Debate: Kaepernick ou Gabbert, quem tem que ser o titular dos 49ers em 2016?

A coluna “Debate” foi criada como uma forma de você ver dois lados da história. Por que a visão do Editor-Chefe – no caso eu, Curti – tem que ser necessariamente a única visão exposta pelo site? O embrião deste site foi criado em 2011 ainda como perfil do Orkut tendo como princípio ensejar o debate. Hoje, 5 anos depois, mais amadurecidos – assim como o esporte está no Brasil – pensamos que era hora de voltar a este espírito.

Para tanto, colocamos Debate como sendo uma das recompensas do programa de Sócios e Clube de Benefícios do ProFootball – clique aqui para saber mais sobre. Este é um programa de patronato no qual os leitores podem se associar a nós por um valor mensal e em troca, além de benefícios como camisetas, livros e ligas organizadas de fantasy, receberão cada vez mais conteúdo de qualidade na medida em que metas forem batidas. Pois bem, a meta de Debate já foi batida e a coluna chega a sua segunda edição hoje.

Mas era pouco. Originalmente pensamos em Debate como sendo uma forma de expor dois pontos de vista divergentes entre redatores do site. Agora mudamos para melhor: você dá um ponto de vista, nós damos outro. Fique ligado em nossa página do Facebook – não esqueça de deixar seu like lá – é por lá que pediremos sua opinião.

Nesta semana o assunto é polêmico e bastante interessante. Com o San Francisco 49ers não escolhendo nenhum quarterback nas três primeiras rodadas do Draft 2016 – e com a troca entre a equipe e os Broncos por Colin Kaepernick “melando” – a chance de que ou Kaepernick ou Blaine Gabbert sejam as opções principais para a titularidade do time na Semana 1 contra o Los Angeles Rams são altíssimas.

Quem Chip Kelly tem que escolher? A resposta não é fácil. Para tanto, Eduardo Miceli, redator do ProFootball, escolheu defender Gabbert. E pedimos aos leitores que opinassem em favor de Colin Kaepernick como titular. Como a adesão dos leitores foi imensa, escolhemos três comentários de vocês para publicar aqui. De maneira geral, em enquete realizada por mim no Twitter, esta foi a resposta dos leitores:

Quem está certo, quem está errado? Quer deixar sua opinião também? Mudou de ideia? Manda bala nos comentários!

Kaepernick tem que ser o titular

Por Marcio Vianna, leitor do ProFootball

Colin Kaepernick: 56 touchdowns, 26 interceptações, 9868 jardas aéreas e passer rating de 89,4.
Blaine Gabbert: 33 touchdowns, 31 interceptações, 6426 jardas aéreas, e passer rating 71,9.

Lembro-me de ouvir o seguinte comentário na transmissão da ESPN (nota do editor: fui eu que disse isso. ahaha) quando anunciado que Gabbert jogaria na semana 9 contra os Falcons: Se está ruim com com o Kaepernick, com Gabbert fica pior! Um quarterback que faz passes de olhos fechados, não é um quarterback para a NFL. Na última temporada com Colin, duas vitórias e seis derrotas. Com Gabbert, 3-5. Alguma diferença? Bem, para mim não, assim como para qualquer torcedor do Niners,

Queríamos um quarterback que nos levasse aos playoffs, não aconteceu. Quando Smith se machucou no meio da temporada, em 2012, Colin entrou e deu conta do recado. Playoffs, final da Conferência Nacional… Quem acha que o Crabtree foi segurado na end zone levanta a mão!

O rendimento do camisa 7 caiu nas temporadas seguidas? Caiu! As corridas foram priorizadas? Foram! Priorizar as corridas contribuiu para o declínio do time? Sim!

Mas e as perdas do time? Posições primordiais, tanto no ataque quanto na defesa que não foram substituídas. A saída de Harbaugh, a entrada de Tomsula e a troca de comissão técnica? Isso também não foi determinante como um todo? Após tudo isso, Gabbert fez algo diferente?

