Draft: Hutchinson tem cacife para ser a primeira escolha geral?

Recentemente, o nome de Hutchinson chama mais a atenção do que seu "grande rival" na classe, Thibodeaux, inclusive sendo considerado para ser a primeira escolha geral ao fim do mês. Tantos holofotes são merecidos?

Quando criança, Aidan Hutchinson escrevia seus sonhos em um caderno. Eu não tive acesso a ele, mas tenho certeza que algumas metas eram de crianças “normais”: ter uma família, se formar – quem sabe, até plantar uma árvore e escrever um livro. No meio delas, porém, havia um objetivo em especial.

O grande sonho de Aidan era jogar na universidade de Michigan. Parece estranho, mas havia um motivo especial para tal. Seu pai, Chris Hutchinson atuara lá na década de 90. Mesmo sendo jogador por apenas um ano, o patriarca deixou seu legado e finalizou a temporada com 11 sacks. No ano passado, o filho chegou à reta final em busca de quebrar esse recorde familiar, dando um gosto ainda mais especial para seu sonho de infância.

No fim, Aidan conseguiria. Finalizou o ano com 14 sacks, terminou em segundo na votação do Heisman e solidificou seu nome no Draft 2022. Caso revisite seu caderno de sonhos, hoje, é bem provável que ele dê risada, observando quão longe ele já foi antes mesmo de sua carreira na NFL começar. É a hora de conhecer a história desse nome que despontou em 2022 e que será um dos primeiros que você ouvirá quando Roger Goodell começar a anunciar no microfone.

No topo da classe 

Rápido, inteligente, explosivo. As principais características de Hutchinson são muito claras e o colocaram no topo da posição no tocante à classe do Draft. Seu último ano na universidade foi impecável, demonstrando que possui plena capacidade de ser um EDGE disruptivo pelo time que o selecionar. Aidan será presença constante no backfield – também combatendo o jogo terrestre, uma de suas principais qualidades – e, se bem moldado, se tornará um atleta ainda mais qualificado, com teto para ser o líder de uma grande defesa.

Evidentemente, com sua ascensão, as comparações com Kayvon Thibodeaux começaram a surgir. O produto de Oregon era o “benchmark” da classe, destacando-se como o pass rusher mais talentoso e que com certeza sairia no top-5 do recrutamento. A ascensão de Hutchinson, todavia, foi acompanhada pela estranha queda de Thibodeaux em algumas cotações; Aidan, inclusive, começou a ser considerado como o mais qualificado da classe, sendo cogitado para, inclusive, ser a primeira escolha geral do Draft.

Se antes não havia chances de comparação entre eles, hoje elas são bem mais próximas. Obviamente, haverá preferências pessoas envolvidas, mas isso não é demérito para nenhum deles. O que interessa para Hutchinson é que sua cotação, merecidamente, subiu demais. Seu talento o fez se tornar visado e, hoje, há grandes chances de que ele seja selecionado dentro do top-3 no próximo Draft. Sair do top-5 já é improvável.

A posição de EDGE cresceu muito de importância nos últimos anos, sendo que um nome de qualidade vem sendo cada vez mais essencial para estabelecer uma sólida defesa – afinal, é na ponta que se localiza o homem que mais infernizará a vida do quarterback adversário. Hutchinson tem o teto para ser esse nome, com talento diferenciado e times à espreita para abusar de seu talento.

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