Guia Fantasy 2017: As 7 prateleiras de Wide Receivers para seu Draft

Mais um dia de sol de agosto e voltamos com os tão aguardados rankings para o seu draft de Fantasy Football, que está logo ali, dobrando a esquina. Não haverá listas, entretanto. De forma alguma elencaremos do número um ao número vinte, como fizemos tantas vezes no passado. Iremos utilizar uma forma diferente, mas que facilita não só a categorização dos talentos disponíveis como ajuda você a tomar decisões na hora de selecionar jogadores.

Elencaremos os jogadores por tiers – que, em tradução livre, pode ser patamar, prateleiras, níveis. Ao invés de elencarmos um por um, agruparemos os jogadores em níveis diferentes. Assim, os jogadores no tier 1 são os de elite naquela função; o tier 2 será o segundo escalão, e assim por diante.

Por que isso é importante? Pois bem: ao invés de você focar em um jogador, você tem um leque de opções relativamente próximos em termos de talento para o seu time de Fantasy. Se um running back do seu Tier 2 for selecionado, você ainda tem outra opções. Além disso, é uma forma fácil de identificar valor nas escolhas. Por exemplo,  você precisa de um running back. Os disponíveis são todos do seu Tier 5. Enquanto isso, tem um wide receiver Tier 3 disponível no board – você consegue capitalizar em cima de uma escolha que poderia ter sido gasta num running back menos valioso.

Sem mais delongas, vamos aos melhores wide receivers para a temporada que se aproxima! Para todos os efeitos, a pontuação tratada aqui é standard. Lembrando aos fanáticos que darei uma aula sobre Fantasy Football no Curso de Futebol Americano do ProFootball – aqui mais detalhes.

Tier 1

Antonio Brown, Pittsburgh Steelers – De contrato renovado [note]Steelers sign Antonio Brown to five-year contract worth nearly $73 million. WAGNER-McGOUGH, Sean. CBS Sports. Acesso em 08/08/2017. https://www.cbssports.com/nfl/news/steelers-sign-antonio-brown-to-five-year-contract-worth-nearly-73-million/ [/note], não há nada de alarmante no front. Antonio Brown segue como uma das armas mais valiosas para Fantasy Football, seja standard, seja em PPR (pontos por recepção). Com pelo menos 106 recepções, 1.284 e oito touchdowns nas últimas quatro temporadas[note]Antonio Brown Career Stats. Pro Football Reference. Acesso em 08/08/2017- https://www.pro-football-reference.com/players/B/BrowAn04.htm[/note], o camisa 84 tem uma produção-base alta e um teto mais elevado ainda. Mesmo que Ben Roethlisberger não jogue as dezesseis partidas, não temos motivo para desconfiar de seu principal wide receiver.

Odell Beckham Jr., New York Giants – O dono da rota slant mais bonita da NFL segue como uma senhora arma no Fantasy Football. São pelo menos 1.300 jardas e 10 touchdowns em suas três temporadas de NFL, o que faz de Beckham um home run em termos de Fantasy. Havia um leve receio de que com a chegada de Brandon Marshall aliado ao espaço que Sterling Shepard conquistou que talvez o camisa 13 perdesse, ainda que marginalmente, volume. Mesmo assim, Odell Beckham Jr. é uma opção tão segura quanto se pode ser, especialmente com o jogo terrestre pouco desenvolvido.

Julio Jones, Atlanta Falcons – Seja pelo potencial de grandes partidas, como a Semana 4 de 300 jardas em 2016, seja por ser um ímã de bolas no ataque do Atlanta Falcons, recebendo 104, 136 e 83 passes nas últimas três temporadas. Ao contrário de um slot receiver, as muitas recepções carregam uma média de 15.3 jardas por recepção ao longo da carreira, o que indica que Jones não é só bastante utilizado, mas que o camisa 11 consegue fazê-lo conquistando muitas jardas a cada recepção.

Há dois medos com Julio Jones, não vou mentir. Ele geralmente perde jogos por lesão durante as temporadas – foram duas temporadas apenas (das seis) que Julio esteve disponível nas 16 partidas. Outro receio é o baixo número de touchdowns, que somam 22 nas últimas três temporadas [note] Julio Jones Career Stats. Pro Football Referece. Acesso em 08/08/2017 – https://www.pro-football-reference.com/players/J/JoneJu02.htm [/note]. Apenas a título de comparação com os outros desse mesmo Tier, Odell Beckham Jr. teve 35 nesse período, Antonio Brown teve também 35 e Jordy Nelson teve os mesmos 35 (nas últimas três temporadas que esteve saudável).