Agora com Chip Kelly, novas mudanças. Que numero veremos no pocket, 7 ou 2? Lembre-se da ultima grande alegria que você teve com nosso time! Quem estava lá? O quarterback que em sua primeira temporada como titular levou nosso time ao Super Bowl, ou o aquele que levou 40 sacks em sua primeira temporada? We need the Se7en Storm.

Por Luís Cláudio M. Oliveira, leitor e sócio do ProFootball

Colin Kaepernick tem defeitos? Sim, vários, que ficaram ressaltados em 2015, como, por exemplo, leitura regular para fraca da defesa, no audible, demora a definir a jogada facilitando o sack, não se comporta bem no pocket. Mas algumas destas deficiências ficaram mais evidentes exatamente a partir da demolição da espinha dorsal que mantinha os Niners competitivos. Sem entrar nos méritos de cada uma, retirar um treinador como Jim Harbaugh não vem sem que se pague a conta. Permitir que boa parte da linha ofensiva se vá também não ajuda muito a vida do quarterback. A falta de várias opções qualificadas de passes trava possíveis alternativas durante o jogo. Não repor as peças só piora a situação. Colocar um técnico inexperiente que ao primeiro momento vai tentar arrumar um bode expiatório para as derrotas gera uma instabilidade no elenco que torna o clima insustentável. Para completar, ano passado Jim Tonsula o prendeu a fórceps dentro do pocket. Não há como quarterbacks com seu estilo trabalharem com a frieza de um Tom Brady se não possuem talento para tal. Você não muda radicalmente o estilo de jogo de um quarterback da noite para o dia, tenta usar o que ele tem de melhor para se enquadrar ao seu sistema de jogo. Mudar playbook não é tão radical como simplesmente sinalizar que o jogador tem que se reinventar sem que tenha apoio para tal. Com esse cenário, a vida de Kaepernick não foi simples em 2015, com um prenúncio no final da temporada de 2014. Os problemas que fizeram com que o antigo titular fosse parar no banco não foram apenas fruto de deficiências em sua formação, mas maximizados por estes fatores externos.

Dito isto, o leitor deve estar pensando, por que então apostar em Kaepernick diante da sua demolição frente a fatores adversos? Vamos lá, primeiro ele tem características que encaixam no esquema de Chip Kelly, o que muda o cenário radicalmente em relação ao ano passado, como foi dito acima. Ele necessita de movimentação, coisa que o sistema de jogo de Kelly permite. Isso Kaepernick sabe fazer, é só deixa-lo circular e protege-lo minimamente, todos os atributos físicos necessários para essa movimentação estão presentes nele, como vimos em 2012 e 2013. Corre bem, consegue se livrar de marcadores com certa agilidade, visualiza espaços e rotas possíveis com clareza e não tem medo de pancada. Mas vai além disso, ele é capaz de realizar passes médios e longos em corrida lateral, tem um braço forte e quando com Harbaugh, era certeiro. Confesso que apesar de ser fã dos gênios e reconhecer que a maioria deles fica no pocket, admiro muito quarterbacks que se movimentam e criam opções. E é exatamente aí o ponto que só o próprio Kaepernick pode perceber e qualificar o seu jogo. Correr é uma opção, uma forma de congelar a defesa, ele não pode ficar até o último instante tentando visualizar brechas que permitam esse deslocamento. Pequenas movimentações podem abrir espaços para alternativas de passes, sair do pocket não implica em não lançar.

Se Kaepernick entender isso e começar a ler melhor a defesa, mudando situações via audible, talvez aí tenhamos alguém mais próximo de Cam Newton e mais distante do jogador que parou no banco e posteriormente na injury reserve. Por isso considero que Colin ainda tem gasolina para queimar, basta saber colocar o combustível certo.

