Dallas mostra que derrota para Denver foi apenas um desvio

Equipe dominou Atlanta em todas as fases do jogo nessa semana e mostrou que as performances da primeira metade da temporada são a real cara do time

Prescott

Não existe melhor termo para definir a vitória do Dallas Cowboys que confirmativa. Relativizar a forma como os comandados de Mike McCarthy venceram querendo usar a força do Atlanta Falcons é um erro crasso: mesmo contra adversários da parte debaixo da tabela – não é o caso de Atlanta, que antes da rodada estava na zona dos classificados aos playoffs – estabelecer um placar de 43 a 3 não é tarefa simples. Trata-se da NFL, onde a diferença do melhor para o pior time da temporada é muito menor que em qualquer liga.

Entretanto, mais um ponto importante precisa ser levantado: esse triunfo foi construído após uma derrota dolorida e inesperada. Na semana anterior, os Cowboys foram batidos pelo Denver Broncos e chegaram a estar tomando 30 a 0 com pouco mais de 6 minutos para o fim da partida. Muitas equipes não mostram forças depois de jogos assim e desmoronam como um castelo de cartas. Voltar forte é para aquelas que tem uma fundação sólida e mentalidade vencedora, coisas que Dallas vem mostrando.

É muito bom ter um franchise quarterback

Nunca entendi as objeções em torno do nome de Dak Prescott e a suposta dúvida se o Dallas Cowboys deveria renovar seu contrato e o pagar como um jogador da primeira prateleira da posição. Por vezes, se tem a ilusão que encontrar um quarterback é fácil, mas basta olhar para algumas franquias e se verá quão complicado é: Miami Dolphins e Chicago Bears nesse momento tentam Tua Tagovailoa e Justin Fields respectivamente, mas vários outros passaram pela função e amargaram o fracasso. Ao ter um talento como de Prescott em suas mãos, não se deixa escapar.

A grande diferença de ter um legítimo franchise quarterback como Dak é que ele faz tudo ao redor funcionar em sua melhor forma. Basta olhar para o elenco ofensivo dos Cowboys: ele é basicamente o mesmo da temporada de 2020, quando foi conduzido em sua maior parte pelo veterano Andy Dalton. Coordenador, esquema: tudo segue a mesma coisa, só a peça atrás do center que é outra. Porém, o grupo de wide receivers se tornou produtivo, Ezekiel Elliott voltou a jogar com qualidade, a linha ofensiva já não tem problemas. Já diria aquele antigo comercial de Elysbelt: não é feitiçaria, apenas um grande quarterback fazendo seu trabalho.

E pensar que em alguns momentos no passado se tentou criar a narrativa que Dak só produzia por conta do elenco de apoio. Apenas para deixar registrado: com Dalton, media de 21 pontos por jogo, sob o comando de Prescott são 33. Mais claro impossível.

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