Dak Prescott mostrando nervos de aço e mais 4 lições da semana 2

Quarterbacks dominam a semana e provam mais uma vez que são os grandes protagonistas na NFL.

Se tem uma coisa que o torcedor não pode reclamar ao fim do domingo da semana 2 da NFL é de falta de emoção. Sete jogos decididos por no máximo uma posse de bola, diversas reviravoltas e muitas emoções.

Mas, além desses elementos, tivemos um show da posição mais importante do jogo: mais do que nunca, essa é uma liga de quarterbacks e para almejar algo nela, qualquer time precisa ter um nome de qualidade atrás do center. Agora, as chorumelas que fiquem de lado e vamos logo as 5 lições da semana 2:

1- Dak Prescott merece mais respeito

O primeiro tempo do Dallas Cowboys contra o Atlanta Falcons foi uma coisa tenebrosa: 3 fumbles e um fake punt mal sucedido. Com 19 pontos de desvantagem, a chance de virada era miníma, ainda mais contra um ataque que vinha sabendo aproveitar as vantagens. Mas ai surgiu a figura de Dak Prescott. O quarterback colocou o ataque embaixo do braço e seguiu marchando, como se não importasse o placar. Foram 450 jardas aéreas e mais 3 touchdowns pelo chão, além de um brilhante controle do relógio no penúltimo drive. A virada veio em um field goal, mas ninguém pode negar que quem vai levar o funcionário da semana de Jerry Jones é Dak.

2- Henry precisa muito mais de Tannehill que o contrário 

Os números provam: a produção de Derrick Henry antes de Ryan Tannehill assumir a titularidade do Tenessee Titans era quase duas jardas a menos por tentativa de corrida. Ele só pode atingir todo potencial por ter um quarterback sólido e capaz de manter os boxes “honestos”. Mesmo assim, o running back não teve grandes performances ainda este ano. Coube a Tannehill vencer os jogos, para mostrar que a narrativa estava invertida e foi exatamente o que ele fez. Muito confiável, enfrentou um jogo duro contra o surpreendente Jacksonville Jaguars, lançou para 4 touchdowns e provou que valeu cada centavo de sua renovação contratual.

3- Não entre em uma guerra contra Josh Allen

Sabe aquele cara legal, que está de boa na festa, curtindo, mas que quando acontece uma briga se torna um animal indomável? Esse é Josh Allen, o quarterback parrudo. Ele fazia uma partida sólida contra o Miami Dolphins, sem nada de especial, até o Buffalo Bills tomar a virada no começo do último quarto. Dali então, foram duas campanhas praticamente perfeitas, completando 6 de 8 passes para 145 jardas e os 2 touchdows que garantiram uma importante vitória dentro da divisão. Não é a primeira vez que isso acontece. Portanto, para vencer Allen, não o deixe chegar perto do ringue; se ele entrar, sua vida ficará complicada.

>> Leia também a coluna de Antony Curti sobre a Semana 2: 4 Descidas: Você não pode parar Pat Mahomes, no máximo contê-lo

4- A base vem forte

Sempre que um quarterback novato se torna titular, existe a expectativa do que se tornará: por mais que tenha sido excelente nos seus tempos universitários, nada garante o sucesso na NFL. Os dois primeiros a estrearem em 2020 deixaram boas impressões, apesar das derrotas de seus times. Na quinta-feira Joe Burrow lançou mais de 60 bolas e não teve sequer uma interceptação pelo Cincinnati Bengals. Sua frieza e compostura no pocket se mostraram dignas de um veterano. Bem mais contestado, Justin Herbert fez sua primeira aparição contra ninguém menos que o Kansas City Chiefs de Patrick Mahomes. Mostrando todo seu talento no braço, ele manteve o jogo equilibrado, em que os atuais campeões só venceram na prorrogação. Nada mau jovens, nada mal. 

5- Vai ser muito difícil vencer Russell Wilson esse ano

Por mais que seja cedo para apontar favoritos em qualquer coisa, é praticamente impossível não citar Russell Wilson como um fortíssimo candidato ao prêmio de MVP. As duas primeiras semanas do quarterback do Seattle Seahawks tem sido de cair o queixo. No jogo do horário nobre deste domingo, ele dominou a secundária do New England Patriots, uma das melhores dos últimos anos. A precisão em profundidade é destaque, mas sua capacidade de estender jogadas foi fundamental, além da frieza e inteligência lendo os diversos disfarces defensivos de Bill Belichick. Se “está jogando de terno” é uma analogia para estar jogando bem, Wilson está vestindo um Versace

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