Com a escolha número 4 no próximo Draft, muito se especulava sobre a possibilidade do Atlanta Falcons de selecionar seu novo quarterback. Afinal de contas, raramente a franquia se coloca numa posição tão boa para escolher um jogador da função. Outro ponto relevante é que Matt Ryan já não é mais nenhum garoto: com 36 anos, começa a entrar naquele ponto da carreira em que declínio se acentua, com as performances baixando de nível. Seu contrato era de saída razoavelmente tranquila ao fim de 2021: isso possibilitaria que o escolhido neste Draft se tornasse titular no próximo ano.
Tudo isso foi por água abaixo. No último dia 16, os Falcons reestruturam o contrato de Ryan convertendo US$ 21 milhões do seu salário deste ano em bônus de assinatura, que acabam sendo distribuídos pelos próximos anos de contrato. Com isso, Atlanta abriu US$ 14 milhões na sua apertada folha de 2021, mas com isso praticamente deu adeus as chances de trocar ou cortar seu quarterback em 2022: seu dead cap será de mais de US$ 40 milhões. Foi um movimento necessário, mas que tira da equipe a possibilidade de garantir seu futuro em ótimas condições. Os Falcons passam a ser sérios candidatos a trocar sua escolha para baixo e acumular capital de Draft.
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