Ingram, Jones, Pierre-Paul, Short: a franchise tag mostra a importância do pass rush

É praticamente certo que os times que precisam de pass rushers terão que procurar um pelo Draft. A free agency tinha nomes de peso eventualmente chegando ao mercado – mas os quatro principais já receberam a franchise tag e muito provavelmente não sairão de seus times atuais.

Ron Rivera já tinha falado para quem quiser que o time colocaria a tag em Kawann Short, a âncora da linha defensiva do Carolina Panthers. Bruce Arians disse o mesmo sobre Chandler Jones em Arizona. Dito e feito: ambos foram os dois primeiros jogadores a receberem a tag neste mês.

Na sequência, os Giants não chegaram a um acordo com Jason Pierre-Paul e optaram por colocar a franchise tag no defensive end – o qual liderava os Giants em sacks até machucar a virilha no ano passado. No caso dele, trabalhar em um contrato longo é um pouco mais complicado que os outros exemplos neste texto. Jason não é mais nenhum garoto numa posição onde a explosão atlética é uma virtude necessária.

Na noite de segunda, mais um jogador responsável por pressionar o quarterback adversário recebe a tag. Melvin Ingram fica em San Die… Los Angeles por pelo menos um ano – ou mais, caso as partes cheguem a um acordo até 15 de julho. A bagatela é semelhante aos seus pares: 14,29 milhões de dólares. Caso tivesse chegado ao mercado, seu valor seria semelhante ao de Oliver Vernon – o qual, no ano passado, capitalizou na free agency.

Com todas essas tags em pass rushers, sobra quem no mercado de free agents? Nick Perry? Pois é. A sorte das franquias carentes na posição é que a classe do Draft 2017 é talentosa. Jonathan Allen, Solomon Thomas, eu poderia divagar por alguns minutos sobre os futuros calouros.

É cada vez mais notório que o jogador mais importante da defesa não é mais o inside linebacker. Passamos da era dos Brian Urlachers e dos Ray Lewis para a era dos J.J. Watt, dos Khalil Mack, dos Von Miller. Na medida em que o jogo ficou cada vez mais aéreo no lado ofensivo da bola – e, por consequência, menos terrestre – a importância de cortar o mal pela raiz com o hit, o sack e o hurry ficou maior. E como a oferta e demanda rege o mercado na NFL tanto quanto em outros aspectos da microeconomia, o preço dos pass rushers aumentou.

E a franchise tag é o exemplo perfeito disso. Originalmente criada para evitar que Dan Marino saísse dos Dolphins ou que John Elway saísse dos Broncos, hoje ela é utilizada majoritariamente para que os espelhos dos quarterbacks fiquem onde estão. Pelo menos por um ano.

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