5 lições da Offseason: Quarterback, a posição que ficou ainda mais importante

Intertemporada consolidou a tendência dos últimos anos: o que mais importa envolve quarterbacks, fazendo com que demais narrativas de montagem de elenco na offseason agora sejam secundárias

Um sol brilhando, uma nova esperança no horizonte: não estou falando do final de um filme de Star Wars e sim daquilo que mais aflige um fã da bola oval, a offseason da NFL. Se até maio, o rescaldo do Draft nos mantém vivos e com sentimentos aflorados, os longos junho e julho sem ação foram torturantes. Nada acontece e o limbo é incontestável. Precisamos agradecer Aaron Rodgers (desculpe, torcedor do Green Bay Packers) pela sua novela e o pouco de diversão NFLística que tivemos. Agora, com os training camps voltando, a vida retorna ao normal e para comemorar, trazemos 5 lições da intertemporada.

1- Quarterbacks antes, o resto depois

Pense no quem vem na sua cabeça sobre os acontecimentos da offseason: troca de Matthew Stafford por Jared Goff, novelas Rodgers e Deshaun Watson, Carson Wentz indo para o Indianapolis Colts, a celeuma em torno de qual quarterback o San Francisco 49ers selecionaria na escolha 3 do Draft, a queda e posterior escolha de Justin Fields… Tudo isso povoou as manchetes como se não existisse amanhã.

A troca de Julio Jones, renovação de Fred Warner e demais movimentos tiveram seu brilho, mas nada chegou sequer perto de qualquer coisa que envolvesse a peça mais importante do jogo. É uma liga de quarterbacks e isso fica cada vez mais evidente.

2- Proteger seu bem maior é prioridade

Nada pior que ter um talentoso quarterback e ver ele padecer sob pressão. O Kansas City Chiefs, por exemplo, acreditou que a genialidade de Patrick Mahomes pudesse resolver tudo, até o ver ser demolido no Super Bowl e reformular sua linha ofensiva.

O Los Angeles Chargers também não quis correr riscos e protegeu o calouro ofensivo de 2020 Justin Herbert, com novas peças na OL. Arizona Cardinals e Baltimore Ravens foram duas franquias que também trouxeram reforços para ajudar Kyler Murray e Lamar Jackson. Quando se encontra um tesouro, é preciso o proteger e resguardar de percalços.

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3- Uma nova era em termos de dinheiro

Confesso ter criticado alguns contratos logo que a free agency começou, por entender que os times estavam dando dinheiro demais para jogadores medianos. Entretanto, após refletir, cheguei a conclusão que estamos sem parâmetros para tal afirmação. Em termos de cap space, 2020 e 21 são atípicos por conta da pandemia de COVID-19. Com ganhos reduzidos, a folha salarial caiu consideravelmente. Entretanto, para 2022 um novo acordo com a televisão foi fechado, aumentando o espaço de 182 milhões de dólares para 208 milhões. 

Desta forma, os acordos precisam ser pensados olhando para os anos futuros, onde o aumento será ainda maior. É preciso cautela nesse momento, para separar o joio do trigo: o que parece caro num primeiro instante, pode se tornar uma bagatela amanhã.

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