6 quarterbacks com uma última chance em 2021

Com o constante carrossel na posição, alguns nomes precisam aproveitar a oportunidade para mostrarem que seguem relevantes. Caso não consigam, a chance de pararem no banco no futuro é grande.

Uma das profissões mais difíceis do mundo é a de quarterback titular na NFL. São apenas 32 vagas, qualquer problema no ataque do seu time é colocado em sua conta e todo ano jovens talentosos – que custam bem mais barato – querem o seu emprego. Ou seja, é preciso estar sempre na ponta dos cascos e jogando bem, caso contrário o RH pode ser o destino. Pensando nisso, separamos 6 nomes que entram em 2021 com o emprego, em alguns casos até com a carreira, em risco.

Cam Newton – New England Patriots

Sejamos justos: o histórico de Cam Newton no começo da carreira, com direito a MVP em 2015 e um formidável ano de calouro em 2011, faz a liga ter mais paciência que o usual. Cam não joga bem desde meados de 2018, quando sofreu uma lesão: de lá para cá são inúmeros percalços e um 2020 frustrante pelo New England Patriots. Mesmo assim, Bill Belichick lhe deu um voto de confiança e o trouxe de volta neste ano. A questão é que a sombra agora é maior: Mac Jones foi selecionado na décima quinta escolha geral e pode colocar o camisa 1 no banco rapidamente se ele não jogar melhor.

Daniel Jones – New York Giants

Uma das escolhas mais controversas da última década, Daniel Jones ainda não fez jus à seleção na posição 6 do Draft de 2019. Se em alguns momentos ele mostra flashes de qualidade, em outros coloca tudo a perder de maneira apoteótica. O incrível número de 29 fumbles em 27 jogos é trágico e uma evolução neste ponto é emergencial. Com os reforços no corpo de recebedores e uma linha ofensiva sólida, Jones terá que dar um salto de qualidade em seu terceiro ano ou possivelmente verá os Giants tendo outro nome em seu lugar em 2022.

Drew Lock – Denver Broncos

Já tá no lucro: dá para dizer isso sobre o momento de Drew Lock sem maiores dúvidas. Afinal de contas, o Denver Broncos esteve em posição de selecionar Justin Fields no último Draft e preferiu não escolhê-lo, dando a Lock a condição de mais uma temporada. Com um bom time ao seu redor, ele precisará primeiro ficar saudável e quando em campo mostrar que tem condições de tornar o ataque competitivo, não vencendo apenas jogos contra equipes fracas. Vale o alerta que Teddy Bridgewater foi contratado e se Lock não for bem, pode cair até durante o training camp – o general manager George Paton parece bem empolgado com a chegada de Bridgewater.

Jameis Winston – New Orleans Saints

A missão de Jameis Winston não será nada fácil: herdar um time em reconstrução, substituindo o ídolo Drew Brees e provando que pode ser um titular na NFL. Depois de ter um ano sabático no banco em 2020, ele terá que apagar a imagem deixada nos seus tempos de Tampa Bay Buccaneers: em apenas 5 anos foram 88 interceptações, um número inimaginável para um titular, ainda mais depois de ele ter sido primeira escolha geral do Draft. É a chance de Winston renascer, mas ele não pode desperdiçar ou sua carreira de vez irá pelo ralo.

Jimmy Garoppolo – San Francisco 49ers

Curioso ver Jimmy Garoppolo numa situação dessas, sendo que ele esteve muito perto de vencer um Super Bowl. A questão passa muito por sua disponibilidade: em quatro temporadas por San Francisco, o quarterback ficou de fora de praticamente 50% dos jogos por lesão. Com Trey Lance selecionado na terceira escolha do último Draft, Jimmy terá que aproveitar essa temporada para provar que pode ficar saudável por um ano todo, valendo ser contratado por alguma outra franquia como seu nome principal na posição.

Sam Darnold – Carolina Panthers

Imaginem a cara de Sam Darnold ao ler que o ataque do New York Jets em 2020 teve melhor performance com Joe Flacco que com ele. Pois é, foi isso que aconteceu e a troca para o Carolina Panthers pode ser uma sobrevida para Darnold. Claro que a péssima situação dos Jets sob o comando de Adam Gase pesou em seu desenvolvimento, mas ele também não fez nada que pudesse melhorar as coisas. Por fim, Darnold ainda vive do hype e da esperança de ter sido uma escolha 3 do Draft, mas terá que provar em 2021 que pode corresponder as expectativas.

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