A relação entre Amari Cooper e Dallas Cowboys parece estar vivendo seus dias finais. Os sinais começaram em janeiro, com fortes críticas de Jerry Jones, dono da equipe, após a eliminação para o San Francisco 49ers – e se reforçaram durante o Combine com Stephen Jones se recusando a garantir que o wide receiver estará no elenco para a temporada 2022.
Ainda que Cooper comece a próxima temporada com apenas 28 anos, seu valor dentro da franquia diminuiu bastante em 2021 por razões diferentes. Por mais talentoso que seja, é hora de Dallas maximizar seu valor de troca – e, de quebra, resolver o problema financeiro que a equipe enfrenta antes da free agency.
Importância de Cooper foi bastante reduzida
Antes de mais nada, o talento e a qualidade de Amari Cooper são indiscutíveis. Ele é um dos melhores route runners de toda a liga, conquistando separação com facilidade e com um baixo número de drops desde que chegou ao Dallas Cowboys, e ainda distante dos 30, Cooper ainda tem uns bons anos em sua carreira.
Só que esse talento não está sendo totalmente maximizado em Dallas. No último ano, a importância de Cooper no ataque da equipe foi bem reduzida – você esperaria que ele fosse a principal peça do super grupo de recebedores baseado no salário que ele recebe, porém foi CeeDee Lamb quem operou como WR1. 865 jardas e 5 touchdowns não são números de um jogador que vai custar 22 milhões na folha salarial da próxima temporada.
Já que falamos de números, eles provam como o papel do recebedor no ataque foi menor. Seus números de jardas por jogo (57.7), recepções por jogo (4.5) e jardas por alvo (8.3) foram os piores desde que chegou a Dallas. Não há dúvidas de que foi uma temporada abaixo das expectativas pra um jogador desse calibre.
Nesse momento, os Cowboys precisam limpar 21 milhões de dólares da sua folha salarial[foot]Spotrac[/foot] antes mesmo de pensar em qualquer movimentação ou renovação quando a free agency abrir no dia 16. Apenas a troca de Cooper já liberaria 16 milhões, aliviando bastante o teto salarial.
