Broncos dão chute na mediocridade ao trocar por Wilson

Após anos sofrendo com quarterbacks fracos e aceitando o limbo da NFL, franquia do Colorado deixou a covardia de lado e foi atrás de quem pode a fazer competir por coisas relevantes rapidamente

Não existe coisa pior para um time na NFL que aceitar o limbo. Quando a franquia começa a considerar aceitável brigar para ser coadjuvante e comemora uma ida a um wild card ou mesmo uma temporada positiva como se fosse um grande feito, ela está abraçando a mediocridade. Veja bem, não estou aqui dizendo que se tem que chegar na final de conferência todo ano. Entretanto, temporada positiva e wild card, para falar apenas dos exemplos citados, tem que ser parte do processo e não motivo de louros. Dali em diante, é sempre preciso dar o próximo passo.

O Denver Broncos foi pior que isso após conquistar o Super Bowl 50. Claro que repor um nome como Peyton Manning não seria tarefa fácil, mas a franquia sentou a bunda na conquista e ficou por anos vendo o crescimento dos rivais de divisão, em especial do Kansas City Chiefs. De 2016 para cá, apenas um ano com mais que 50% de aproveitamento e nenhuma ida aos playoffs. Apostas em nomes natimortos como Joe Flacco e Case Keenum eram a prova que a morosidade tomava conta da franquia. Felizmente para o torcedor, isso mudou em 08 de março de 2022.

Uma bicuda na covardia

George Paton, general manager que assumiu o posto em 2021, preferiu não arriscar em um quarterback na classe passada do Draft, o que gerou diversas críticas, visto que Justin Fields e Mac Jones estavam disponíveis. Todavia, vale lembrar que Vic Fangio, então head coach dos Broncos, era entusiasta da fórmula ultrapassada de defesa forte + jogo corrido de qualidade + quarterback mediano. Como não deu certo, – o que não era difícil de se prever, ainda mais jogando na mesma divisão de Patrick Mahomes – ele não cometeu um erro crasso, mas muito comum: tentar provar estar certo a qualquer custo.

Mandar Fangio embora foi o primeiro passo, mas Paton não se contentou. Jornalistas que cobrem o time de perto reportaram que ele veio para intertemporada com o intuito de trocar por Aaron Rodgers ou Russell Wilson. Menos de duas horas depois do primeiro renovar com o Green Bay Packers, a troca por Wilson foi anunciada. Duas escolhas de primeira rodada, duas de segunda, uma de quinta e mais Drew Lock, Noah Fant e Shelby Harris foram enviadas para o Seattle Seahawks.

Pode parecer salgado num primeiro olhar, mas é o preço que se paga por um quarterback top-7, cujo grande parte do peso contratual ficou com a equipe anterior: Wilson terá impacto de US$ 26 milhões na folha salarial dos Seahawks em 2022, valor maior que na dos Broncos, onde pesará 24[foot]Dados do Spotrac[/foot].

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