Jordy Nelson, Green Bay Packers – Confesso que hesitei em colocar Jordy Nelson para esta temporada entre o trio “incontestável” de wide receivers. É difícil deixá-lo de lado – foram 14 touchdowns, melhor marca da NFL em 2016. Não só isso, mas Nelson tem uma química invejável com o melhor quarterback, a meu ver, em atividade na NFL – além de todos os refinamentos correndo rotas e fazendo recepções difíceis. Foram pelo menos 1.200 jardas nas últimas três temporadas saudáveis, 151 e 152 recepções em 2014 e 2016, marcas elevadíssimas que justificam Jordy Nelson como arma tanto no standard como PPR.

Tier 2

A.J. Green, Cincinnati Bengals – Das seis temporadas como profissional tivemos cinco de A.J. Green para pelo menos 1.000 jardas recebidas – só não conseguiu em 2016 por uma lesão que o tirou da reta final da temporada. Green é um recebedor extremamente técnico, que vence consistentemente batalhas físicas e é uma baita arma na red zone. Sendo a principal válvula de escape do ataque do Cincinnati Bengals, A.J. Green tem uma produção-base para lá de garantida, com um gigantesco teto.

Mike Evans, Tampa Bay Buccaneers – Mike Evans é o líder de um jogo aéreo bastante perigoso. Em 2016, o wide receiver teve 171 targets [note] 2016 Wide Receiver Fantasy Stats. Acesso em 09/08/2017 – http://www.fftoday.com/stats/playerstats.php?Season=2016&GameWeek=&PosID=30&LeagueID=&order_by=Target&sort_order=DESC [/note](bolas lançadas na sua direção), maior marca da NFL. Além disso, foram 1.321 jardas (quarto entre wide receivers) e doze touchdowns, empatado em segundo lugar da NFL. Além desses números de ponta,  outra estatística impressiona: 83,3% das 96 recepções de Mike Evans resultaram ou em primeira descida ou touchdown.[note] PFF discusses how Mike Evans elevated his game in 2016. MOTT, BonnieBucs Wire, USA Today.Acesso em 09/08/2017. http://bucswire.usatoday.com/2017/02/26/pff-discusses-how-mike-evans-elevated-his-game-in-2016/[/note] Ou seja, 80 das 96 recepções de jogador foram ou anotando pontos para o seu time ou convertendo situações cruciais em um novo set de descidas.

Há, claro, alguns receios. Essa estatística exorbitante (das 83,3% de recepções) deve sofrer uma regressão – no Fantasy, quando algo é muito bom para ser mantido por duas temporadas consecutivas, é porque provavelmente não vai se manter. Além do mais, dos 171 targets, parte será distribuída entre os recém-chegados DeSean Jackson e O.J. Howard. Selecione Mike Evans alto, mas fique atento que os números atraentes de 2016 podem não se repetir em 2017.

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Tier 3

Amari Cooper, Oakland Raiders – Amari Cooper é rápido, exímio corredor de rotas e sabe as nuances da posição de wide receiver – as mãos precisam melhorar, se me permitem dizer. A discussão não é, de forma alguma, sobre as capacidades do camisa 89. A discussão é sobre o seu volume e sua utilização no ataque do Oakland Raiders.

Primeiramente, Michael Crabtree foi mais utilizado na red zone do que Amari Cooper. Foram 21 targets para o ex-49ers, enquanto Amari Cooper teve apenas 13. Nessa área do campo, Crabtree teve seis touchdowns, enquanto Amari Cooper não teve nenhum [note] 2016 Red Zone Receiving. Pro Football Reference. Acesso em 09/08/20017  – https://www.pro-football-reference.com/years/2016/redzone-receiving.htm [/note]. Há quem argumente que Crabtree tenha um valor melhor, tendo em vista que a average draft position do camisa 15 é no começo da quinta rodada, enquanto o de Amari Cooper é no final da segunda rodada em ligas de 12 equipes [note]  Average Draft Position 2017. Fantasy Football Calculator. Acesso em 09/08/2017 – https://fantasyfootballcalculator.com/adp [/note].

Dados importantes, mas é fundamental apontar ainda que Amari Cooper esteve presente em 89% dos snaps ofensivos, enquanto Crabtree esteve em 74.6% [note] NFL Snap Count. Football Outsiders. Acesso em 09/08/2017 – http://www.footballoutsiders.com/stats/snapcounts [/note]; Cooper teve cinco touchdowns contra oito de Crabtree – e tendo em vista que Cooper não anotou nenhum touchdown na red zone, o camisa 89 é capaz de big plays e não depende da produção na faixa final do campo para ser uma valiosa arma no Fantasy Football.

