Com estádios completamente vazios ou com capacidade limitada a 20% na temporada 2020, a expectativa acabou se concretizando: o teto salarial caiu. Para os que estão começando nos termos da intertemporada e na contabilidade dos contratos da NFL, lembramos que a liga – ao contrário da MLB e da NBA – tem um teto salarial rígido para o pagamento de seus atletas[foot]Comissão técnica e instalações não entram no valor do cap, apenas o valor gasto com atletas[/foot].
Esse valor é determinado em função do lucro da liga. Ou seja, se o lucro cai, o teto cai junto. Não é surpresa que isso tenha acontecido de 2020 para 2021, portanto. Todos já estavam preparados para isso nas últimas semanas. O problema é que nem todos os times estão em situação fácil. Na realidade, há alguns que vão ter que se virar para se adequarem ao teto – que, novamente, é rígido e nenhuma franquia pode ultrapassar.
Adam Schefter reportou hoje de manhã no twitter que o teto será de 182,5 milhões de dólares. No ano passado, foi de 198,2. Ou seja, temos uma queda de mais ou menos 16 milhões – o salário médio de um wide receiver de primeira prateleira. Em termos de porcentagem, a queda significa praticamente 8% menos que os times terão como possibilidade de investir em salários.
2022 deve ter aumento significativo
Se tudo continuar num caminho certo e sendo até mesmo otimista ante o cenário da pandemia, devemos ter público nos estádios da NFL na temporada 2021. Não dá para cravar que será 100% da lotação dos estádios, até porque a população americana ainda está sendo vacinada e novas variantes do coronavírus tão pingando pra todo lado. De toda forma, é uma proteção possível dizer que haverá mais público e, por tabela, o lucro da liga (e o teto) sobem novamente.
Outro fator que com certeza vai ajudar é a possibilidade de um 17º jogo para as 32 franquias. Com ele, mais receita – a partida ainda não é certa para acontecer, mas ajudaria bastante na contabilidade da NFL. No caso, ela seria um jogo interconferência, NFC vs AFC para as 32 equipes.
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