso. Com isso, a posição de quarterback é novamente uma grande necessidade de Cleveland e, para solucionar este problema, selecionam o melhor prospecto da posição em 2016. Goff tem como uma de suas grandes vantagens a sua capacidade de se movimentar dentro do pocket e, embora não tenha tido a temporada mais regular do mundo, mostra uma série de traços ideais para a posição na NFL.

3. San Diego Chargers – Joey Bosa, DE, Ohio State
Os Chargers se aproveitam da circunstância de seus adversários com escolhas anteriores, regidas com necessidades em mente, e selecionam o melhor jogador disponível em 2016. O que torna a escolha ainda melhor é o vácuo de pass rushers que existe no elenco da equipe de San Diego (pelo menos por enquanto). Bosa tem características físicas ideais e um vasto repertório de técnicas de speedbull rush, que fazem dele um dos melhores prospectos da liga na posição nos últimos anos.

4. Dallas Cowboys – Vernon Hargreaves III, CB, Florida
A secundária de Dallas já não era das mais consistentes da liga em 2015 e ainda enfrenta o fim de contrato de Morris Claiborne durante esta fase inter-temporadas. Para solucionar tal problema selecionam o mais completo cornerback da seleção de 2016, um titular durante anos na mais talentosa conferência universitária, principalmente no lado defensivo da bola.

5. Jacksonville Jaguars – DeForest Buckner, DE, Oregon
Antes mesmo de Arik Armstead ter sido selecionado pelos 49ers na 17ª escolha do draft do ano passado, Buckner já era o linha defensivo que mais chamava a atenção nos jogos dos Ducks. Tamanho talento, que foi o ponto brilhante da sombria temporada de sua equipe no lado defensivo da bola, é perfeito para os Jaguars, uma equipe com grande necessidade de jogadores da linha de defesa.

6. Baltimore Ravens – Jalen Ramsey, CB/FS, Florida State
Baltimore precisa de ajuda em sua secundária, que sofreu muito em uma temporada de baixa da equipe de Maryland. Jalen Ramsey proporciona uma versatilidade imensa e excelência em todas as posições nas quais foi alinhado na defesa dos Seminoles nos últimos anos. Se essa escolha se concretizasse, ele teria impacto positivo imediato.

7. San Francisco 49ers – Carson Wentz, QB, North Dakota State
Campeão nacional da FCS — muito grosseiramente uma espécie de “segunda divisão” do futebol americano — todos os anos que passou no campus de NDSU, sendo dois como titular, Wentz chama a atenção dos olheiros da NFL pelo seu talento física e resultados dentro de campo. No entanto, muito tempo perdido em função de lesões e nível competitivo enfrentado são grandes pontos de interrogação no seu currículo. Ainda assim, é possível que Trent Baalke e Chip Kelly façam dele a mais alta escolha de um quarterback da FCS desde Steve McNair em 1995.

8. Miami Dolphins – Mackensie Alexander, CB, Clemson
Os Dolphins tem diversas posições de necessidade e é hora de escolher o melhor jogador disponível que se encaixe em uma delas. Mackensie Alexander é esse cara. Com o declínio de Brent Grimes e decepcionante performance dos demais cornerbacks, Miami seleciona um possível shutdown cornerback. Outras alternativas para Miami são o defensive end Shaq Lawson e os weakside linebackers Myles Jack e Jaylon Smith.

9. Tampa Bay Buccaneers – Shaq Lawson, DE, Clemson
A equipe de Tampa precisa dar um belo upgrade na defesa para competir imediatamente na divisão que inclui Carolina. Tudo começa nas trincheiras e os Bucs precisam melhorar sua pass rush para que os demais setores defensivos apareçam com mais consistência. Assim, selecionam Lawson, mais uma peça-chave da excelente defesa dos Clemson Tigers.

10. New York Giants – Ronnie Stanley, OT, Notre Dame
Torcedor dos Giants, eu sei que soa como loucura selecionar offensive tackles na primeira rodada do draft em dois anos consecutivos, mas me ouça por um segundo. Ereck Flowers pode se beneficiar de uma mudança para o lado direito da linha, com Geoff Schwartz voltando a jogar como guard. Além disso, Ronnie Stanley é um grande prospect com grandes chances de sair antes desta escolha. A questão aqui é reagir ao que o big board mostra.

11. Chicago Bears – Robert Nkemdiche, DE/DT, Ole Miss
Robert Nkemdiche tem o maior potencial dentre os jogadores do draft de 2016 e os Bears se aproveitam das inúmeras questões que cercam esse atleta, dentre as quais uma produção dentro de campo um pouco abaixo das expectativas, bem como um incidente relacionado a drogas. Ainda assim, Nkemdiche fora do top 10 é um grande steal para Chicago.