No final das contas, Amari Cooper é o número um deste ataque. Seu envolvimento deve ser maior ainda na red zone, e, com o crescimento de Derek Carr na posição de running back, Cooper deve ter sua terceira temporada consecutiva com pelo menos 1.000 jardas. Em dynasty, há poucos wide receivers que eu buscaria acima dele.

Michael Thomas, New Orleans Saints – O herdeiro de Marques Colston. O ex-Buckeye mostrou ter as ferramentas técnicas e o football IQ para ser um alvo extremamente confiável para Drew Brees. Os números falam por si só; 92 recepções para 1.137 jardas e nove touchdowns. Com a saída de Brandin Cooks, Thomas é o claro nome para ser o split end, o recebedor número um deste ataque. A meu ver, com Drew Brees passando a bola e com as ferramentas que Thomas possui, ele é praticamente à prova de bust na temporada de Fantasy.

Dez Bryant, Dallas Cowboys – O lugar em tão alto tier para Dez Bryant é justificado pelo talento que sabemos que o camisa 88 possui. Os problemas recentes de lesão tem colocado uma pulga atrás da orelha dos jogadores de Fantasy Football. Com um ataque pautado no jogo terrestre, as defesas podem deixar Dez Bryant mais solto do que deveriam, e com a sincronia que Bryant e Prescott mostraram nos playoffs, a esperança é que o wide receiver consiga mais de 100 recepções pela primeira vez na carreira.

Tier 4

T.Y. Hilton, Indianapolis Colts – Líder em jardas em 2016com 1.448, além de 155 targets, T.Y. Hilton segue como uma arma consistente para Andrew Luck, e a estrela principal do jogo aéreo do Indianapolis Colts. Donte Moncrief perdeu tempo em 2016 por lesão, o que aumentou um pouco os números de Hilton, mas o camisa 13 dos Colts deve ter uma temporada sólida, tendo em vista sua versatilidade, recebendo passes tanto em rotas curtas como uma go route no fundo do campo. Honestamente, Hilton poderia facilmente estar no Tier 3 desse ranking.

Doug Baldwin, Seattle Seahawks – Doug Baldwin como Tier 4 é mais um chamado de atenção. Subestimado por donos de Fantasy Football em 2015 e 2016, terminando as temporadas com 1.069 e 1.128 jardas, além de 14 e 7 touchdowns, respectivamente. Ele é a arma principal de Russell Wilson – foram 125 targets em 2016, enquanto o segundo wide receiver nessa estatística teve menos de 90. Jimmy Graham ficou em segundo na equipe, com 95 targets. A química com Wilson está lá, e em um ataque cujo improviso às vezes é exigido, justamente pela capacidade do camisa 3 escapar do pocket, Baldwin reina praticamente solitário. De qualquer forma, o average draft position de começo de terceira rodada do jogador ainda é alto ao meu ver, mas ele caindo para o meio/final da terceira, eu não tenho medo de selecioná-lo como meu wide receiver #2.

Tier 5

Sammy Watkins, Los Angeles Rams – Eu queria muito tê-lo como um prospecto certo, garantido para Fantasy Football. Todavia, o risco é inerente à escolha de Sammy Watkins. O talentosíssimo wide receiver não consegue se manter saudável. Mesmo assim, em 2015, foram mais de mil jardas e nove touchdowns perdendo três partidas; em 2016, foram apenas 8 jogos disputados, sem o mesmo brilho – 28 recepções para 430 jardas [note] Sammy Watkins Career Stats. Pro Football Reference. Acesso em 09/08/2017 – https://www.pro-football-reference.com/players/W/WatkSa00.htm [/note].




Sammy Watkins  chega a Los Angeles buscando retomar a boa forma. Com uma queda de qualidade na posição de quarterback, tive que colocá-lo como um wide receiver Tier 5, ao invés de 4 quando inicialmente escrevi esse ranking. Ele deve ser o homem número um no jogo aéreo, mas o comprometimento do Los Angeles Rams com Todd Gurley e as dificuldades, por assim colocar, de Jared Goff na temporada passada, não consigo arriscar uma escolha de primeira, segunda e até terceira por Sammy Watkins. O medo de lesões e a possibilidade de volume baixam colocam ele como opção apenas no finalzinho da quarta rodada, início da quinta.

Terrelle Pryor, Washington Redskins – Um baita recebedor físico, se me permite dizer. Veja ele correndo uma slant e me diga se ele não isola os recebedores da mesma forma que Calvin Johnson fazia, ou que A.J. Green faz tão bem. Neste ataque de Washington, que precisava de uma ameaça gigantesca na red zone além de Jordan Reed, Pryor entra com um skill set que não havia na capital dos Estados Unidos. Ele pode não ter muito volume, se considerarmos a quantidade de armas no jogo aéreo dos tricampeões do Super Bowl, mas o potencial de touchdowns é bem alta. A partir da quarta rodada, estou confortável em selecionar o camisa 11.

