Necessidades no Draft 2017: Mais linha ofensiva e wide receivers em Minnesota

Passados os primeiros dias do início do período da free agency, em que as equipes podem assinar contratos com os jogadores cujos compromissos anteriores com outros times se encerraram, o Pro Football traz as necessidades de cada uma das 32 franquias da NFL. Com muito espaço sobrando dentro do teto salarial, era de se esperar uma grande competição pelos principais jogadores disponíveis. Assim, várias equipes se reforçaram (algumas gastando muito por isso).

As equipes não estão prontas para a temporada, é claro. Além de ainda ter muita água pra rolar na free agency, daqui a pouco chegamos ao draft, sempre uma fonte de esperança para todas as equipes (e seus torcedores). Ao longo do mês de abril, teremos uma série de 32 textos: um para cada franquia da liga. Assim, você poderá saber quais os buracos do seu time e como ele pode se reforçar pelo recrutamento universitário. Claro: o Draft também serve para se reforçar visando o futuro. Quem diria que o New York Giants escolheria Odell Beckham Jr em 2014 mesmo já tendo Victor Cruz? Recebedor não era uma necessidade tão grande na época, mas os Giants optaram por escolher o melhor jogador disponível. 

Os times variam entre essas duas opções: ou tentar preencher uma lacuna de necessidade de seu time ou escolher o melhor jogador disponível – em inglês, BPA, best player available. No final de abril teremos tabelões com os melhores jogadores. Agora é a hora de falarmos sobre as necessidades e sobre o Minnesota Vikings. 

Quem Ficou na Free Agency: CB Terence Newman

Quem Chegou na Free Agency: T Riley Reiff (Lions), T Mike Remmers (Panthers), QB Case Keenum (Rams), RB Latavius Murray (Raiders), DE Datone Jones

Quem Saiu na Free Agency: LB Audie Cole (Jaguars), TE Rhett Ellison (Giants), G Brandon Fusco (cortado), LB Chad Greenway (aposentou), G Mike Harris (cortado), WR Charles Johnson (Panthers), T Matt Kalil (Panthers), P Jeff Locke (Colts), CB Captain Munnerlyn (Panthers), WR Cordarrelle Patterson (Raiders), DE Scott Crichton

NECESSIDADES DOS VIKINGS NO DRAFT 2017: OT, WR, CB

Offensive Tackle

Já há alguns anos a linha ofensiva dos Vikings se encontra entre as piores da liga. Agora em 2017, a equipe se livrou de Matt Kalil e trouxe Riley Reiff. O contestado Mike Remmers veio via Carolina – mas ele foi um dos responsáveis por fazer de Cam Newton uma pinhata no ano passado. Ou seja: há muito o que melhorar.

Se a proteção a Sam Bradford foi complicada, não podemos dizer que o trabalho em bloqueios ativos/terrestres foi acima da média. Os Vikings tiveram a pior média de jardas por carregada da liga, com 3,2. É, eu sei que Adrian Peterson machucou, mas antes disso a média já estava baixa. Como possíveis alvos no draft temos Garrett Bolles, Utah; Ryan Ramczyk, Wisconsin.

Wide Receiver

Cordarrelle Patterson não voltou para a equipe, deixando mais um buraco em um corpo de recebedores já não muito forte. Ainda é um mistério se a escolha de 2016 no draft, Laquon Treadwell, será capaz de contribuir. Além disso, os Vikings tentaram, sem sucesso, trazer o receiver Alshon Jeffery.

Para completar, os Vikings não têm um wide receiver com temporada de 1000 jardas recebidas desde 2009 – é a maior seca da liga. Duvido você lembrar quem foi o último. Não lembrou né? Sidney Rice, com 1312 – e quem passava pra ele, lembra? É, faz tempo. Brett Favre. O setor está carente e precisa de reforços, não temos dúvidas.  Como possíveis alvos no draft, Mike Williams (Clemson) e Corey Davis (Western Michigan).

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Cornerback

No ano passado, os Vikings cederam 60% de passes completos para os adversários – isso faz com que a equipe tenha sido a sexta pior da liga no quesito. Adicionalmente, a secundária de Minnesota tomou 6,6 jardas aéreas por tentativa – é muita coisa, a cada dois passes um first down – quarto pior da liga no quesito.

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Terence Newman não é novo e Captain Munnerlyn foi para Carolina. Dito isso, seria (bastante) interessante que o time – que só conta com Xavier Rhodes como solução de médio/longo prazo – buscasse uma peça por meio do Draft. Como você já percebeu pelos outros textos de necessidades, o Draft é bem rico em cornerbacks neste ano. Talentos de “segunda rodada” poderiam ser considerados como primeira em anos anteriores. É hora dos Vikings reforçarem o setor.

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