Os 5 melhores cornerbacks do Draft 2016

A pouco mais de duas semanas da data do Draft, é chegada a hora de começarmos a fazer aqui no Pro Football nossas listas com os cinco melhores prospectos por posição.

Nosso texto inaugural terá como tema os cornerbacks, uma posição com o nível de talento acima da média em 2016, inclusive com um candidato forte para ser a primeira escolha geral. Portanto, se o seu time precisa desesperadamente de soluções defensivas contra o passe, fique ligado nos nomes abaixo.

Veja tudo sobre a nossa cobertura do Draft

Jalen Ramsey – Florida State

Não é tão comum vermos defensives backs na conversa para ser a primeira escolha geral do Draft, porém Jalen Ramsey está conseguindo esta façanha em 2016. Dono de grandes características físicas e um bom histórico universitário, é considerado por algumas pessoas como o melhor jogador disponível no recrutamento.

O jovem de 21 anos é muito louvado pela sua habilidade atlética acima da média e versatilidade. Em três anos de Florida State, atuou por toda a secundária da equipe, jogando de cornerback, free safety e nickelback – além disso, também fazia parte dos times especiais cobrindo chutes. Ele é tão versátil que até mesmo praticava outros esportes, sendo uma estrela dos Seminoles no atletismo.

Ramsey é físico o suficiente para pressionar os recebedores adversários na linha de scrimmage e tem aceleração, velocidade, impulsão e boa estatura (1,85m) para cobrir passes. Embora tenha apenas três interceptações no currículo, seu retrospecto de 26 passes desviados, 180 tackles e 15,5 tackles para perda de jardas mostra que produção não foi um problema em Florida State.

Resumindo, Jalen parece ter tudo o que é preciso para se desenvolver em um grande defensive back na NFL, não importa em que posição seja escalado. Não por acaso ele é um dos atletas mais cobiçados do Draft.

Vernon Hargreaves III – Florida

Visto em várias simulações como uma escolha Top 10, Hargreaves tem muitos atributos que o credenciam ao sucesso na NFL. Apesar de não ser um extremo velocista, possui boa explosão, equilíbrio, agilidade e trabalho de pés. Também é considerado um cornerback com “mão macias”, ou seja, com facilidade para agarrar a bola – esta qualidade ficou evidente nas suas atividades no Combine e no Pro Day de Florida. Ademais, o jovem de apenas 20 anos chama a atenção por ser bastante competitivo.

Jogando três temporadas pelos Gators, Vernon recebeu várias premiações individuais e terminou sua carreia universitária com estatísticas excelentes: 121 tackles, 38 passes defendidos e dez interceptações. Uma produção tão alta em uma equipe que disputa uma conferência tão disputada como a SEC realmente é algo para ser destacado.

Hargreaves, contudo, tem um problema que pode prejudicá-lo no Draft: sua pouca estatura (1,78m). Ser alto não é necessariamente um requisito básico para a posição, porém cornerbacks baixos podem ter uma séria desvantagem contra recebedores gigantes. Esta característica talvez faça com que ele seja mais aproveitado no slot.

Mackensie Alexander – Clemson

Alexander não é dono de estatísticas tão chamativas atuando pelos Tigers: em dois anos como titular, foram 10 passes defendidos e nenhuma interceptação. Se por um lado isto pode ser motivo de preocupação para alguns, por outro pode significar simplesmente que os quarterbacks evitavam lançar a bola na sua direção.

Mackensie é um cornerback físico com experiência fazendo marcações homem a homem, sobretudo no melhor recebedor adversário. É visto como muito confiante, competitivo e adepto do thrash talk, ou seja, gosta de provocar. Em 2015, cedeu um percentual de apenas 24,5% de passes completos e nenhum touchdown. Tal conjunto de características o faz ser comparado por alguns analistas com Josh Norman, jogador dos Panthers.

Seu principal defeito é o mesmo de Hargreaves: baixa estatura (1,78m). Além disso, possui um pequeno histórico de lesões, perdendo a temporada de 2013 inteira e o Combine de 2016 respectivamente por conta de problemas na virilha e na coxa.

Eli Apple – Ohio State

Ao contrário dos últimos dois prospectos citados, Apple tem uma ótima altura para a posição (1,85m). Também conta com boa velocidade (tempo de 4,40 segundos no tiro de 40 jardas durante o Combine) e outros atributos físicos interessantes. Possui experiência fazendo marcações homem a homem e por zona, além de contribuir no combate ao jogo terrestre.

Sua produção em dois anos como titular dos Buckeyes caiu de 2014 para 2015, contudo terminou sua carreira universitária com um total de 86 tackles, 7,5 tackles para perda de jardas, 22 passes defendidos e quatro interceptações. Mais importante do que isso, brilhou em momentos decisivos, como, por exemplo, na partida valendo o título nacional diante de Oregon (interceptou um passe de Marcus Mariota) e no Fiesta Bowl contra Notre Dame (foi eleito o MVP defensivo).

Eli, entretanto, precisa aprender a ser mais disciplinado para evitar faltas. Seu excesso de agressividade levou a marcação de quatro seguradas e sete interferências de passe nas duas últimas temporadas. Em suma, ele deve melhorar em alguns aspectos, mas, apesar disso, tem um grande potencial e um teto alto.

William Jackson III – Houston

O jovem de 23 anos começou a chamar muita atenção depois da sua bela performance no Combine e, desde então, passou a ser encarado como uma provável escolha de primeira rodada. Além de ser alto (1,83m) e possuir braços longos, Jackson é bastante veloz, tem facilidade para agarrar a bola (foi wide receiver no ensino médio) e é um playmaker, somando três touchdowns defensivos pelos Cougars.

Totalizando 115 tackles, oito interceptações e 48 passes defendidos – 28 só em 2015, maior marca do College Football -, seus números foram melhorando em cada um dos seus três anos com Houston, algo que demonstra evolução. Ademais, permitiu que apenas 40% dos passes lançados em sua direção fossem completados nas últimas duas temporadas.

As qualidades físicas e habilidade como playmaker fazem de William um prospecto muito interessante, porém ele obviamente ainda tem que aprimorar alguns pontos, sobretudo sua falta de agressividade no combate ao jogo corrido e propensão a cometer faltas.

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