Stafford, a Peça que Faltava nos Rams

Matthew Stafford terá uma oportunidade fora do comum para alguém com mais de 10 anos na liga: provar numa equipe de elite que sua carreira não atingiu patamares mais altos por problemas alheios a ele.

O primeiro grande movimento da atual intertemporada foi a troca de quarterbacks envolvendo Los Angeles Rams e Detroit Lions. A equipe da California enviou Jared Goff, uma escolha de terceira rodada do Draft de 2021 e mais às duas primeiras rodadas de 22 e 23 em troca de Matthew Stafford. Com isso, os Lions começam uma reconstrução sob o comando do general manager Brad Holmes e do treinador Dan Campbell, conseguindo seleções extras para as próximas duas temporadas.

Já para Stafford temos uma oportunidade para novo começo de carreira. Não eram poucos os boatos que corriam que ele estava descontente com os rumos que a franquia tomava nos últimos anos, em especial na gestão do head coach Matt Patricia: foram apenas 13 vitórias nos últimos três anos e em nenhum momento a equipe esteve perto dos playoffs ou sequer foi competitiva. Com 33 anos, o quarterback não estava disposto a passar por mais uma renovação, algo que exige tempo e que se não desse certo, lhe faria ter que recomeçar mais uma vez, mas aí já numa idade cujo declínio poderia dar sinais.

A carreira do novo quarterback dos Rams é cercada de expectativas e decepções desde seus tempos universitários. Após ser dominante nos seus anos de ensino médio, ele foi considerado um recruta 5 estrelas[foot]Os prospectos tem uma classificação de 1 a 5 estrelas atribuídas pelos especialistas.[/foot] e fortemente procurado pelas principais universidades do país, assinando com Georgia. Pelos Bulldogs, fez grande carreira do ponto de vista individual, entretanto nunca venceu um título da conferência – mesmo quando sua equipe era a grande favorita como em 2008: derrotas para Alabama, Florida e Georgia Tech fizeram seu time terminar o ano em 15° no ranking do país[foot]após ter começado como líder[/foot].

Sua vida no nível profissional não foi muito diferente: apesar de ter alguns números importantes na carreira, como ser o quarterback que mais rápido chegou as 20,30,40 e 45 mil jardas, Stafford jamais foi um All-Pro. Idas aos playoffs também foram escassas e o sucesso por lá inexistente, afinal nas três oportunidades que teve, sua equipe foi derrotada na primeira oportunidade. A mais dolorida aconteceu nos playoffs de 2014: após os Lions estarem vencendo o Dallas Cowboys por 20 a 7 na metade do terceiro quarto, cederam a virada perdendo por 24 a 20, com direito a um fumble de seu lançador no último minuto.

Os Rams são a grande oportunidade

É preciso ser justo com Stafford: por diversas vezes faltou suporte ao seu redor para ele poder fazer com que os resultados fossem melhores. Quando o ataque tinha peças para produzir, a defesa era uma das piores da NFL; quando a unidade defensiva conseguia ser boa, o ataque era unidimensional e fazia com que o quarterback lançasse um número absurdo de bolas por partida. Não por acaso, o então jogador dos Lions lançou 727 passes em 2012, maior número da história da liga em uma única temporada.

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