Gabbert tem que ser o titular

Por Eduardo Miceli, redator do ProFootball

O debate sobre qual quarterback deve ser titular do San Francisco 49ers em 2016 passa diretamente pela capacidade de Colin Kaepernick. As virtudes e defeitos de Blaine Gabbert são, por incrível que pareça, questões secundárias: o cerne da controvérsia está sustentada se Kaepernick consegue ou não produzir em alto nível passando a bola, e se não é um “samba de uma nota só” pela sua tendência em resolver com as pernas. Sem mais delongas, vamos analisar brevemente como o camisa 7 assumiu o posto de signal caller da franquia – e se deve permanecer nesta função.

Na temporada de 2012, o San Francisco 49ers se destacava pela sua defesa. O grupo de linebackers composto por Aldon Smith, Patrick Willis, NaVorro Bowman e Ahmad Brooks era de causar inveja a qualquer outra franquia da NFL, apoiados por uma sólida dupla de safeties, Dashon Goldson e Donte Whitner. Do outro lado da bola, o ataque era liderado pelo game manager Alex Smith, que contava com Michael Crabtree, Randy Moss, Vernon Davis e Ted Ginn Jr. para receber os passes, além do trator Frank Gore no backfield – protegido por uma linha que composta por Jonathan Goodwin, Mike Iupati e Joe Stanley, entre outros. Os 49ers entravam na semana 10 na temporada com um retrospecto de seis vitórias e duas derrotas, com um elenco estelar, caminhando a passos largos para a pós-temporada.

Foi nesta semana, contra o então St. Louis Rams, que Alex Smith sofreu uma concussão e Colin Kaepernick teve a primeira chance para mostrar seu valor. Ao final da partida, 24 pontos para cada lado, e uma amostra do que o jogador poderia fazer: 66 jardas corridas e um touchdown em oito tentativas, contra 11 passes completos para 117 jardas. Deste ponto em diante na temporada, Jim Harbaugh, head coach da equipe na ocasião, optou por manter o signal caller de Nevada como titular – em oposição a Smith, primeira escolha geral dos 49ers no Draft de 2005. Mesmo com Alex Smith saudável, o técnico percebeu que tinha uma bomba no vestiário: um quarterback brilhante com as pernas, com potencial para fazer estrago no read option. Este tipo de jogada consiste, basicamente, na leitura de um defensor propositalmente não-bloqueado pelo quarterback: o signal caller mantém a bola consigo até conseguir determinar se o defensor perseguirá ele ourunning back. Caso o adversário vá atrás do running back, o quarterback fica com a bola e corre com ela (ou, em menor frequência, passa a bola para frente). Caso contrário, o signal caller solta a bola para o corredor e a equipe defensora fica com um jogador a menos para impedir os avanços terrestres.

A bomba de Jim Harbaugh teve efeito: no primeiro jogo daquela pós-temporada, contra o Green Bay Packers, Colin Kaepernick quebrou o recorde de jardas corridas por um quarterback em pós-temporada, com 181 e ainda dois touchdowns terrestres. No jogo aéreo foram 253 jardas, 17 passes completos de 31 tentados, com dois touchdowns somando uma interceptação. A imprevisibilidade do ataque do San Francisco 49ers deixou a defesa do Green Bay Packers na lona, incapaz de neutralizar as read options saídas da formação pistol – formação esta que, basicamente, é um híbrido entre a tradicional shotgun e a singleback: o quarterback se posiciona quatro jardas apenas atrás do center, ao invés das sete do shotgun, com um running back ao seu lado ou logo atrás dele. Foi a partir dessa formação que as jogadas de opção encontraram seu espaço na NFL, uma vez que há um espaço entre o defensor e os jogadores no backfield, dando tempo para a leitura pelo quarterback. Esse espaço de quatro jardas é brilhante para o propósito da jogada: o jogadores ofensivos ficam afastados o suficiente para ler o defensor, mas os defensores não tem o mesmo tempo de reação que teriam no shotgun tradicional.