Alshon Jeffery, Philadelphia Eagles – Alshon Jeffery chega com pompa para ser um dos principais reforços do carente ataque do Philadelphia Eagles. O que Jeffery traz para o jogador de Fantasy Football, além das memórias de mais de 1.000 jardas em 2013 e 2014 é o medo de lesões e suspensões. Sob um contrato curto de um ano, eu teria um pouco de medo de selecionar Jeffery antes da terceira rodada pelo risco que ele traz consigo. Mas, se ele se mantiver saudável e longe de suspensões, a produção que lembramos de anos atrás vale (e muito) uma escolha de meio ou final de terceira rodada. Na quarta, eu tomaria o risco.

Allen Robinson, Jacksonville Jaguars – No que diz respeito a fantasy, um dos busts de 2016. Com uma temporada patética de Blake Bortles e sua própria dificuldade em lidar com cobertura dupla, Allen Robinson teve esquecíveis 73 recepções e 883 jardas. Para 2017, as expectativas parecem ter encontrado seu lugar – o ADP (average draft position) do wide receiver está no final da quarta rodada em ligas de 12 times. Com Fournette tornando esse ataque uma real ameaça terrestre, Robinson deve encontrar mais espaço – mas Bortles tem que melhorar drasticamente. Ele tem capacidade de produzir com quarterback ruim. Isso já vimos, mas a esperança precisa ser contida para a temporada que se aproxima.

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Brandin Cooks, New England Patriots  – hype é inegável. Brandin Cooks é provavelmente a maior ameaça em profundidade para o ataque do New England Patriots desde Randy Moss. A velocidade está lá, capaz de dobrar qualquer defensive back na NFL. Há dois problema que devem ser mencionados antes de entrarmos (ou não) no hype. Em primeiro lugar, há bocas demais para serem alimentadas neste ataque. Julian Edelman, Rob Gronkowski, Dwayne Allen, Danny Amendola, Malcolm Mitchell, Chris Hogan, os running backs Dion Lewis, James White, Mike Gillislee, Rex Burkhead… a lista é enorme. É bem possível que Brandin Cooks não tenha volume o suficiente para ser uma arma consistente de Fantasy Football.

Além disso, Brandin Cooks não é um verdadeiro split end, um wide receiver número um. Apesar da velocidade e das rotas longas, Cooks tem dificuldades em lidar com o press dos cornerbacks. Ele deve ser utilizado bastante em movimentações antes do snap, dando espaço para que Cooks manobre ao redor dos defensores. Essa utilização nos leva ao problema anterior: outros tantos jogadores podem ser utilizados nessa função. Nada justifica o ADP (posição média de escolha no Fantasy) do começo de  terceira rodada, ainda mais no standard.

O argumento de que o uso de uma escolha de primeira rodada garante que ele será utilizado é furado – Bill Belichick não opera por nenhuma lógica conhecida por nós, reles mortais.  Para 2017, sem termos visto o New England Patriots em campo, Brandin Cooks é o tipo de jogador (no fantasy, frisemosboom ou bust de domingo a domingo, tal como era no New Orleans Saints.

DeAndre Hopkins, Houston Texans – Outro nome que sofreu com um péssimo quarterback. DeAndre Hopkins é um recebedor bastante físico e capaz de vencer batalhas contra os mais duros cornerbacks. Foram apenas 954 jardas e quatro touchdowns, depois de um 2015 com 1.521 jardas e 11 touchdowns. No quesito recepções, as 111 de 2015 viraram 73 [note] DeAndre Hopkins Career Stats. Pro Football Reference. Acesso em 09/08/2017 – https://www.pro-football-reference.com/players/H/HopkDe00.htm [/note]. Há quem acredite que Deshaun Watson possa salvá-lo, mas se ele de fato puder, não deve logo em 2016.  Os dois lados bastante positivos são que DeAndre Hopkins jamais perdeu uma partida, e que ele deve ser o principal foco do jogo aéreo depois da lesão na clavícula de Will Fuller.

Demaryius Thomas, Denver Broncos – O grande problema de Demaryius Thomas não é talento. Apesar das últimas duas temporadas abaixo do que nos acostumamos a ver entre 2012 e 2014.  Claro, em 2015 Peyton Manning estava em queda livre e em 2016 o time não encontrou seu ritmo na posição de quarterback. Com a situação de quarterbacks ainda indefinida no Colorado, Demaryius Thomas se torna uma opção com produção-base garantida, mas com o teto limitado.

