Draft foi bom, mas Jets precisam capitalizar (e Wilson melhorar)

Joe Douglas continua dando aulas de como fazer um bom recrutamento e os Jets saem do Draft com quatro nomes incríveis. A equipe continua se fortalecendo bem e as expectativas para 2022 crescem.

Mais um ano, mais um ótimo Draft do New York Jets. O responsável por realizar mais um recrutamento de excelência tem nome e sobrenome: Joe Douglas. Desde que se tornou o general manager da franquia, em meados de 2019, ele acertou em cheio em todas as oportunidades e dessa vez não foi diferente.

Os Jets preencheram seus principais buracos com jogadores extremamente talentosos e que podem ser titulares desde a semana 1, sendo agressivos quando necessário para selecionarem seus alvos mais valiosos. É claro que nós só poderemos ter certeza dos acertos da classe daqui a algum tempo, mas fato é: hoje, Douglas fez um recrutamento impecável, o qual poderemos considerar, como o último ato antes de New York voltar a brigar na AFC.

Quadrado mágico 

Mesmo possuindo escolhas altas de primeira rodada, nem sempre é possível acertar em cheio. O Jacksonville Jaguars fez uma aposta duvidosa na primeira escolha geral; o Houston Texans, na #3, também fez uma escolha ousada. Os Jets, pelo contrário, deram uma aula de como selecionar o melhor talento disponível. E fizeram isso na 4ª escolha. E na 10ª. E na 26ª. E na 36ª. Quatro acertos em quatro tentativas. Nem Stephen Curry chutando de três é tão preciso assim.

A primeira delas era uma das “bolas cantadas” do Draft. Ahmad Gardner é um cornerback extremamente talentoso e que combina totalmente com o estilo defensivo de Robert Saleh. Alto e excelente na marcação individual, ele fará a famosa “ilha”, seguindo o melhor wide receiver adversário ao longo do campo, trazendo segurança à posição que a equipe não tem desde Darrelle Revis.

Como se não bastasse, Douglas ainda viu Garrett Wilson – discutivelmente, o melhor wide receiver deste Draft – chegar livre à décima escolha geral, garantindo à franquia outro titular de extrema qualidade em uma posição que também precisava de um bom reforço. Corey Davis é um sólido nome a equipe tem em Denzel Mims e Elijah Moore duas boas armas, mas ainda faltava qualidade para auxiliar no desenvolvimento de Zach Wilson.

Bom em todas as nuances da posição – do ataque vertical às quebras de rotas -, o prospecto de Ohio State chega para auxiliar Mike LaFleur a abrir ainda mais o campo para o quarterback. Reforçar o entorno do segundanista é crucial para que ele salte de patamar e a chegada de Garrett é essencial para que a parte ofensiva ganhe complexidade, somada à outra adição do Draft que comentaremos em instantes.

Quando parecia que a primeira rodada da franquia chegara ao final, Douglas viu uma oportunidade imperdível e voltou para o primeiro dia. O general manager ama Jermaine Johnson e ficou surpreso quando ele caiu para aquém do top-25. Procurando trocas para cima para selecionar o EDGE a partir do top-15, vê-lo chegar a esse ponto foi como um grande presente de Natal. Com potencial enorme, ele pode ganhar seu espaço tranquilamente ao longo do ano enquanto se desenvolve. Sob a tutela de Saleh – que fez a linha defensiva do San Francisco 49ers ser uma das melhores da liga quando esteve lá -, ele tem tudo para se transformar em uma grande arma no pass rush da equipe.

Por fim, o general manager viu outra oportunidade surgir no início do segundo dia e subiu para selecionar Breece Hall. New York não tinha um nome para liderar seu backfield e, agora, tem um excelente jovem para comandar o setor, com frescor e explosão para ser uma ótima arma ofensiva.

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