Uma das situações mais estranhas e disfuncionais foi a do Philadelphia Eagles a partir da segunda metade da temporada passada. Os burburinhos eram constantes de brigas Carson Wentz e Doug Pederson, à época quarterback e head coach respectivamente. Após a temporada, o mais respeitado insider da NFL, Adam Schefter, reportou que a dupla passou 10 semanas sem se falar. No meio da temporada, nada soa mais surreal. O detalhe é que Pederson também era responsável por chamar as jogadas ofensivas. Ou seja, a sinergia necessária nesse caso se esvaiu por completo.
Claro que nesse caso o treinador tinha o poder ao seu lado e em determinado momento barrou Wentz (que vinha tento pífias performances), o colocando no banco e fazendo do então calouro Jalen Hurts o titular. O novato teve alguns bons momentos, mas mesmo assim nada que mudasse a história da franquia na temporada. Ao fim do ano, Pederson foi demitido, com Nick Sirianni chegando do Indianapolis Colts para seu lugar. Colts que por sinal, são a nova casa de Wentz após uma troca entre os times. Ao fim desse roteiro confuso digno de Kubanacan, o que o torcedor dos Eagles quer saber é: Hurts é a resposta para posição de quarterback?
O amostral é pequeno e nada animador
Dizer que um jogador é ou não a resposta na posição mais difícil do jogo, após apenas 4 jogos como titular é uma missão muito complicada. O amostral é pequeno, Hurts entrou em um time capengando, com um sistema que em nada lhe era favorável e sem sequer ter tido uma pré-temporada decente, por conta da pandemia do COVID-19. Quando olhamos os números “puros”, o quarterback parece ter sido ok: duas partidas com mais de 300 jardas, 6 touchdowns lançados. Nada que seja ruim para a situação caótica. O problema é quando vamos para métricas mais avançadas.