12. New Orleans Saints – Myles Jack, LB, UCLA
Os Saints deram bons primeiros passos para reformular sua defesa, que persiste sendo a pior da liga. No corpo de linebackers, Stephone Anthony e Hau’oli Kikaha mostraram grande potencial como Mike Sam, respectivamente. Para manter a crescente no setor e consolidá-lo como um dos mais promissores da liga, Myles Jack se encaixa perfeitamente como Will.

13. Philadelphia Eagles – Paxton Lynch, QB, Memphis
Novos regimes significam novos quarterbacks. A famosa máxima do futebol americano nem sempre se concretiza, mas no caso dos Eagles ela pode muito bem se tornar realidade. Sam Bradford é um free agent e, segundo notícias, está em busca de um contrato de mais de 25 milhões de dólares anuais. É muito dinheiro para uma incerteza. Além disso, talvez Doug Pederson queira repetir com seu próprio projeto de quarterback o que seu ex-chefe Andy Reid fez com Donovan McNabb na Filadélfia.

14. Oakland Raiders – Jaylon Smith, LB, Notre Dame
Reggie McKenzie e companhia tem feito um dos melhores trabalhos nos drafts recentes dentre todos os times da liga e não há nada melhor do que se aproveitar de um jogador em baixa no mercado em função de lesões para reforçar seu elenco. Smith com certeza figuraria entre as dez primeiras escolhas do draft se não tivesse rompido dois ligamentos do joelho no último jogo de sua carreira universitária. Ele será uma estrela quando estiver saudável na NFL.

15. Los Angeles Rams – Laquon Treadwell, WR, Ole Miss
Na ausência dos três grandes quarterbacks da classe de 2016 do draft da NFL, os Rams se voltam para sua necessidade de um recebedor no perímetro do campo, tendo em vista que seus principais jogadores da posição atuam melhor no slot. Treadwell é o melhor jogador da posição disponível neste ano e seria uma belíssima adição a Los Angeles (o que ainda é muito estranho de se escrever) em seu retorno ao Coliseum.

16. Detroit Lions – Taylor Decker, OT, Ohio State
Detroit precisa colocar Matthew Stafford em uma posição melhor para que se possa o máximo de seu potencial. Para tanto, precisa melhorar a sua proteção. Para tanto, a seleção de um jovem tackle permitiria a transição de Riley Reiff para o lado direito da linha, que melhor se encaixa com seu estilo de jogo, e consolidaria mais a linha ofensiva dos Lions.

17. Atlanta Falcons – Darron Lee, LB, Ohio State
Mais uma seleção proveniente dos Buckeyes, Lee deve ver seu stock disparar no Combine, onde terá a chance de mostrar seu atleticismo, que permite que tenha jogadas de impacto contra o jogo terrestre de forma consistente. Sua produção está longe da ideal, mas sob o comando de um head coach de pensamento defensivo, ele pode ter a oportunidade de atingir seu impacto ideal em Atlanta.

18. Indianapolis Colts – Jack Conklin, OT, Michigan State
Os Colts tem de ter como a imensa prioridade da offseason fazer mudanças no elenco que garantam a saúde de Andrew Luck, bem como elevem a produção do mesmo dentro de campo. Sendo assim, a seleção de um offensive tackle no draft é uma grande possibilidade para Ryan Grigson. Jack Conklin pode jogar dos dois lados da linha, trazendo impacto imediato no fraco setor.

19. Buffalo Bills – Leonard Floyd, OLB, Georgia
É de conhecimento geral que o esquema defensivo base predileto de Rex Ryan é o 3-4. Também não é nenhum segredo que Mario Williams e o treinador não combinaram muito bem e o jogador deve ser cortado pela equipe dentro dos próximos meses. Com isso, abre-se a possibilidade para que Ryan comece a moldar seu elenco ao redor das características necessária para o 3-4. Floyd é um bom exemplo disso, sendo ideal como pass rusher em pé no esquema em questão.

20. New York Jets – Ezekiel Elliot, RB, Ohio State
Chris Ivory teve uma temporada respeitável, mas é um free agent, o que cria um vácuo na posição. Elliot é o grande nome do forte ataque dos Buckeyes nos últimos anos e pode ter impacto semelhante ao que Todd Gurley teve em 2015, o que é essencial para um time que pode ter o imprevisível Ryan Fitzpatrick como quarterback por mais um ano.

21. Washington – A’Shawn Robinson, NT, Alabama
Terrance Knighton é um free agent e a equipe da capital dos Estados Unidos pode ter que achar uma peça de reposição para a posição. Robinson pode ser o indivíduo ideal para o cargo. Ele é um ser humano absurdamente grande e forte, que fixa a linha defensiva, tendo a interrupção do jogo terrestre adversário como sua grande característica. Ele precisa melhorar sua pass rush interna, mas sua presença por si só libera espaço para outros playmakers.