A novidade ofensiva de Colin Kaepernick e uma sólida defesa levaram o San Francisco 49ers à chance de conquistar o sexto Super Bowl da sua história. Depois de bater o Atlanta Falcons no NFC Championship Game, a franquia enfrentou o Baltimore Ravens em New Orleans, e praticamente por uma jogada não conquistou o Vince Lombardi Trophy. Ao final daquele ano, Kaepernick foi alçado como o quarterback do futuro dos 49ers, e o futuro parecia promissor aos olhos de muitos fãs e analistas.

Na temporada seguinte, pelo terceiro ano consecutivo, o San Francisco 49ers chegou à decisão da conferência nacional. Com a manutenção do elenco dos dois lados da bola, a equipe teve um retrospecto de 12 vitórias e quatro derrotas. Foi esta a primeira temporada de Colin Kaepernick como titular absoluto, e com bons números: 3.197 jardas, 21 touchdowns e oito interceptações. Com as pernas, foram mais de 500 jardas e quatro touchdowns.

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Em 2014, o jogador teve um número maior de jardas aéreas mas menos touchdowns. Foram 3.369 jardas aéreas, 19 touchdowns e dez interceptações. Ainda sob a batuta de Jim Harbaugh, a equipe começou a declinar. Foram oito vitórias e oito derrotas, e muito disso se deve pela capacidade das defesas em parar o elemento surpresa do read option. A bomba que Kaepernick era em 2012 perdeu seu potencial: no nível profissional, uma novidade ofensiva pode funcionar por uma, duas temporadas. Os adversários se adaptam às novidades, aprendem a impedi-las. O ataque precisa estar em constante evolução para não serem presas fáceis para os coordenadores defensivos – a única coisa que permanece como arma perfeita é o passe para frente naquela janela onde só o recebedor pode alcançar. E lá se vão mais de 60 anos sem nenhum coordenador defensivo conseguir parar o passe perfeito. Normal: é a essência do jogo. E, afinal de contas, uma bola é mais difícil de ser marcada do que um corpo humano em movimento. Sem a mesma eficiência saindo do pistol, o brilho de Colin Kaepernick começou a diminuir.

A saída de Jim Harbaugh: a hora de mostrar ao que veio

A prova de fogo para o jogador veio em 2015. Sem o técnico – hoje chamado de “guru de quarterbacks” – que o colocara na posição de signal caller do San Francisco 49ers, Colin Kaepernick tinha que provar que era de fato um líder dentro de campo. Com a saída de peças fundamentais da equipe, era mais importante do que nunca que Kaepernick demonstrasse a maturidade e a capacidade de ser bem sucedido sem depender das suas pernas. Para infelicidade dos torcedores dos 49ers, o jogador não correspondeu. Ainda que muito se deva à falta de talento o cercando, as falhas do próprio jogador transpareceram. Para muitos analistas, a alcunha one-read quarterback, isto é, o quarterback que vê apenas a primeira opção de passe, e se ela não estiver livre ele tenta resolver com as pernas, se encaixava no camisa 7 da equipe da NFC West. As leituras eram incompletas, e a metonímia da temporada de Colin Kaepernick ocorreu na partida contra o St. Louis Rams: numa corrida na linha de três jardas dentro do próprio campo, o wide receiver se encontrava livre na lateral – livre mesmo, sem nenhum defensive back o cobrindo. Ao invés de alterar a jogada na linha de scrimmage e aproveitar a situação mais do que favorável do recebedor, Kaepernick sequer olhou para a esquerda: entregou as bolas nas mãos do running back, que deu de frente com o sólido front seven dos rivais de divisão. Se você não acredita, veja o gif.

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A falta de toque na bola também ficou evidente. Na maioria das jogadas, o quarterback lançava um torpedo muitas vezes impossível de ser recebido em determinadas rotas. Essa força toda nos lançamentos aliados à uma displicência – como na partida contra o Arizona Cardinals, no qual o jogador lançou quatro interceptações, inclusive duas retornadas para touchdown, afundaram as chances da já frágil equipe do San Francisco 49ers. Em nove partidas, foram apenas seis touchdowns, deixando de anotar passes na end zone em seis desses jogos. A temporada desastrosa se encerrou com lesões, deixando o posto de signal caller pelas partidas remanescentes para Blaine Gabbert.