Tier 6

Martavis Bryant, Pittsburgh Steelers – Um fenômeno atlético que deve ser reinstaurado em breve à liga [note] Martavis Bryant’s reinstatement could be days away. ORR, Connor. NFL.com.Acesso 09/08/2017 – http://www.nfl.com/news/story/0ap3000000827494/article/martavis-bryants-reinstatement-could-be-days-away. [/note]. Martavis Bryant é a válvula número três do Pittsburgh Steelers, atrás de Antonio Brown e Le’Veon Bell. Quando em campo, o camisa 10 se mostrou explosivo, explorando ao máximo as tendências de passes longos de Ben Roethlisberger. Se ficar saudável e longe de problemas, Martavis deve ser uma peça valiosa para qualquer elenco de Fantasy. Todavia, eu ficaria de olho na ascensão de outros wide receivers, até porque o time selecionou JuJu Smith-Schuster na segunda rodada do Draft 2017.

Michael Crabtree, Oakland Raiders – Já pincelei a situação de wide receivers em Oakland quando falamos de Amari Cooper, lá em cima. Michael Crabtree goza da confiança de Derek Carr em situações de red zone, mas sua produtividade só é digna de wide receiver um ou dois se ele entra na end zone. Ele conquista, sim, jardas, mas seu teto de produtividade é quase dependente de touchdowns. É uma tendência ruim para confiar, mas, honestamente, Crabtree na quinta ou sexta rodada é uma senhora escolha.

Para não deixar este texto extremamente longo, citarei apenas os nomes no Tier 7, com pequenos comentários. Não sou fã de alocar nomes sem justificativa, mas quaisquer dúvidas, fico à disposição no Twitter em @MiceliFF.

Tier 7

Davante Adams, Green Bay Packers – 12 touchdowns é um número muito alto. Fiquem de olho para a regressão em 2017, especialmente se Randall Cobb aparecer saudável, como ele mesmo diz que quer se manter. [note] Randall Cobb focused on health heading into 2017. HODKIEWICZ, Wes. Packers.com. Acesso 09/08/2017. http://www.packers.com/news-and-events/article-player-feature/article-1/Randall-Cobb-focused-on-health-heading-into-2017/1b76a7e8-07ee-452c-82d8-020071687620 [/note]




Larry Fitzgerald, Arizona Cardinals – O lendário wide receiver segue como uma opção confiável, especialmente em formatos PPR, já que raramente sofre com drops – foram, respectivamente, 109 e 107 recepções nas últimas duas temporadas. Ele provavelmente estará disponível no meio do draft, o que faz do camisa 11 uma opção com bastante valor para o seu time.

Keenan Allen, Los Angeles Chargers – Alto risco, alta recompensa: O medo de lesões fez o ADP despencar de 2015 para 2016, da segunda rodada para a quarta. Melhor assim, que você consegue ele gastando uma escolha mais tardia, e se ele despontar, ganha em valor. Especialmente valioso em PPR.

Golden Tate, Detroit Lions – Wide receiver número um do ataque que mais passa a bola na NFL.

Tyreek Hill, Kansas City Chiefs – Versátil, capaz de receber aquelas grandes jogadas e ainda ser valioso em PPR. Infelizmente, a produção para Fantasy dos wide receivers em Kansas City tem sido baixa, então há sempre o receio dele não ser tão produtivo no futebol americano virtual quanto no real.

Emmanuel Sanders, Denver Broncos – Mesmas questões de quarterback que Demaryius Thomas, mas tem o upside de ser mais valioso em PPR.

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DeSean Jackson, Tampa Bay Buccaneers – Segue como um boom ou bust de domingo a domingo (no que tange ao fantasy), mas é um bom fit para a mentalidade gunslinger que Jameis Winston desfila ocasionalmente. As lesões também preocupam e jogam o ADP do ex-Eagle e ex-Redskin para baixo.

Julian Edelman, New England Patriots – Máquina de PPR, mas não confiável em standard pela dependência de touchdowns. Tem menos capacidade de explodir uma jogada do que Brandin Cooks, mas é uma opção interessante pelo seu ADP, no começo da sexta rodada. Em PPR, eu não pensaria duas vezes, mesmo na quinta.

Brandon Mashall, New York Giants – Talentoso ao extremo, mas dois receios: que Odell Beckham Jr. e Evan Engram roubem volume e que Eli Manning tenha uma temporada abaixo da média. Tomaria o risco dele nos formatos standard a partir da sexta rodada.

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