22. Houston Texans – Andrew Billings, NT, Baylor
Certamente a posição de quarterback será a prioridade dos Texans nesta offseason, mas eu simplesmente não vejo um valor bom o suficiente para justificar a 22ª escolha disponível. Sendo assim, os Texans reforçam aquele que já é um de seus setores de destaque e adicionam um jogador de linha defensiva que gera bastante pressão e pode se aproveitar de brechas abertas por J.J. Watt.

23. Minnesota Vikings – Cody Whitehair, OG, Kansas State
Outro time que impressionou muito nos últimos drafts, os Vikings estão próximos de se tornarem membros de carteirinha dos playoffs anualmente. Para tanto, precisam reforçar pontualmente suas grandes posições de necessidades. Dentre elas, figura a parte interna da linha ofensiva e Whitehair certamente é a melhor opção para tal cargo disponível no draft.

24. Cincinnati Bengals – Will Fuller, WR, Notre Dame
Pode parecer estranho os Bengals selecionando um recebedor na primeira rodada considerando o talento na posição que o elenco tem, mas Marvin Jones, Mohammed Sanu e Brandon Tate são free agents e o elenco dos Bengals é tão recheado de talento que não é fácil apontar grandes necessidades imediatas. Assim, selecionam Fuller, que é grande corredor de rotas mas tem problemas com drops a serem abordados por seus próximos treinadores. Será interessante ver as medidas de sua mão tiradas no Combine para ajudar a determinar o potencial de melhora no quesito.

25. Pittsburgh Steelers – Eli Apple, CB, Ohio State
A secundária dos Steelers é fraca demais para um time que deseja competir por Super Bowls e precisa abordar os cornerbacks de seu elenco de forma urgente. Para tanto, selecionam o MVP defensivo do Fiesta Bowl de 2016, que mescla bem tamanho, atleticismo e atuações dentro de campo que podem fazer dele uma escolha de primeira rodada.

26. Seattle Seahawks – Corey Coleman, WR, Baylor
O ideal para os Seahawks seria selecionar um cornerback para consolidar o lado do campo oposto ao de Richard Sherman, mas Eli Apple saiu do board uma escolha antes de John Schneider entregar seu cartão de escolha. Com isso, tratam de oferecer outra opção de alvo para Russell Wilson e escolhem um dos mais produtivos recebedores da história do college football.

27. Green Bay Packers – Shilique Calhoun, DE/OLB, Michigan State
Clay Matthews fez uma boa transição ao assumir a posição de Mike nos Packers, mas isso gerou um vácuo nas bordas do setor. Com isso, os Packers selecionam o melhor pass rusher disponível a essa altura do draft e, embora talvez seja mais adequado como defensive end em um esquema 4-3, Calhoun pode jogar de pé em um esquema 3-4, considerando sua especialidade de pressionar o quarterback adversário.

28. Kansas City Chiefs – Shon Coleman, OT, Auburn
Eric Fisher não está sendo um sucesso como a primeira escolha dos Chiefs de alguns anos atrás e o lado oposto da linha ofensiva também não está assegurado. Com isso, Kansas City força a escolha de um jogador da posição no finalzinho da rodada inicial. Em um mundo ideal, Coleman só sairia no segundo dia do draft, mas ele tem muito potencial e um time desesperado pode querer selar seu destino o mais rápido o possível.

29. Arizona Cardinals – Noah Spence, DE/OLB, Eastern Kentucky
Spence é um dos jogadores de maior potencial no draft mas problemas extra-campo que culminaram na sua dispensa do time de Ohio State acendem uma luz amarela em seu stock. Ainda assim, ele pode ser um dos melhores pass rushers selecionados em 2016 e se encaixa bem no sistema dos Cardinals, que precisam reforçar a posição.

30. Denver Broncos – Reggie Ragland, LB, Alabama
Denver está longe de precisar de ajuda em sua defesa, incluindo seu corpo de linebackers, mas Ragland é um talento bom demais para se ignorar. Ele é mais um em uma longa linhagem de jogadores da posição a jogar sob Nick Saban em Alabama e deve ter boa transição para o jogo profissional. Sendo assim, os Broncos se aproveitam de uma oportunidade de ouro. Bons times tomam boas decisões, simples assim.

31. Carolina Panthers – Michael Thomas, WR, Ohio State
Se Cam Newton já teve uma temporada magnífica com Tedd Ginn Jr. e Corey Brown como seus recebedores, a ideia de tê-lo de volta neste nível com Thomas e Kelvin Benjamin é assutadora para os demais times da NFL. O recebedor dos Buckeyes corre excelentes rotas e é confiável. Ele pode não ser a mais dominante presença do mundo, mas traria estabilidade para o setor.

32. New England Patriots – SEM ESCOLHA POR CONTA DAS SANÇÕES DO DEFLATEGATE

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