Desmitificando o camisa 7

O motivo de Colin Kaepernick ainda ser considerado uma opção de qualidade na posição de quarterback se dá pelo sucesso do San Francisco 49ers em 2012 e 2013. Talvez até uma “Síndrome de Estocolmo” dos torcedores. Entretanto, as falhas do jogador que resultaram numa infeliz temporada em 2015 existem desde o primeiro momento – elas foram maquiadas por dois motivos: o brilhante elenco de apoio e a novidade da read optionpistol formation.

Se olharmos o elenco do San Francisco 49ers de 2012, salta aos olhos a quantidade de jogadores com status de Pro Bowl. Com uma defesa de elite, Colin Kaepernick tinha todo o apoio necessário do outro lado da bola para manter a franquia competitiva. Ahmad Brooks, Aldon Smith, Patrick Willis e NaVorro Bowman são provavelmente o melhor corpo de linebackers que me vem à memória desde 2010. Sem contar os talentosos jogadores de linha ofensiva, como Joe Stanley e Mike Iupati, que permitiram que Kaerpencik estabelecesse sua marca pelas corridas. A cereja no bolo é Frank Gore, uma máquina em forma de running back, cuja preocupação das defesas em pará-lo abriram todos os espaços para que o camisa 7 conquistasse as suas jardas terrestres.

O segundo motivo é a novidade do sistema ofensivo no qual Colin Kapernick despontou. Ao entrar na décima semana da temporada regular num esquema ainda desconhecido por muitas equipes da NFL, Jim Harbaugh colocou a imprevisibilidade do seu ataque nas alturas. Ninguém tinha descoberto a forma ideal de parar o read option, e ninguém tinha nenhuma gravação de Colin Kaepernick que pudesse ser utilizada para pará-lo. O então técnico do San Francisco 49ers aproveitou uma oportunidade de ouro, de utilizar algo novo sem que os adversários pudessem reagir de forma eficiente no meio da temporada. E, sejamos sinceros, quase deu certo: os 49ers ficaram a uma descida de conquistar o Super Bowl.

Em suma, as falhas demonstradas por Colin Kaepernick em 2015 sempre existiram, mas nunca foram uma questão relevante: apoiado com uma constelação de pro bowlers e inserido num ataque novo, o camisa 7 teve um sucesso que de outra maneira provavelmente não alcançaria.

A filosofia de Chip Kelly: quarterback preciso, não móvel

Agora sob o comando de Chip Kelly, o San Francisco 49ers deve abraçar a filosofia do treinador: um ataque dinâmico, sem parar entre as jogadas para cansar as defesas e as atacar desprevenidas. Para isso, Kelly precisa que seu signal caller seja capaz de acertar passes rápidos, curtos e precisos, observando as diferentes opções de acordo com o match-up dentro de campo – e é aí que o encaixe de Kaepernick vai pelo ralo. O jogador tem enorme dificuldade em colocar finesse nos seus passes; se somarmos a isso sua tendência em resolver apenas com as pernas e dificuldade em fazer a progressão das leituras, a presença do camisa 7 pode prejudicar o ataque up-tempo do ex-treinador do Philadelphia Eagles.

Portanto, Colin Kaepernick deve ser o reserva em San Francisco na temporada de 2016. Blaine Gabbert demonstrou evolução em relação aos seus anos de Jacksonville Jaguars – nos quais nunca contou com elencos de enorme qualidade em nenhum dos lados da bola – e pode ser trabalhado dentro do que pretende Chip Kelly. Apesar do alto número de interceptações, o perfil de passador propriamente dito se encaixa perfeitamente no que pretende o ex-treinador de Oregon. Além disso, Gabbert demonstrou capacidade de resolver com as pernas quando bate a necessidade. Chip Kelly precisa de um quarterback preciso, não móvel.

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