Ainda não fazemos a menor ideia do que acontecerá com Aaron Rodgers quando setembro chegar. São várias as possibilidades: ele pode retornar aos Packers e jogar pela equipe, ser trocado para outro time, manter sua greve ao longo da temporada ou, ainda mais extremo, anunciar sua aposentadoria da NFL, uma hipótese que não pode ser totalmente descartada.
Independente do que estiver passando na cabeça do quarterback nesse momento, essa sem dúvida será a principal história a se desenrolar nos próximos dois meses. Você viu aqui o que acontece com a folha salarial de uma equipe quando um jogador ainda sob contrato decide se aposentar, então, no texto de hoje vamos explicar quais serão as implicações financeiras para os Packers caso Rodgers decida seguir por essa via.
Briga por dinheiro vai ser gigante
Com três anos restantes no contrato de Aaron Rodgers, ao analisarmos a estrutura do acordo, percebemos que o dinheiro garantido restante no contrato do jogador é de 31,55 milhões de dólares, na seguinte estrutura:
2021: 11,5 milhões de bônus de assinatura, 2,852 milhões de bônus de reestruturação;
2022: 11,5 milhões de bônus de assinatura, 2,852 milhões de bônus de reestruturação;
2023: 2,852 milhões de bônus de reestruturação.
Como você leu no texto sobre aposentadoria, uma equipe tem a opção de pedir de volta o bônus de assinatura relativo aos anos restantes num contrato de um jogador aposentado. O bônus de reestruturação no contrato de Rodgers também se qualifica como bônus de assinatura após uma conversão feita no final da temporada de 2019, então, caso os Packers desejem, eles podem tentar recuperar todo esse dinheiro.
Mais ainda: Green Bay pode pleitear na NFL também a devolução dos 6,8 milhões de dólares de bônus que foi pago por Rodgers estar no elenco da equipe em 19 de março, relativo ao 3º dia do novo ano fiscal da liga. Ou seja: se os Packers levarem essa briga até o fim – e ganharem -, eles podem receber de volta e abrir na folha salarial quase 40 milhões de dólares nos próximos 3 anos.
Dinheiro de volta salvaria Green Bay
A questão é que, se os Packers conseguirem recuperar parte do bônus de assinatura que Rodgers recebeu, o dinheiro recuperado deixa de contar na folha salarial. Nesse momento, Green Bay é o time com a pior situação financeira para a temporada 2022, com pouco menos de 30 milhões de dólares acima do teto para o ano que vem – metade desse valor cairia no caso da devolução do bônus.





