Se você é um running back ou um wide receiver, a maior honra individual que pode ser conquistada dentro de uma temporada é o prêmio de Jogador Ofensivo do Ano, já que o prêmio de MVP é basicamente garantido para um quarterback – nenhum jogador de outra posição levou essa honra desde 2012. Para quarterbacks que não vencem o MVP, as vezes o prêmio de Jogador Ofensivo do Ano surge como prêmio de consolação.
Nesse ano, existe um favorito claro – e, de certa forma, inesperado – para levar o prêmio, especialmente com a lesão de Derrick Henry excluindo o running back da briga, embora ele fosse o grande favorito para repetir se não estivesse fora da temporada. Sem muita enrolação, vamos aos cinco maiores candidatos desse ano:
Cooper Kupp, WR, Los Angeles Rams
Nem quem torce pros Rams esperava que Kupp fosse crescer tanto de produção com a chegada de Matthew Stafford para a equipe. Os números a cada semana são impressionantes e ele está a caminho de superar por muito suas melhores temporadas na liga, especialmente o total de jardas recebidas numa única temporada: a média de Kupp, por jogo, é de 114.1.
Kupp está tendo números quase que semelhantes ao de Calvin Johnson na sua temporada fora de série (curiosamente, também com Stafford de quarterback) com o Detroit Lions em 2012 – a diferença é que, se Megatron era um jogador de quem esperaríamos isso, o ano incrível de Kupp surgiu do nada. Ele já até mesmo igualou seu recorde de touchdowns numa única temporada com 10, e sua conexão com Matthew Stafford é quase que imparável: 73,2% de passes completos quando ele é o alvo.
Jonathan Taylor, RB, Indianapolis Colts
Por melhor que Taylor seja em qualquer aspecto do jogo, sua produção em 2021 também saiu um pouco do escopo esperado – salvo Henry, ele é o melhor running back da atual temporada, e faz tudo absolutamente bem: correndo (5,8 jardas por carregada, por exemplo), recebendo (8,7 jardas por recepção) e, até mesmo, bloqueando para o passe quando necessário.
Nesse momento, Taylor acumula sete jogos consecutivos com pelo menos um touchdown terrestre, com 9 visitas a end zone em 10 jogos. Não dá pra fechar os olhos para o quão importante ele tem sido em Indianapolis desde sua escolha no Draft do ano passado, e se ele não ganhar o prêmio, será por muito pouco.
