As necessidades do Carolina Panthers para a temporada 2016

Abaixo, as necessidades do Carolina Panthers para a próxima temporada, seja via Free Agency, seja usando a franchise tag ou por meio do Draft.

É a verdade absoluta? Claro que não. Apenas trata-se da minha opinião, a qual você é convidado a debater nos comentários (seja aqui, no facebook ou me mandando um tweet em @CurtiESPN).

  • Campanha em 2015: 15-1
  • Ponto mais alto da temporada: praticamente a temporada regular toda, mas se for para destacar algo, seria o NFC Championship Game, vitória de 49 a 15 sobre Arizona
  • Ponto mais baixo da temporada: Aparte do Super Bowl, a derrota para o Atlanta Falcons – cujo pass rush sequer era um dos melhores da NFL. Dan Quinn parece ter a fórmula mágica para deter o Carolina Panthers.
  • As coisas poderiam ter sido diferentes se… A linha ofensiva de Washington na década de 1990 (uma das melhores da história da NFL, apelidada de Hogs) estivesse em campo no Super Bowl 50. Aquela linha parou Bruce Smith, o “Von Miller do Buffalo Bills” em 1991 no Super Bowl XXVI (líder em sacks na história da liga). Sinceramente, só isso teria parado o pass rush  dos Broncos. Ou então um slot receiver, uma secundária saudável que forçasse mais turnovers em Peyton…

Prioridade Principal: cornerback

A linha ofensiva de Carolina não foi a principal vilã do Super Bowl 50, como colocamos acima. Poucas unidades na história do futebol americano teria parado os Broncos, discutivelmente uma das melhores defesas de todos os tempos. Assim, colocar como prioridade principal um elemento a mais para a linha pode ser um pouco imediatista e reflexo do Super Bowl tão somente – e não da temporada inteira ou dos contratos pendentes.

Quando a visão macroscópica é analisada, vê-se que a prioridade principal é na posição de cornerback. A princípio, porque o contrato de Josh Norman acaba agora em 8 de março. É virtualmente impossível que o Carolina Panthers deixe-o se tornar agente livre – ou a equipe utilizará a franchise tag ou então já consegue assinar no longo prazo. Outra coisa preocupa; Suponha que nas mesmas situações que testemunhamos na final, os Panthers estivessem com o elenco completo sem desfalques na secundária? Soa novidade isso para você? Charles Tillman, com 34 anos e lesionado temporada sim, temporada também, esteve de fora do último jogo de Carolina (e ele é o cornerback que jogaria do outro lado de Norman). Tillman é conhecido por sua habilidade de forçar fumbles. Com ele em campo, quem garante que mais turnovers não teriam acontecido, dando posições melhores de campo para os Panthers e consequentemente a vitória?

Quer ler mais sobre as necessidades dos outros times? Confira aqui o índice e aqui o texto que explica como este especial irá funcionar.

Ele não foi o único desfalque. Bene Benwilkere também não jogou – havia quebrado a perna. Além disso, considerando que os Panthers não devem renovar com Tillman e sua idade avançada, Benwilkere é um nickelback (cornerback que marca o slot do ataque), não um jogador confiável para ser X/Z CB. Levando tudo isso em conta (três problemas, portanto), seria bom que os Panthers renovassem com Norman – óbvio – e talvez pensassem em reforçar o setor no Draft.

Prioridade Secundária: wide receiver

Pode parecer imediatismo, mas não é. Um dos grandes problemas táticos do Super Bowl 50 para Carolina foi que Ted Ginn Jr (o recebedor principal na temporada passada, dada a lesão de Kelvin Benjamin) geralmente consegue a separação do marcador apenas na velocidade (e não em agilidade/release imediato à linha de scrimmage). Com efeito, ele precisa de rotas longas para estar aberto. Problema? O pass rush dos Broncos não permitiu que houvesse tempo a Cam Newton – logo, por consequência, as rotas longas e a separação de Ginn raramente ocorriam.

Mesmo com Benjamin voltando para a temporada 2016, seria de bom grado que o Carolina Panthers pensasse em recebedores. Não precisa ser nenhum grande algo – o ideal seria um slot que completasse o circo aéreo. Benjamin/Olsen são ótimos alvos em red zone. Ginn, em profundidade. Mas quando o time adversário estiver pressionando, um jogador com característica de corrida após a recepção (como Julian Edelman faz nos Patriots) seria o ideal para neutralizar a pressão adversária. Em realidade, os Panthers são uma equipe bastante sólida – mas essas duas necessidades supridas fariam com que o time fosse um favorito ainda mais forte para a Conferência Nacional. E, ainda contra imediatismos, Cam Newton continua sendo o melhor quarterback da NFL entrando na próxima temporada, não tomem o Super Bowl de maneira superestimada.

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