Especial Hall of Fame: Ed Reed, a régua defensiva pela qual os safeties são julgados hoje

Antigo safety de Ravens, Texans e Jets será introduzido no Hall da Fama neste sábado, dia 3.

Ao longo do último Hall of Fame Game, disputado na última quinta-feira e que representou a abertura da pré-temporada da NFL, vimos os jogadores que foram indicados ao Hall dando entrevistas durante as jogadas. Ainda que minha entrevista favorita tenha sido a de Tony Gonzalez, não há outro nome que eu admire tanto quanto Ed Reed.

Sabe quando você é criança e se apaixona por algo quando desenvolve uma inspiração ou um ídolo? Pois bem, essa é basicamente minha história com Ed Reed e o futebol americano. Minha primeira memória com ele é na temporada de 2010, quando a carreira dele já havia passado da metade, mas o safety lideraria a liga com oito interceptações em apenas dez jogos – ele perdeu os seis primeiros daquele ano por conta de uma cirurgia no quadril.

Aquele ímpeto de procurar coisas novas sobre algo que te interessa – e te faz desenvolver o interesse – me voltou a Reed ainda naquele ano. Eu era, literalmente, uma criança – 11 anos – mas ver aquele jogador me chamava a atenção. Junto de Ray Lewis, eles foram os dois jogadores de defesa que eu mais gostava de ver. Um dia me perguntaram para qual time eu torceria se não os Eagles. Bem, acho que a resposta ficou clara aí.

Reed foi parte de um dos times de futebol americano universitário mais incríveis que o college football já viu – o Miami Hurricanes do início da década passada – e foi selecionado na 24ª escolha do Draft de 2002. Os jornais da época de Baltimore não foram muito fãs da escolha, ao passo que analistas se perguntavam como um jogador tão incrível foi selecionado tão tarde no Draft. Hoje, não é muito difícil saber quem estava certo.

Titular desde o princípio de sua chegada na liga até o fim de sua estadia em Baltimore, Reed demonstrou impacto imediato: seu primeiro ano terminou com cinco interceptações, 85 tackles, 12 passes defendidos e um sack. No ano seguinte, indicações ao Pro Bowl e ao All-Pro. Com exceção de 2005, onde o jogador enfrentou lesões e não pode atuar ao longo de toda a temporada, ele faria parte de ambos até 2012, seu último ano em Maryland e que representou o primeiro título de Super Bowl de sua carreira – ele interceptou Colin Kaepernick naquele jogo.

Reed era um safety, mas as estatísticas totais de sua carreira mostram que ele era capaz de fazer tudo que lhe era pedido: 64 interceptações, 139 passes defendidos, 11 fumbles forçados, 643 tackles, 6 sacks, 9 touchdowns defensivosJunto de todos esses números e prêmios que já foram citados, vale notar o mais notável deles: em 2004, Reed foi escolhido o jogador defensivo do ano em toda a NFL.

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