Quando um time está numa situação complicada na folha salarial, mas tem um franchise quarterback sobre contrato, tudo fica mais fácil. Agora, quando o dinheiro está escasso e você ainda precisa achar o seu signal caller, o problema se torna crítico. O New Orleans Saints conseguiu chegar ao ponto de recriar o pior cenário: tem Drew Brees sob contrato, com dinheiro futuro garantido, mas não tem um quarterback para chamar de seu. Você deve estar se perguntando se não errei nisso. Garanto que não.
Ao fim da partida com o Tampa Bay Buccaneers, Brees deu todos os indicativos que irá se aposentar, algo já esperado. O grande X da questão é que o contrato está amarrado de uma forma que o futuro Hall of Famer estará na folha salarial até 2022. Sem possibilidade de corte até o começo de junho, Brees quando dispensado deve pesar US$ 11,5 milhões neste ano e em 2022. Com isso, a equipe está num buraco salarial e sem ter um nome para a posição mais importante.
Em casa, a opção não é das mais animadoras
O outro nome sob contrato em New Orleans é Taysom Hill. Mais conhecido por ser um canivete suíço que necessariamente um quarterback, o camisa 7 constantemente foi por muito tempo usado de formas diversas: lançando a bola ou correndo em formações de wildcat[foot]formação em que o quarterback é substituído por um corredor que pode eventualmente lançar a bola[/foot], além de se posicionar como recebedor e gunner[foot]jogador que tem como única função chegar no retornador, sem se preocupar com espaços na cobertura[/foot] nos times de especialistas. Claro que todo treinador quer um jogador deste tipo no seu elenco, daí a confiar nele para carregar sua equipe por toda uma temporada, a conversa é outra.
