Mahomes também sangra e mais 4 lições da semana 5

Derrota do atual campeão, retorno triunfal de um quarterback e muito mais nas lições da semana da NFL

Depois de mais uma semana confusa, com alguns casos de COVID-19 aparecendo e em especial, os problemas por conta da quebra de protocolo do Tennessee Titans, a NFL teve que reorganizar o calendário e alguns jogos saíram dessa semana, como o confronto entre New England Patriots e Denver Broncos. Deixando as confusões de lado, os jogos que aconteceram trouxeram uma semana muito divertida, cheia de momentos improváveis e muito equilíbrio. Dito tudo isso, separei as 5 lições mais valiosas da semana 5.

1. Mahomes também sangra

Se você assistiu “O Predador”, se lembrará da célebre frase do personagem de Arnold Schwarzenegger: “Se ele sangra, podemos matá-lo!”. O protagonista se referia ao monstro, que até o momento todos acreditar ser invencível. Pois o Las Vegas Raiders mostrou nesse domingo que Mahomes sangra – portanto, é vencível.

Desde a temporada passada, ele parecia sempre encontrar uma maneira de vencer, mas Jon Gruden entendeu que a linha ofensiva estava enfraquecida, mandando muita pressão e fazendo o quarterback ficar desconfortável. Além disso, teve coragem para arriscar em profundidade e em nenhum momento se intimidou com o tiroteio de pontos. Mahomes sangra, e Gruden acertou bem na artéria.

2. Alex Smith, o Wolverine da NFL

Para você que não é familiarizado com o universo Marvel, Wolverine é um herói praticamente inquebrável: ao passar por uma experiência, ele teve um metal fictício chamado Adamantium, que é indestrutível.

Longe de a referência ser a tudo que Alex Smith teve colocado em seu corpo, pois seu Adamantium está na mente. Após passar por uma lesão tenebrosa, que quase lhe fez perder a perna e lhe forçou a um período de recuperação duríssimo, lá estava ele no banco no jogo de Washington contra o Los Angeles Rams. Quando chamado, entrou e foi sackado 6 vezes. Levantou queda após queda e seguiu em frente. Bem-vindo de volta, Alex.

3. É hora de começar a prestar atenção no Carolina Panthers

Se ninguém esperava muito do Carolina Panthers ao começo da temporada, as duas primeiras partidas basicamente confirmavam as expectativas: derrotas sem a defesa conseguir ser efetiva e, para piorar, a estrela do time, o running back Christian McCaffrey, sofreu uma lesão que o fará perder grande parte da temporada.

Só que, desde lá, são três vitórias que colocam a equipe na briga por playoffs. O head coach Matt Rhule tem dado uma identidade ao ataque e Teddy Bridgewater é um quarterback sólido até agora. Se mantiver a pegada, com jovens como Brian Burns evoluindo, esse time pode almejar coisas maiores.

4. Ok, o sinal amarelo está ligado em San Francisco

Até esse domingo, a temporada trepidante do San Francisco 49ers tinha alguns pontos que a explicavam: lesões – inclusive do quarterback Jimmy Garoppolo -, adaptação dos novatos ao sistema, etc. Parecia não ser mais que uma irregularidade de começo de ano, como acontece com tantos os times. Porém, depois da derrota para o Miami Dolphins, o sinal amarelo está ligado e mudanças precisam acontecer, sob pena da temporada naufragar de uma vez.

O ataque teve uma performance lastimável, com Garoppolo sendo substituído por C.J. Beathard após duas interceptações. Sem tirar os méritos dos Dolphins, mas a defesa não pode tomar mais de 340 jardas aéreas de Ryan Fitzpatrick. Os 49ers tem pela frente agora o Los Angeles Rams e uma segunda derrota na divisão – perderam para o Arizona Cardinals no início da temporada – pode cobrar um preço muito alto.

5. O front do Pittsburgh Steelers é uma máquina de moer quarterbacks

Não que a linha ofensiva do Philadelphia Eagles seja um primor, longe disso, no entanto, a forma como o Pittsburgh Steelers chegou no quarterback Carson Wentz só comprovou que o melhor pass rush da liga está lá. Foram 5 sacks, mantendo a média das três primeiras partidas, além de 11 hits. São mais de 70 pressões em apenas quatro rodadas, um número assustador.

Claro que por vezes essa agressividade e as constantes blitzes são usados contra equipe, mas a comissão técnica parece disposta a correr o risco e aceitar o ônus em troca do bônus. Se mantiver essa forma, as chances de o time vencer a divisão aumentam bastante.

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