Não é segredo para ninguém que Chase Young, EDGE escolhido na 2ª posição geral do último Draft pelo Washington Redskins, é o grande favorito ao prêmio de calouro defensivo da temporada, graças à sua combinação quase única de talento, força física e o fato de atuar na principal posição defensiva.
Contudo, não poderíamos deixar de fazer uma lista com os principais candidatos a desbancá-lo, afinal a boa classe de defensores calouros não se restringe apenas a ele.
5. K’Lavon Chaisson, EDGE, Jacksonville Jaguars
Estreantes que conseguem sacks e têm impacto pressionando os quarterbacks adversários inevitavelmente entram na disputa pelo prêmio de calouro defensivo da temporada. Daí o motivo de Chaisson merecer destaque, visto ele ser o segundo EDGE da classe, atrás somente do próprio Young.
Falando francamente, o ex-prospecto de LSU ainda não parece pronto para um papel de protagonista na NFL tanto física quanto tecnicamente, mas pode acabar catapultado à condição de titular dependendo de como terminar a briga entre Yannick Ngakoue e a franquia. Caso este seja trocado ou cumpra até o fim a sua ameaça de greve, Chaisson certamente passará mais tempo em campo e terá maiores oportunidades de produzir do que se fosse apenas o terceiro pass rusher do time.
4. Xavier McKinney, S, New York Giants
McKinney tem uma chance real de ser o melhor jogador defensivo dos Giants em 2020, o que não significa muita coisa porque talento está em falta na defesa de New York. Ainda assim, vale dizer que ele é um faz-tudo capaz de jogar próximo ao box, no slot ou mesmo recuado na marcação, conforme sua contagem de snaps por Alabama nos revela. Ademais, o jovem também pode eventualmente ser mandado em blitzes para pressionar o quarterback.
Enfim, produção é a chave para McKinney ser o calouro defensivo do ano. Por ser um faz-tudo, ele provavelmente terá uma combinação acima da média de tackles, passes defendidos, turnovers forçados e talvez até sacks em seu resumo, assim como Landon Collins tinha em seus anos com os Giants.
3. Jeffrey Okudah, CB, Detroit Lions
Não tem conversa, Okudah chega a Detroit para logo de cara ocupar o papel de principal cornerback da equipe. Isso significa, como o ótimo marcador homem-a-homem que ele é, seguir os melhores recebedores na maior parte do tempo – por exemplo, enfrentando uma brutal sequência de Davante Adams, DeAndre Hopkins e Michael Thomas entre as semanas 2 e 4.
Tal nível de exigência traz alto risco, alta recompensa para a sua candidatura à DROY. Pode ser que Okudah tenha dores de crescimento e sofra bastante na mão de wide receivers tão bons, mas pode ser também que ele se sobressaia e rapidamente adquira o status de estrela da NFL. Foi o que ocorreu com Marshon Lattimore em seu espetacular ano de calouro.
2. Patrick Queen, iLB, Baltimore Ravens
Alguns torcedores de Baltimore com razão olharam feio para a escolha de Queen na 1ª rodada do Draft, mas o linebacker rapidamente virou um dos queridinhos dos analistas por conta do seu encaixe nos Ravens. De fato, a expectativa agora é que ele seja desenvolvido em mais um representante da grande linhagem de middle linebackers da franquia, uma tradição iniciada com Ray Lewis e mantida viva com C.J. Mosley.
Queen não é o melhor tecnicamente ou o mais físico defensor da classe, mas pode se beneficiar por ser titular em uma defesa recheadíssima de talento em todas as posições. Ele provavelmente terá um papel importante no time e liderará os calouros em várias estatísticas, sobretudo aquelas relacionadas a tackles.
1. Isaiah Simmons, iLB, Arizona Cardinals
Simmons é a combinação do que falamos acima de McKinney e Queen com uma única diferença: ele é muito melhor do que os dois. Seu impacto na defesa dos Cardinals em termos de produção, versatilidade e mudança de mentalidade tende a ser gigante, pois ele é capaz de defender contra a corrida, marcar tights ends e running backs no jogo aéreo, apressar o passe e também funcionar como espião no meio do campo contra quarterbacks móveis.
Isaiah é o pacote completo e é quem tem mais chances de roubar o prêmio de Chase Young, até porque é quem mais se aproxima dele no quesito talento. Além disso, ele tem a sorte de jogar em um time visto por muitos como o grande sleeper de 2020, o que pode ajudar ainda mais seu caso como calouro defensivo do ano.
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