Discretamente, Browns resolvem seus problemas

Após sair de um limbo que durava mais de uma década, o Cleveland Browns começa a pensar maior para 2021. Com uma base sólida, franquia fez movimentos pontuais na free agency, mas que melhoraram muito o time.

A ressurreição do Cleveland Browns: talvez essa seja a síntese perfeita da temporada de 2020 da franquia. Depois de 18 temporadas, a equipe finalmente voltou aos playoffs. Para melhorar, ainda passou por cima do arquirrival Pittsburgh Steelers nas pós-temporada, quebrando um jejum de 26 anos sem vencer um jogo em janeiro. O torcedor entrou em êxtase e nem a derrota – nada inesperada, sejamos justos – para o Kansas City Chiefs na semifinal da AFC fez diminuir euforia. Os Browns estão de volta e isso que importa.

Dois nomes em especial são os grandes responsáveis por essa volta por cima: o head coach Kevin Stefanski e o general manager Andrew Berry, ambos chegados antes da última temporada. Jovens (nenhum sequer chegou aos 40 anos), trouxeram uma forma mais analítica de se analisar o jogo para dentro da cultura do time. Stefanski inclusive levou o prêmio de treinador do ano em 2020. Já Berry foi o responsável por montar o elenco e colocar o técnico em condições de fazer a equipe competitiva. Dá para dizer que deu muito certo.

Pontualmente, time tampa os buracos na secundária

Os principais pontos de vulnerabilidade em 2020 estiveram no lado defensivo da bola. A secundária apresentou muitos problemas, tanto no grupo de safeties quando no de cornerbacks. Cleveland acabou cedendo mais de 240 jardas aéreas de média por partida, um número ruim insatisfatório. Em números avançados, os Browns tiveram a oitava pior defesa contra o passe, pela métrica DVOA[foot]Métrica avançada de eficiência criada pelo site Football Outsiders[/foot]. Lógico que isso ligou o sinal de alerta do front office, que resolveu agir.

Espertamente, Berry atacou dois nomes que foram importantes na defesa de melhor desempenho contra o passe na temporada passada: o safety John Johnson e cornerback Troy Hill vieram do Los Angeles Rams e são adições de alto nível para secundária do time de Stefanski. Johnson inclusive era o melhor jogador de sua posição no mercado e declarou ter recebido ofertas maiores, mas ter preferido jogar nos Browns por tudo que viu da organização. Com a volta dos lesionados Greedy Williams e Grant Delpit (que nem chegou a jogar, se lesionando em sua pré-temporada como novato), esse grupo passa a ser bem respeitável. Não podemos esquecer que a unidade conta com Denzel Ward, cornerback discutivelmente top-10 da NFL.

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